sábado, 27 de fevereiro de 2010

O "sede perfeitos como o Pai"





Mt 5,43-48 - Amar como Jesus


Leitura Orante


Mt 5,43-48

- Vocês ouviram o que foi dito: "Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos." Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.

Comentário do Evangelho

O preceito do amor indiscriminado, incluindo os inimigos, é encontrado também em Lucas. Mateus apresenta este preceito com o objetivo de orientar as comunidades abaladas, por serem vistas como inimigas por judeus e gentios. A necessidade da prática imediata do amor significava participar da perfeição do Pai celeste. O amor do Pai tem conotação universal e sem limites. Não há discriminação no dom de seu amor. Pela comum filiação divina, devemos viver a fraternidade e a conaturalidade com o Pai. É esta atitude de amor indiscriminado que dá o caráter missionário às comunidades. Assim, elas estão abertas para acolher qualquer pessoa, mesmo dentre aquelas que se posicionam como inimigos, as quais se sensibilizarão com esta manifestação de amor. O "sede perfeitos como o Pai celeste é perfeito" é a grande síntese. Ela opõe-se à multiplicidade de preceitos e observâncias santificadoras do Judaísmo. A perfeição do Pai consiste na sua misericórdia. Estamos vivendo o tempo propício para a prática da misericórdia, vivendo em comunhão de amor com o Pai.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mais do que a Lei, amar

Leitura orante

Mt 5,20-26

Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus.
- Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: "Não mate. Quem matar será julgado." Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: "Você não vale nada" será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
- Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.

Comentário do Evangelho

A lei só tem sentido se contribuir com a vida

Mateus inicia uma série de seis antíteses, contrapondo a doutrina tradicional dos escribas e fariseus ao ensinamento de Jesus. "Ouvistes o que foi dito [.]. Eu porém vos digo [.]". Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do Judaísmo. Ele vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem sentido se contribuir para o desabrochar da vida. Jesus não propõe uma doutrina, mas ensina a prática restauradora da vida. O texto de Mateus, embora inovador, mantém resquícios da doutrina antiga: o tribunal, o sinédrio, o fogo do inferno. O preceito "não matarás" é superado pela disposição a promover a vida plena para todos, principalmente os mais carentes e necessitados.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pedir a participação no seu Reino

Leitura Orante

Mt 7,7-12

- Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Por acaso algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra ao seu filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando ele pede um peixe? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!
- Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas.

Comentário do Evangelho

No conjunto do Sermão da Montanha, em Mateus, encontramos estas sentenças estimulantes à oração, concluindo com a "regra de ouro". O pedir, o procurar e o bater não ficarão sem retorno! A certeza do atendimento é reforçada pela repetição do texto. Não se trata de pedidos supérfluos e de respostas mágicas. O Pai-Nosso, a oração por excelência, já contém os pedidos que nos comprometem e nos integram na dinâmica do Reino. Segue-se uma comparação entre os homens e o Pai. Com um contraste radical, os homens, frágeis e imperfeitos, diante de Deus são qualificados de "maus". O alimento (pão e peixe), símbolo da vida e do bem a ser partilhado, são as coisas boas e serão partilhadas por Jesus na montanha. Os homens atendem aos pedidos dos filhos por coisas boas. Com muito mais certeza, o Pai do Céu atenderá, com suas coisas boas, a quem lhe pedir: a participação no seu Reino.
A "regra de ouro", fazer aos outros o que desejamos que seja feito a nós, é um patrimônio comum da cultura antiga. Jesus a consagra como sendo a prática fundamental do Reino, e nela se resumem a Lei e os Profetas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O maior sinal: Deus nos ama

Lc 11,29-32

Quando a multidão se ajuntou em volta de Jesus, ele começou a falar e disse o seguinte:
- Como as pessoas de hoje são más! Pedem um milagre como sinal de aprovação de Deus, mas nenhum sinal lhes será dado, a não ser o milagre de Jonas. Assim como o profeta Jonas foi um sinal para os moradores da cidade de Nínive, assim também o Filho do Homem será um sinal para a gente de hoje. No Dia do Juízo a rainha de Sabá vai se levantar e acusar vocês, pois ela veio de muito longe para ouvir os sábios ensinamentos de Salomão. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Salomão. No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês porque, quando ouviram a mensagem de Jonas, eles se arrependeram dos seus pecados. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas.

