segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia do Catequista

Neste Domingo (29-08), celebramos o DIA DO CATEQUISTA!
FOI UM DIA BASTANTE FESTIVO!
Tivemos a Primeira Eucaristia de crianças e adolescentes na Capelinha da Conceição.
Depois uma turma de adultos receberam a Primeira Comunhão.
Celebramos com o grupo de Catequistas a Santa Missa!
Renovamos o nosso compromisso e nos colocamos em estado permanente de missão.
No Centro de Convenções Pe Mathias, encerramos o nosso dia com uma gostosa confraternização.

E nós CATEQUISTAS iremos nos encontrar no próximo domingo (dia 05) para a Primeira Romaria dos Catequistas do regional Centro Oeste, em Trindade.
Vai ser bom de mais!
PARABENS CATEQUISTAS PELA SUA LINDA MISSÃO!




Acolhem, admiram, rejeitam e condenam

Leitura Orante Lc 4,16-30

Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde está escrito assim: "O Senhor me deu o seu Espírito.
Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos,
dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo."
Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele começou a falar. Ele disse:
- Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir.
Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam:
- Ele não é o filho de José?
Então Jesus disse:
- Sem dúvida vocês vão repetir para mim o ditado: "Médico, cure-se a você mesmo." E também vão dizer: "Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade."
E continuou:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande fome em toda aquela terra. Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado. Só Naamã, o sírio, foi curado.
Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora.
Vem libertar os oprimidos

Nesta narrativa de Lucas podemos ver dois temas fundamentais, que estarão presentes ao longo de seu Evangelho. Primeiro, a caracterização do ministério de Jesus, como sendo aquele que vem libertar os aprisionados e oprimidos e trazer a luz que remove as ilusões e seduções do mundo dos poderosos, e que ilumina o caminho da vida no encontro com o Pai. Em segundo lugar, fica caracterizado o clima de rejeição e perseguição da parte dos judeus de Israel, que acompanhará Jesus ao longo de seu ministério, culminando com sua morte na cruz.

sábado, 28 de agosto de 2010

"Investir" nos dons de Deus


Leitura Orante

Mt 25,14-30

Jesus continuou:
- O Reino do Céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Ele chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu quinhentas moedas de ouro; ao segundo deu duzentas; e ao terceiro deu cem. Então foi viajar. O empregado que tinha recebido quinhentas moedas saiu logo, fez negócios com o dinheiro e conseguiu outras quinhentas. Do mesmo modo, o que havia recebido duzentas moedas conseguiu outras duzentas. Mas o que tinha recebido cem moedas saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro do patrão.
- Depois de muito tempo, o patrão voltou e fez um acerto de contas com eles. O empregado que havia recebido quinhentas moedas chegou e entregou mais quinhentas, dizendo: "O senhor me deu quinhentas moedas. Veja! Aqui estão mais quinhentas que consegui ganhar."
- "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
- Então o empregado que havia recebido duzentas moedas chegou e disse: "O senhor me deu duzentas moedas. Veja! Aqui estão mais duzentas que consegui ganhar."
- "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
- Aí o empregado que havia recebido cem moedas chegou e disse: "Eu sei que o senhor é um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aqui está o seu dinheiro."
- "Empregado mau e preguiçoso!", disse o patrão. "Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco, e, quando eu voltasse, o receberia com juros."
- Depois virou-se para os outros empregados e disse: "Tirem dele o dinheiro e dêem ao que tem mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero."

