quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Novenas em Louvor a São Francisco de Assis:


Já foram celebradas mais duas novenas em Louvor a São Francisco de Assis. Elas aconteceram num clima de família, na casa do Sr. Lourival Lourenço, e na casa do Sr. Divino ( Parcerim) e família.

E Contamos com você e sua família para rezarem conosco e participar.
Dia 03/09 – Comunidade da Vila São Vicente – Praça Chico Loredo;
Dia 06/09 – CMEI Tereza de Lima Diniz – Creche ( Conj. Rio dos Bois );
Dia 10/09 – Carlinhos do Zé da Nica e Família – Chácara Barbosa;
Dia 17/09 – Divino Rafael e Família – Estância Rafael;
Dia 24/09 – Júnior Valadão e Família– Casa Modelo.
De 27/09 a 02/10 – Igreja Matriz, com confraternização e leilões no Centro de Convenções Pe. Mathias.

  • Dia 01/10, às 10 horas,desfile de carro de bois; às 19:30 Santa Missa com os carreiros, queima de fogos e confraternização no Centro de Convenções Pe. Mathias.
  • Dia 02/10, às 19:30 horas, Missa de encerramento, com a presença do nosso bispo diocesano Dom Carmelo Scampa.
 FOTOS DA NOVENA ( LOURIVAL ):
 

 

A Boa Nova do Reino de Deus



Leitura Orante
Lc 4,38-44

Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo, com muita febre. Intercederam a Jesus por ela. Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade, mandou que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e pôs-se a servi-los. Ao pôr-do-sol, todos os que tinham doentes, com diversas enfermidades, os levavam a Jesus. E ele impunha as mãos sobre cada um deles e os curava. De muitas pessoas saíam demônios, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele os repreendia, proibindo que falassem, pois sabiam que ele era o Cristo. De manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, tendo-o encontrado, tentavam impedir que ele as deixasse. Mas ele disse-lhes: "Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado". E ele ia proclamando pelas sinagogas da Judéia. 

A ação libertadora de Jesus

Lucas reproduz, de maneira um pouco desencontrada, buma narrativa que já se encontrava no evangelho de Marcos. Em Marcos Jesus já havia chamado seus quatro primeiros discípulos, particularmente Pedro (Simão), em cuja casa ele entra. No evangelho de Lucas Jesus entra em casa de Pedro, sem contudo tê-lo chamado ainda. Também, em lugar de mencionar a Galiléia como sendo o espaço da proclamação de Jesus, Lucas a troca pela Judéia. 
A ação libertadora de Jesus, curando os doentes e expulsando os demônios, se faz tanto no ambiente doméstico da "casa" como em ambiente público, entre as multidões. Enquanto que em Marcos esta ação libertadora de Jesus resulta de seu ensino, em Lucas ela é apresentada como manifestação de poder milagroso messiânico.

DIA DO CATEQUISTA

         Dentre os vários serviços eclesiais importantes se destaca o papel da Catequese.
         Neste ultimo domingo de agosto, mês das vocações, celebramos a nossa vocação de Catequista. 
        Foi com alegria que participamos da Santa Missa em ação de graças por tão precioso dom que é cada catequista para a nossa comunidade.
        Neste dia demos inicio a mais um itinerário catequético com grupos  de crianças e adolescentes. Acolhemos todos com muita alegria.
       O Pe Carlos em sua homilia conclamou as famílias para que participem deste processo que é tão importante na vida dos filhos e disse também que o Sim no Matrimônio deve ser para o cuidado e a formação cristã da família.
      No final da celebração nós catequistas recebemos um crucifixo como sinal do amor de Deus por todos os homens e também o envio de ‘ir  e fazer discípulos d`Ele todos os povos.
     O nosso dia terminou com uma belíssima confraternização entre o grupo de catequistas da nossa Paróquia.
     Parabéns a todos os catequistas e as catequistas que realizam um belíssimo trabalho em nossa Diocese e que ajudam a construir os nossos 50 anos de história.

 

 

Ordenação Sacerdotal:


Com a participação do clero diocesano, de padres visitantes, de religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas, e dos fiéis da nossa diocese, foi ordenado sacerdote em Aurilândia no último sábado, o Diácono João Aurélio. Em uma linda celebração cercada pelo povo de Deus, João Aurélio foi ordenado sacerdote pela imposição das mãos de nosso Bispo Dom Carmelo Scampa.
Com certeza, esse é um rico momento espiritual para toda a Diocese de São Luís de Montes Belos, pois, o clero diocesano agora comporta mais um membro em seu presbiterato, motivo de alegria para todos nós. Após a Missa de Ordenação, aconteceu uma confraternização, onde foi servido um delicioso jantar a todos os convidados.
             Desde já agradecemos a todos que participaram desse rico momento para o Padre João Aurélio. Com certeza hoje, mais do que nunca, o Padre João Aurélio sabe e se alegra com a decisão que tomou e com o Sim ao chamado de Jesus, pastor da messe e senhor do rebanho. Parabéns e muito entusiasmo para iniciar sua vida de Pastor e guia, para iniciar sua vida Sacerdotal.
E desde já, queremos fazer o convite a todos para participarem de mais um momento especial na vida desta Igreja Particular: a ordenação presbiteral do Diácono Josimar, que acontecerá em Indiara, no próximo dia 10 de setembro ( Sábado ). Todos estão convidados para estarmos presentes em mais um dia festivo e alegre para toda nossa diocese. O ônibus sairá às 14 hs.