Comentário do Evangelho

Deus é todo amoroso

Com a expressão "geração perversa", Jesus se refere aos escribas e fariseus que lhe pedem um sinal, como se vê nas narrativas paralelas de Marcos e Lucas. Sua perversidade está em permanecerem insensíveis diante dos sinais de amor que Jesus manifesta para com todos, enquanto as multidões carentes e excluídas reconhecem este amor. O Primeiro Testamento é marcado por diversos sinais ou maravilhas do poder do Senhor, em um contexto de intimidação e destruição dos povos vizinhos, considerados inimigos. Jesus vem revelar a verdadeira face de Deus. Se na criação Deus é todo-poderoso, em sua relação com homens e mulheres ele é todo amoroso. Já Maria, em seu cântico, havia afirmado que a maravilha de Deus era, por excelência, a sua concepção do Filho de Deus, fruto do amor. E toda a vida de Jesus oi a revelação do Pai, que é amor. Os sinais da presença de Deus são os atos de amor. Os discípulos que vivem o amor permanecem em Deus e são sinais para o mundo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um Pai e muitos irmãos


Leitura Orante

Mt 6,7-15

- Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. Portanto, orem assim:
"Pai nosso, que estás no céu,
que todos reconheçam
que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra
como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas
como também nós perdoamos
as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados,
mas livra-nos do mal.
[Pois teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!]"
- Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.

Comentário do Evangelho

Partilha do pão e perdão

Deus criou o mundo, o homem e a mulher, por transbordamento de amor e vida. Deus é amor, e é próprio do amor comunicar-se. A vontade de Deus é a comunicação do amor que gera vida. A união de vontade com o Pai, que buscamos nesta Quaresma, tem o lugar central na oração de Jesus, a nós transmitida.
Na oração, em diálogo com o Pai, nos dispomos à união com sua vontade. É a vontade realizada por Jesus que veio para que todos tenham vida. Pela oração nos comprometemos com a partilha do pão e com o perdão, que aproximam as pessoas, consolidam os laços fraternos e geram vida. Comprometidos com o projeto de Deus, o Pai vela por nós e nos livra das tentações do Maligno. Estas tentações, em sua dimensão mais ampla, são as seduções do mundo neoliberal de mercado, que cria ilusões convidando à busca do enriquecimento e do sucesso individual, tornando os corações estéreis e indiferentes aos irmãos pobres e excluídos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quem dizem vocês que eu sou? - pergunta Jesus


Leitura Orante

Mt 16,13-19

Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu

Comentário do Evangelho

A missão de Jesus é centrada no amor

Este episódio, em que Pedro professa sua fé em Jesus, ocupa um lugar central nas narrativas dos Evangelhos sinóticos. É um momento no auge do ministério de Jesus, quando se inicia a caminhada para Jerusalém. Prevendo o desfecho violento na capital do Judaísmo, Jesus procura esclarecer os discípulos a fim de que não se confundam quanto à sua identidade. A sua missão não é a glória do poder (messias), mas sim o amor até o fim. Mateus modifica a narrativa original de Marcos e também adotada por Lucas. Nestes, Jesus censura Pedro por identificá-lo com o messias ("cristo", em grego). Mateus, ao contrário, introduz o elogio a Pedro. Este é destacado como receptáculo de uma revelação divina, o que o constitui base da Igreja e possuidor das chaves do Reino dos Céus. O texto exprime a profissão de fé de uma greja que começa a se estruturar, na década de oitenta.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Jesus chama os pecadores

Leitura Orante

Lc 5,27-32

Depois disso Jesus saiu e viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:
- Venha comigo.
Levi se levantou, deixou tudo e seguiu Jesus. Então Levi fez para Jesus uma grande festa na sua casa. Havia ali muitos cobradores de impostos, e outras pessoas estavam sentadas com eles. Os fariseus e os mestres da Lei, que eram do partido dos fariseus, ficaram zangados com os discípulos de Jesus e perguntaram:
- Por que vocês comem e bebem com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus respondeu:
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de que se arrependam dos seus pecados.