Dons a serviço da comunidade

Mateus apresenta aqui mais uma narrativa parabólica com traços típicos da sociedade oportunista e excludente de mercado e lucro. A sede de lucro do senhor, a prontidão aduladora dos dois primeiros servos e a seletividade excludente e vexatória do senhor em relação ao terceiro e tímido servo, não são nada edificantes. Estes traços, que não condizem com a proposta de Jesus, sugerem que estamos diante de uma ironia sobre a sociedade opressora.
Tradicionalmente a parábola é vista como sendo um convite aos discípulos a não serem tímidos ou omissos e colocarem seus dons a serviço da comunidade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lâmpadas acesas para a con-vocação


Leitura Orante Mt 25,1-13

Jesus disse:
- Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas. As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
- À meia-noite se ouviu este grito: "O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!"
- Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. Aí as moças sem juízo disseram às outras: "Dêem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando."
- "De jeito nenhum", responderam as moças ajuizadas. "O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!"
- Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
- Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: "Senhor, senhor, nos deixe entrar!"
- O noivo respondeu: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!"
E Jesus terminou, dizendo:
- Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.

Vigilância é estar atento

Algumas parábolas transmitidas pelos evangelistas não são modelares em seu todo. Assim acontece com aquele administrador que adultera os débitos de seu patrão para ficar bem com os devedores (cf. 5 nov.). Ou o rei que convidou para um banquete e acabou mandando destruir aqueles que não se interessaram em vir (cf. 19 ago.). Nesta parábola das moças com as lamparinas, as previdentes não são exemplares por sua falta de solidariedade. Nesta parábola vigora o tema da vigilância. A vigilância significa estar atento às carências e aos sofrimentos daqueles que nos cercam e nos solidarizarmos com eles. Na partilha e no serviço aos empobrecidos e excluídos estamos em comunhão com o próprio Jesus.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encontro dos Crismandos

No domingo ( 22-08) tivemos mais uma tarde de formação e espiritualidade, com os nossos
jovens crismando.Com a presença do nosso bispo Dom Carmelo Scampa, tivemos a participação expressiva dos jovens da nossa comunidade. O encontro foi bastante dinâmico. Fizemos uma alegre gincana, um delicioso lanche e encerramos tudo com a celebração da Santa Missa.

Obrigado Dom Carmelo pela presença e pelas orações!

Parabéns a todos pela participação!

Parabéns aos Catequistas pela organização!

E desde já deixamos o convite para a CRISMA, aqui em Anicuns, no dia 17 de outubro!


Escola Bíblica Paroquial

Nesta quarta-feira( 25-08) demos início a II Etapa da Escola Bíblica. Com a presença de 122 participantes e com bastante entusiasmo iniciaram os estudos. Estamos estudando o Novo Testamento especificamente o Evangelho de Marcos. Caso você tenha interesse em fazer parte dos grupos, ou da quarta ou sábado, procure a Secretaria Paroquial.


Google Católico

Conheça o mais novo site de buscas da internet especializado em sites católicos. Agora você poderá fazer as suas pesquisas de uma forma muito mais rápida e eficiente.

Algumas vantagens do novo sistema são:

  • Mecanismo de busca baseado no Google
    O Google dispensa comentários. É atualmente o melhor sistema de buscas da internet e é usado como base para ohttp://www.googlecatolico.com.br
  • Buscas segmentadas
    O que isso significa? Isso significa que além de ter toda a eficiência que só o Google pode lhe oferecer, você ainda tem a certeza de que as suas pesquisas estão sendo feitas exclusivamente em sites Católicos, aumentando dessa forma as suas chances de encontrar o assunto em questão.

Pois bem, faça um teste e veja os resultados

Acesse: http://www.googlecatolico.com.br

Vigiar para ser fiel

Leitura Orante
Mt 24,42-51

Fiquem vigiando, pois vocês não sabem em que dia vai chegar o seu Senhor. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse quando ia chegar o ladrão, ficaria vigiando e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando.
Jesus disse ainda:
- Sabemos que é o empregado fiel e inteligente que o patrão encarrega de tomar conta dos outros empregados, para dar a eles os mantimentos no tempo certo. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas, se o empregado for mau, pensará assim: "O meu patrão está demorando muito para voltar." Então começará a bater nos seus companheiros, e a comer, e a beber com os bêbados. E o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os hipócritas vão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.