 

 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Setor Juventude:

    Aconteceu no último sábado (27), em São Luís de Montes Belos, um encontro com a coordenação diocesana do Setor Juventude. Estiveram presentes : Irmã Elfrida ( São Luís ), Silvio ( Córrego do Ouro ), Denise ( Córrego do Ouro ), Celso ( São Luís) , Regiene ( Iporá ), Taymara e Anderson ( Anicuns ). Iniciamos com a leitura orante da palavra de Deus, refletindo sobre essa missão árdua de evangelizar. Em seguida, estudamos o Doc. 85 da CNBB, que fala sobre a evangelização da Juventude, além de partilharmos sobre a realidade da Juventude na diocese. Na ocasião, foram feitos alguns encaminhamentos para a Viagem de Recepção da Cruz  da JMJ 2013 em São Paulo, no dia 18 de setembro. 
      Encerramos nosso encontro, colocando na presença de Deus, essa viagem à São Paulo e toda a Juventude do mundo inteiro. Pedimos as orações de todos, para que possa transcorrer tudo conforme a vontade de Deus durante este momento de graça para nós.

Jesus liberta um possesso


Leitura Orante
Lc 4,31-37

Jesus desceu para Cafarnaum, uma cidade da Galileia. Ali ele ensinava o povo nos sábados. Eles ficavam maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade. Na sinagoga estava um homem que tinha um espírito impuro, e ele gritou em alta voz: "Que queres de nós, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!" Jesus o repreendeu: "Cala-te, sai dele!" O demônio então lançou o homem no chão e saiu dele, sem lhe fazer mal algum. Todos ficaram espantados e comentavam: "Que palavra é essa? Ele dá ordens aos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem". E sua fama se espalhava por toda a região. 

A autoridade de Jesus é reconhecida

Lucas incorpora em seu evangelho esta narrativa de exorcismo, que já se encontrava no evangelho de Marcos. Contudo, enquanto que em Marcos a narrativa é introduzida após o chamado dos quatro primeiros discípulos, em Lucas ela é inserida após a fala de Jesus na sinagoga de Nazaré, inaugurando seu ministério, e antes deste chamado dos discípulos. A narrativa é um prenúncio dos conflitos que ocorrerão ao longo ministério de Jesus que encontrará resistência e condenação da parte dos chefes religiosos das sinagogas e do Templo de Jerusalém. O homem com espírito impuro é a expressão destes chefes religiosos que se sentem ameaçados pelo Espírito de Jesus. Jesus não vem para destruir ninguém, mas, sim, para libertar a todos do espírito da cobiça, da ganância, da sede de poder, principalmente quando este espírito se disfarça sob a forma de uma religião. A autoridade de Jesus é reconhecida pelo seu espírito amoroso, de serviço, de acolhida, de valorização de cada pessoa, de libertação e de promoção da vida. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

João é martirizado pela verdade



Leitura Orante
Mc 6,17-29

De fato, Herodes tinha mandado prender João por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher do teu irmão". Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: "Pede-me o que quiseres, e eu te darei". Ela saiu e perguntou à mãe: "Que devo pedir?" A mãe respondeu: "A cabeça de João Batista". O rei mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco trouxe-a num prato e ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura. 

Martírio de João Batista

Nesta narrativa fica em destaque a denúncia de João Batista que rejeita a união de Herodes com Herodíades, mulher de seu irmão. O motivo da denúncia, então, seria moral e religioso. Contudo o historiador Flávio Josefo, na segunda metade do primeiro século, observa que Herodes perseguiu João Batista por temer que ele provocasse uma insurreição popular contra os romanos. Pode-se ver em Herodíades a representação das elites religioso-econômicas da Galiléia que cercam Herodes e que articulam a morte de João Batista. A narrativa é também um prenúncio do destino de Jesus e um recado aos discípulos: quem assume a missão assume também o destino daquele que o enviou. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A prudência



Leitura Orante
Mt 25,1-13

"O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séqüito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto... Como o noivo demorasse, todas acabaram... dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: 'O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!' Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: 'Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando'. As previdentes responderam: 'De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores". Enquanto elas foram... o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: 'Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!' Ele, porém, respondeu: 'Em verdade vos digo: não vos conheço!' Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora. 

Os discípulos devem estar vigilantes

Mateus apresenta algumas narrativas parabólicas que, além do ensinamento que pretendem transmitir, envolvem características negativas. Nesta parábola de hoje, percebe-se a falta de solidariedade da parte das moças "prudentes" em relação às "imprudentes", bem como a resposta final, excludente e intolerante, do noivo. Esta parábola insere-se no tema escatológico da vigilância. Os discípulos devem estar vigilantes. Na perspectiva da escatologia presente, isto significa que devemos estar atentos e operosos em relação às necessidades dos pobres e excluídos, entre os quais encontra-se o próprio Jesus.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vigiai!