Comentário do Evangelho

Um publicano é chamado por Jesus

Levi (Mateus, no Evangelho de Mateus) é um publicano chamado por Jesus a participar de seu ministério. É um excluído pelo sistema e seu nome está incluído na lista dos Doze apóstolos. Lucas, no seu Evangelho, apresenta, com exclusividade, duas outras cenas com publicanos: o encontro com Zaqueu e o exemplo do publicano em oração. São desafios à postura dos fariseus. Depois da narrativa da cura de um paralítico,que tem como aspecto central o perdão dos pecados proclamado por Jesus, Lucas apresenta esta narrativa em que os pecadore são acolhidos tanto como parceiros do ministério de Jesus, como em uma refeição, com amizade e alegria. Lucas destaca que Levi abandonou tudo para seguir Jesus. O grande banquete que dá indica sua disposição à partilha convidando à sua mesa um grande número de excluídos. Os fariseus e os escribas se escandalizam com esta prática de Jesus. Os excluídos pelo sistema do Templo são mais sensíveis aos apelos de Deus do que os piedosos incluídos e autojustificados por sua prática legalista e ritual.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CARNAVAL CATÓLICO

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, a Igreja Católica promoveu uma noite de louvor e de bastante alegria. Todos os participantes viveram momentos intensos de orações, músicas e confraternização.

Agradecemos a Paróquia por proporcionar momentos como estes.


Jejum de um coração arrependido


Leitura Orante

Mt 9,14-15

Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam?
Jesus respondeu:
- Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!


Comentário do Evangelho

Um novo tempo

Os discípulos de João Batista questionam Jesus e seus discípulos sobre a não observância do jejum. Estes discípulos de João seguem a mesma prática de observância dos fariseus, os quais se vangloriavam de seguir a tradição de jejuar duas vezes por semana. Esta narrativa exprime as dificuldades resultantes do fato de que grupos de discípulos de João não se inseriram nas comunidades do movimento de Jesus. João Batista não pretendeu formar seguidores em torno de tais práticas de penitência. Foi até duro com os fariseus observantes, chamando-os de "raça de víboras". O essencial para João era a conversão à prática da justiça. Seguindo uma tendência que se vê com frequência, seus discípulos se apegaram às observâncias religiosas regredindo às práticas dos fariseus.
A afirmação final: "Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então jejuarão" pode indicar uma referência do evangelista em vista da retomada da observância do jejum, também por parte dos discípulos judeo-cristãos, depois da crucifixão de Jesus. Jesus afirma que sua presença, como que um noivo que se alegra com seus convidados para o casamento, significa um novo tempo em que todos são convidados para a comunhão de vida eterna com o Pai. É tempo de alegria geral. É a festa da vida que estava esmagada e sofrida e que é resgatada por Jesus.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Jesus fala da sua morte e da sua ressurreição

Lc 9,22-25

E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
Depois disse a todos:
- Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído?

Comentário do Evangelho

Jesus resgata a vida

A necessidade do sofrimento é um destaque na tradicional espiritualidade da salvação, com a afirmação de que Deus quer o sofrimento redentor. Tal concepção não corresponde à realidade do Deus de amor.
Contudo, serve para encobrir a responsabilidade dos poderosos que, movidos por sua ambição, geram os maiores sofrimentos para o povo. hoje, com o amadurecimento da consciência humana, compreende-se bem que Deus, perfeição do amor de pai e mãe, não deseja nenhum sofrimento para seus filhos.
Ele resgata a vida e move os corações por seu amor misericordioso. Quanto à "necessidade", ela acontece para o profeta, que se empenha em denunciar os opressores e anunciar a libertação dos oprimidos. Pode-se entender que o sofrimento e a morte decorrerão necessariamente da repressão a partir dos poderosos opressores e exploradores que não admitem ninguém que promova a libertação dos oprimidos. Jesus afirma que passará pelo sofrimento e a morte, mas que no fim "estará de pé" (egueíro - traduzido por "ressuscitar").
Converter-se é perder sua vida segundo os valores deste mundo submisso à ideologia do poder e entrar em comunhão de vida e partilha com seu irmão e próximo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

MISSA DO DIA MUNDIAL DO ENFERMO – 11 DE FEVEREIRO


No dia em que a igreja faz memória a Nossa Senhora de Lurdes, celebra-se também o Dia Mundial do Enfermo.
Em nossa Paróquia foi celebrada a Santa Missa em favor dos doentes e de todos aqueles que tem a responsabilidade de cuidar deles.
Na ocasião o Pe Carlinhos, leu a mensagem que o Santo Padre dirigiu aos enfermos.
Depois implorou a bênção de Deus sobre todos.