Vigiai e orai

Temos aqui duas parábolas sobre a necessidade de vigiar, na espera dos últimos tempos (escatologia). A advertência inicial "vigiai" também é dirigida por Jesus aos discípulos na sua oração no Monte das Oliveiras, na eminência de sua prisão, por três vezes, com a conclusiva: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação". Como o dono da casa que não quer que seus bens sejam tomados pelo ladrão, os discípulos também devem vigiar continuamente para que sua vida não seja tomada pelos poderosos deste mundo, na ambição do dinheiro. Mas em que consiste a vigilância? A parábola seguinte o esclarece. O discípulo deve agir como o servo prudente. A proposta é assumir o serviço aos mais carentes como realização pessoal e partilha da vida. É a prática do amor solidário, não apenas em vista de um bem futuro, mas na comunhão de vida eterna com o próprio Jesus presente, hoje, entre os irmãos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fariseus, hipócritas, sem transparência

Leitura Orante Mt 23,27-32

- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês são como túmulos pintados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de podridão. Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fazem túmulos bonitos para os profetas e enfeitam os monumentos das pessoas que viveram de modo correto. E dizem: "Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos antepassados, não teríamos feito o que eles fizeram, não teríamos matado os profetas." Assim vocês confirmam que são descendentes daqueles que mataram os profetas. Portanto, vão e terminem o que eles começaram!

Verdadeira compreensão do Deus de amor

Temos aqui os dois últimos "Ai de vós [.]", dos sete que Mateus reúne neste capítulo 23. Nas grandes festas, os sepulcros eram caiados, não só para melhorar suas aparências, mas também para serem destacados em vista de evitar algum contato involuntário de alguém que, assim, se tornaria impuro. A comparação entre os fariseus e os sepulcros caiados tem duplo sentido. A aparência honrada e justa destes fariseus não correspondia ao seu interior, cheio de injustiça e discriminação. E, também, a doutrina que emanava de seus corações era um foco de contaminação que desviava os fiéis da verdadeira compreensão do Deus de amor. Eram hipócritas em aparentar santidade e falar em nome de Deus impondo uma Lei que discrimina e oprime, deixando de lado o mandamento do amor, que acolhe e promove a vida sem exclusões. hipócritas, também, em renderem homenagens aos profetas assassinados pelos seus antepassados e promoverem a morte de Jesus, completando a medida de seus pais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os discípulos encontram Jesus

Leitura Orante
Jo 1,45-51

Filipe foi procurar Natanael e disse:
- Achamos aquele a respeito de quem Moisés escreveu no Livro da Lei e sobre quem os profetas também escreveram. É Jesus, filho de José, da cidade de Nazaré.
Natanael perguntou:
- E será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré?
- Venha ver! - respondeu Filipe.
Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele:
- Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.
Então Natanael perguntou a Jesus:
- De onde o senhor me conhece?
Jesus respondeu:
- Antes que Filipe chamasse você, eu já tinha visto você sentado debaixo daquela figueira.
Então Natanael exclamou:
- Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel!
Jesus respondeu:
- Você crê em mim só porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

O Filho de Deus

Bartolomeu é mencionado apenas uma vez, na lista dos Doze apóstolos, nos sinóticos. A tradição identifica-o com Natanael, mencionado no Evangelho de João. Natanael, que não fora discípulo de João Batista, não tem ideia da ruptura deste com as instituições religiosas de Israel, a qual é confirmada por Jesus em seu ministério. Ele aguardava o messias Filho de Deus, rei de Israel. O título "Filho de Deus" tem dupla interpretação: título de realeza, comum nos reinos e impérios, e título específico de Jesus, enquanto presença divina, amorosa, encarnada. Natanael o usa no primeiro sentido. Jesus insinua que sua realidade é outra: por ele, o Filho do homem, serão abertas as portas do céu aos humanos. Ele vem realizar o projeto de Deus, que é levar o humano à plenitude pela sua inserção no amor divino.