CASAMENTO NA FAMÍLIA ZANCHETINNI


Foi realizado no dia 11 de fevereiro, às 18 horas, na Igreja Matriz, o casamento de Márcia Zanchetinni e Jorge. O casamento contou com a presença de toda a família dos noivos e de amigos. Logo após foi servido um delicioso jantar no circo Zanchettini.
Foi uma belíssima cerimônia! Parabéns aos noivos!

Missão salvadora e universal


"Efatá!" Abre-te!

Leitura Orante

Mc 7,31-37

Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galiléia. Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele. Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem. Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem:
- "Efatá!" (Isto quer dizer: "Abra-se!")
E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade. Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido. E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam:
- Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!

Comentário do Evangelho

Jesus encontra-se, ainda, em território gentio. Trazem-lhe, agora, um homem surdo que mal podia falar e pedem-lhe que imponha as mãos sobre ele. Marcos narra detalhadamente os gestos de Jesus. Os ouvidos do homem se abrem e ele começa a falar corretamente. Na tradição profética, a surdez simboliza a resistência ao apelo de Deus. Jesus vence esta resistência em território pagão e, ainda, aqueles que passam a ouvi-lo começam a "falar corretamente". Isto é, passam a anunciar os seus feitos. Esta narrativa de Marcos visa também provocar os discípulos das comunidades de seu tempo. Estes, ainda apegados à doutrina nacionalista e segregacionista de "povo eleito", ficam como surdos. Estão com dificuldade de entender que os gentios são também destinatários do Reino. É o universalismo da salvação, hoje buscado na perspectiva pluralista da revelação.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Maria nos conduz a Jesus


Jo 2,1-11 - Por Maria a Jesus
Leitura Orante

Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galiléia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
- O vinho acabou.
Jesus respondeu:
- Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora.
Então ela disse aos empregados:
- Façam o que ele mandar.
Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados:
- Encham de água estes potes.
E eles os encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou:
- Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa.
E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo e disse:
- Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.
Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galiléia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele.

Comentário do Evangelho

Maria, como mãe de Jesus, o Filho de Deus, é revestida de imensa glória. Sua proximidade do Filho permite que seja um apoio para nossa fé. Recorrer a Maria nos conduz a Jesus. Pois é a si próprio que Jesus chama a todos para segui-lo como discípulos. Maria é apresentada pelo evangelista João, que lhe atribui um conteúdo teológico.
Fala sempre em "a mãe de Jesus", sem dizer seu nome. "Mãe", com seu sentido de origem do ser, representa a mãe da humanidade, à qual, em Jesus, foi comunicada a vida divina e eterna. É a transformação da água em vinho.

EDITORIAL


Queridos Irmãos e Irmãs, saudações de Fé e Esperança, no Deus de Amor!
Na carta de São Paulo ao Romanos ( 8,28 ) somos exortados: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”.
Desde o dia 12 de janeiro estivemos envolvidos com os noticiários do terremoto que abalou o Haiti fisicamente e, por extensão, espiritualmente o mundo todo.
Foi um momento que continua exigindo de nós o exercício da Fé, da Esperança e, sobretudo da Caridade. Pois, se num primeiro momento nos pareceu uma Catástrofe, uma ausência de Deus, as respostas, os sinais concretos nos dão um testemunho contrário.
O primeiro fato que acalentou nosso coração foi a Vida da Doutora Zilda Arns ali recolhida no seio do Pai Eterno, exatamente quando ela estava promovendo a Esperança de Vida para as crianças e idosos daquele povo. Uma mulher encorajada pelo Evangelho de Jesus Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Que, depois de estruturar sua família biológica, já viúva, “aproveitando” de seus “diplomas” sai para “criar” com toda dignidade uma nova família: “A Pastoral da Criança”. Segura na Pátria brasileira, “sai” para “gerar” novas famílias – fato que a levou ser alcançada pelo terremoto no Haiti.
Um segundo ponto de Fé e Esperança o Crucifixo que resistiu ao terremoto. De fato, tudo passa. Só Deus permanece!
E como é essa permanência diante de tudo isso?
O exercício concreto e corajoso de nossa CARIDADE FRATERNA! Pois, não obstante as fronteiras, somos todos IRMÃOS! A luz do Crucificado-Ressuscitado é para a humanidade toda.
Faço capricho em registrar aqui nossa coleta dia 31pp, em prol das vítimas do Haiti: R$ 1.685,00.
Deus lhe pague!
Pe. Carlinhos.

QUARESMA

Na quarta-feira de cinzas dá-se inicio ao tempo da Quaresma.
A Igreja do Brasil lança a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema: ECONOMIA E VIDA e o lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). A partir da Campanha da Fraternidade somos convidados neste tempo a construir novas relações em todos os níveis: pessoal, social e eclesial.
Ficam em evidência também os princípios de justiça que devem nortear nossa ação pessoal, pastoral e comunitária, expressando assim nossa filiação divina. Somos todos filhos de Deus e portanto somos todos irmãos, reforçando assim nossa solidariedade com toda a família humana.
Enfim, quaresma é tempo de conversão!
Aproveitemos este tempo para rever se nossos projetos de vida estão de acordo ou não com os valores do Reino de Deus.
Lúcia Roque

Já comunicamos que durante a Quaresma teremos a Santa Missa ou Celebração da Palavra de segunda a sexta-feira, às 6:30.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meu coração é puro?

Leitura Orante

Mc 7,14-23

Jesus chamou outra vez a multidão e disse:
- Escutem todos o que eu vou dizer e entendam! Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Quando Jesus se afastou da multidão e entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram o que queria dizer essa comparação. Então ele disse:
- Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura, porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo.
Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos.
Ele continuou:
- O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura. Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.

Comentário do Evangelho

O contraste pureza versus impureza está no coração

Estão em questão os critérios do puro versus o impuro adotados pelos fariseus. Estes são conceitos de segregação, superioridade e privilégios, que resultam da tradição da eleição por Deus. A pureza é a meta do povo que se julga eleito. Jesus questiona estes critérios e afirma que a tradição dos fariseus não passa de tradições dos antigos, tradições dos homens, que não correspondem à vontade de Deus.
A partir do alimento que, sendo ingerido, segue o destino comum, Jesus destaca que o contraste pureza versus impureza não está no exterior, corpo ou alimentos, mas no coração. Comumente o coração é apresentado como fonte de pensamento e emoção. Aqui o coração é apresentado como fonte de ação, boa ou má. Os fariseus, apegando-se às tradições humanas e interesseiras, afastam-se da justiça de Deus em seus corações.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jesus e a tradição dos judeus

Mc 7,1-13

Alguns fariseus e alguns mestres da Lei que tinham vindo de Jerusalém reuniram-se em volta de Jesus. Eles viram que alguns dos discípulos dele estavam comendo com mãos impuras, quer dizer, não tinham lavado as mãos como os fariseus mandavam o povo fazer. (Os judeus, e especialmente os fariseus, seguem os ensinamentos que receberam dos antigos: eles só comem depois de lavar as mãos com bastante cuidado. E, antes de comer, lavam tudo o que vem do mercado. Seguem ainda muitos outros costumes, como a maneira certa de lavar copos, jarros, vasilhas de metal e camas.)
Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram a Jesus:
- Por que é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos?
Jesus respondeu:
- Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim:
"Deus disse:
Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus."
E continuou:
- Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos.
E Jesus terminou, dizendo:
- Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos. Pois Moisés ordenou: "Respeite o seu pai e a sua mãe." E disse também: "Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!" Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, mas diz: "Eu dediquei isto a Deus", então ele não precisa ajudar os seus pais. Assim vocês desprezam a palavra de Deus, trocando-a por ensinamentos que passam de pais para filhos. E vocês fazem muitas outras coisas como esta.

Comentário do Evangelho

Deus se revela como amor entre os pequeninos

Os Evangelhos são pródigos em registrarem os conflitos dos chefes religiosos da Judeia com Jesus. Na narrativa de hoje, está bem explícito o conflito em relação às "tradições" dos judeus. A palavra "tradição" é repetida seis vezes no texto. Os fariseus e escribas, que vieram de Jerusalém para espionar, condenam os discípulos por comerem sem lavar as mãos. Em resposta, Jesus coloca a questão da própria tradição da Lei. Por causa da sua tradição, os chefes religiosos anulavam a Palavra de Deus. Colocavam a tradição e a Lei acima do amor, que Jesus veio comunicar ao mundo. O poder religioso usa a Lei como instrumento de dominação, e retira Deus do convívio com o povo oprimido. Em Jesus, Deus se revela como amor e se faz presente entre os pequeninos empobrecidos e excluídos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Em vista da salvação


Mc 6,53-56
Navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram. Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu. Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava. Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.

Comentário
O objetivo vital de todo seguidor de Jesus, tanto naquele tempo quanto agora, é que seja o Mestre reconhecido por suas boas obras.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Jesus se põe a ensinar


Mc 6,30-34
Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado. Ele disse-lhes: Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer. Partiram na barca para um lugar solitário, à parte. Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Comentário
Não existe uma pessoa de quem outra não dependa. Ir ao encontro dessas necessidades, responder a essas pessoas, não obstante o cansaço que possamos sentir, é a missão autêntica
que dá sentido a uma vida.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

ANIVERSÁRIO DO PADRE CARLINHOS


No dia 3 de fevereiro a nossa comunidade celebrou com alegria o aniversário do Pe Carlinhos.
Depois da Santa Missa em ação de graças pelo dom da sua vida aconteceu no Centro de Convenções Pe Mathias uma confraternização com a presença de muitos amigos.

PARABÉNS PE CARLINHOS! QUE DEUS RENOVE A SUA VIDA, DANDO-LHE SAÚDE, PAZ E SANTIDADE!

EDITORIAL


Queridos Irmãos e Irmãs, saudações de Fé e Esperança, no Deus de Amor!
Na carta de São Paulo ao Romanos ( 8,28 ) somos exortados: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”.
Desde o dia 12 de janeiro estivemos envolvidos com os noticiários do terremoto que abalou o Haiti fisicamente e, por extensão, espiritualmente o mundo todo.
Foi um momento que continua exigindo de nós o exercício da Fé, da Esperança e, sobretudo da Caridade. Pois, se num primeiro momento nos pareceu uma Catástrofe, uma ausência de Deus, as respostas, os sinais concretos nos dão um testemunho contrário.
O primeiro fato que acalentou nosso coração foi a Vida da Doutora Zilda Arns ali recolhida no seio do Pai Eterno, exatamente quando ela estava promovendo a Esperança de Vida para as crianças e idosos daquele povo. Uma mulher encorajada pelo Evangelho de Jesus Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Que, depois de estruturar sua família biológica, já viúva, “aproveitando” de seus “diplomas” sai para “criar” com toda dignidade uma nova família: “A Pastoral da Criança”. Segura na Pátria brasileira, “sai” para “gerar” novas famílias – fato que a levou ser alcançada pelo terremoto no Haiti.
Um segundo ponto de Fé e Esperança o Crucifixo que resistiu ao terremoto. De fato, tudo passa. Só Deus permanece!
E como é essa permanência diante de tudo isso?
O exercício concreto e corajoso de nossa CARIDADE FRATERNA! Pois, não obstante as fronteiras, somos todos IRMÃOS! A luz do Crucificado-Ressuscitado é para a humanidade toda.
Faço capricho em registrar aqui nossa coleta dia 31pp, em prol das vítimas do Haiti: R$ 1.685,00.
Deus lhe pague!
Pe. Carlinhos.

A morte de João Batista

Mc 6,14-29

O rei Herodes ouviu falar de tudo isso porque a fama de Jesus se havia espalhado por toda parte. Alguns diziam:
- Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado! Por isso esse homem tem poder para fazer milagres.
Outros diziam que ele era Elias. Mas alguns afirmavam:
- Ele é profeta, como um daqueles profetas antigos.
Quando Herodes ouviu isso, disse:
- Ele é João Batista! Eu mandei cortar a cabeça dele, e agora ele foi ressuscitado!
Pois tinha sido Herodes mesmo quem havia mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, com quem havia casado, embora ela fosse esposa do seu irmão Filipe. Por isso João tinha dito muitas vezes a Herodes: "Pela nossa Lei você é proibido de casar com a esposa do seu irmão!"
Herodias estava furiosa com João e queria matá-lo. Mas não podia porque Herodes tinha medo dele, pois sabia que ele era um homem bom e dedicado a Deus. Por isso Herodes protegia João. E, quando o ouvia falar, ficava sem saber o que fazer, mas mesmo assim gostava de escutá-lo.
Porém no dia do aniversário de Herodes apareceu a ocasião que Herodias estava esperando. Nesse dia Herodes deu um banquete para as pessoas importantes do seu governo: altos funcionários, chefes militares e autoridades da Galiléia. Durante o banquete a filha de Herodias entrou no salão e dançou. Herodes e os seus convidados gostaram muito da dança. Então o rei disse à moça:
- Peça o que quiser, e eu lhe darei.
E jurou:
- Prometo que darei o que você pedir, mesmo que seja a metade do meu reino!
Ela foi perguntar à sua mãe o que devia pedir. E a mãe respondeu:
- Peça a cabeça de João Batista.
No mesmo instante a moça voltou depressa aonde estava o rei e pediu:
- Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
Herodes ficou muito triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, não pôde deixar de atender o pedido da moça. Mandou imediatamente um soldado da guarda trazer a cabeça de João. O soldado foi à cadeia, cortou a cabeça de João, pôs num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João souberam disso, vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram.

Comentário do Evangelho

Apelo à conversão

João Batista teve uma influência fundamental no ministério de Jesus. Foi após o contato e o batismo de João que Jesus decide formar seu discipulado, iniciando seu ministério itinerante. Dedica-se, então, à proclamação do Reino de Deus com o apelo à conversão à prática da justiça, assumindo o anúncio temático de João. Nesta narrativa do martírio de João, temos também um elo com a paixão e morte de Jesus. São as elites do Judaísmo, presentes entre os "ilustres" da corte e os "grandes" da Galileia, que articulam, junto ao poder romano, representado por herodes, a morte daqueles que são considerados uma ameaça para o seu poder.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A missão dos doze discípulos

Mc 6,7-13
Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto; como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas. E disse-lhes: Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali. Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele. Eles partiram e pregaram a penitência. Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam. O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tornara célebre. Dizia-se: João Batista

Comentário
Nossa missão na vida é, como a de Jesus, ir pelo mundo fazendo o bem, sem esperar por isso grandes recompensas. Entreguemos nossa vida sem esperar mais do que nos corresponda.Levar à realização a tarefa de Jesus é, aqui e agora, nossa responsabilidade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Portadores de boas novas

Mc 6,1-6
Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á. Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.

Comentário

A cura de nossas chagas deve-se tanto à nossa preparação para sermos curados quanto à santidade do “terapeuta”. Depende de nós descobrir o bem no lugar em que se encontre e abrir para ele o nosso coração.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Jesus é apresentado no Templo

Lc 2,22-40
Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2); e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel. Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma. Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação. Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galileia, à sua cidade de Nazaré. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.

Comentário

A cada um de nós foi dirigido o chamado, e nos foi dada a missão – a homens e a mulheres igualmente – de anunciar a vinda de Jesus ao mundo. De fato, somos obrigados a tornar conhecido dos outros o Deus que nós conhecemos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

RETIRO DOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA EUCARISTIA


Aconteceu no dia 31 de janeiro de 2010 o retiro de Ministros Extraordinários da Eucaristia.
As reflexões foram feitas pela Irmã Lúcia, de Americano do Brasil, pelo Pe Joaquim, Reitor do Seminário Maior de Goiânia e pelo Pe Carlinhos.
O retiro iniciou às 8 hs da manhã e o término foi às 17 hs.
No final Pe Carlinhos fez a Missa de encerramento.
Estavam presentes a maioria dos Ministros da nossa paróquia e também teve a participação dos Ministros da paróquia de Palmeiras de Goiás.
O clima do encontro foi marcado pelo espírito fraterno e comunitário, onde os ministros renovaram o compromisso de servir com alegria a comunidade.


A prática de Jesus é libertadora

Mc 5,1-20

Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos. Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros, pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar. Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz: Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes. É que Jesus lhe dizia: Espírito imundo, sai deste homem! Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região. Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte. E os espíritos suplicavam-lhe: Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles. Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se. Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido. Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles. As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos. Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região. Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo. Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti. Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.

Comentário

A conversão é, por sua vez, uma graça e uma obrigação. É muito fácil nos acostumarmos ao mal. Nem o louco nem muitos dos que acreditam serem sensatos querem, na realidade, mudar as coisas; desejam simplesmente queixar-se delas. A conversão, não obstante, implica viver de modo diferente.