Leitura Orante
Mt 24,42-51

Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. "Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Também vós, ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem. "Quem é o servo fiel e prudente, que o Senhor encarregou do pessoal da casa...? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. O servo mau, porém, se pensar consigo mesmo: 'Meu senhor está demorando' e começar a bater nos companheiros e a comer e a beber com os bêbados, então o senhor... o excluirá e lhe imporá a sorte dos hipócritas... 

O mau servo descuida do seu serviço

Este texto do evangelho de hoje é extraído do discurso escatológico de Jesus, sobre o fim dos tempos, em Mateus. Temos ai duas parábolas cujo destaque é a vigilância, na perspectiva escatológica. Enquanto se aguarda a vinda do Senhor, deve-se vigiar, sem descanso, pois não se sabe em que dia ou hora ele virá. O servo foi encarregado do cuidar do pessoal da casa, de dar-lhes o alimento na hora certa. Deve dedicar-se continuamente a este serviço, pois esta é a vontade do Senhor. O mau servo é aquele que descuida do seu serviço, oprime os demais e resolve gozar a vida. A parábola envolve a relação servo-senhor, contudo Jesus, na última ceia declara: "Já não vos chamo servos... mas vos chamo amigos..." (Jo 15,15). O "vigiar, aguardando a vinda do Senhor" significa, simplesmente, o cumprir, fiel e assiduamente, a vontade de Deus na comunhão fraterna com os irmãos, removendo toda exclusão e injustiça . Nisto se dá o encontro com o Jesus e o Pai.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

II Romaria dos Catequistas do Regional Centro-Oeste – Trindade-GO


“Catequista, sua Missão é uma Vocação” Dom Eugênio Rixen- Bispo de Goiás

      Foi com estas palavras, que nós catequistas do Regional Centro-Oeste, fomos acolhidos no início da Santa Missa, no Santuário Basilica do Divino Pai Eterno, em Trindade.
      A concentração aconteceu às 6 hs da manhã no trevo e logo em seguida a caminhada rumo ao Santuário. No trajeto fizemos algumas paradas reflexivas sobre a Palavra de Deus: o rosto, a voz, os caminhos e a casa da Palavra.
     A Santa Missa foi às 7 hs. A celebração Eucarística foi presidida por Dom Eugênio Rixen, presidente da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-catequética da CNBB em nosso Regional, e foi Co-clelebrada por Dom Waldemar bispo auxiliar da arquidiocese de Goiânia , Pe Robson, Reitor do Santuário e demais Padres.
     Em sua homilia Dom Eugênio afirmou que o nosso trabalho de catequese é de suma importância e é um verdadeiro serviço eclesial. Destacou também a responsabilidade dos pais na educação religiosa dos filhos e os conclamou a vivenciarem a fé, através do testemunho e da oração.
     Dom Eugênio pediu aos catequistas que olhem para Maria que sempre revela o rosto materno de Deus e aprender da sua paixão por Jesus. Que sejamos apaixonados e apaixonadas por Cristo!
Maria é modelo de catequista. O bispo pediu que cuidássemos com carinho de nossa formação e enfatizou a importância da unidade de centenas de catequistas na II Romaria pedindo a todos e a todas para terem os mesmos sentimentos de Cristo Jesus.
    O dia celebrativo terminou com um alegre show do cantor Zé Vicente, momento muito especial onde pudemos nos encontrar e celebrar nossa vocação.
   Parabéns catequistas, pelo trabalho que vocês realizam.
   A romaria 2012 já está confirmada. Até lá!


 
 

 

ENCONTRO DE JOVENS


      O amanhã depende muito como estais vivendo o hoje da juventude (Papa Bento XVI)

      Foi um verdadeiro Kairós ( tempo de graça) o Encontro com a Juventude neste sábado ( 20/08).
      Com a temática da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ) 2011: “Enraizados e Edificados em Cristo, Firmes na Fé”, pudemos experimentar o amor de Deus em nossas vidas.
       Como sinal da nossa adesão a Ele, nos comprometemos a viver nossa juventude baseada nos valores de Deus e da Igreja, em contrapartida à cultura do “descartável” tão presente em nossos dias.
     Através da nossa fé, queremos “saborear apenas as coisas boas e puras do mundo”, sem precisar “sermos mundanos”. Entendemos que podemos ser Santos, sem deixar de ser Jovem.
    A cruz do amor de Deus, a cruz dos jovens foi colocada em nós, como sinal do nosso encontro pessoal e decisivo com Ele e de que a nossa vida está enraizada em Cristo.
    Celebramos também a alegria do povo brasileiro em sediar a JMJ de 2013.s
   Nosso próximo grande encontro será uma mini jornada  no Dia Nacional da Juventude – 30 de outubro. Até lá!

Um abraço a toda Juventude Bacuri!


 


 

Eu te vi


Leitura Orante
Jo 1,45-51

Filipe encontrou-se com Natanael e disse-lhe: "Encontramos Jesus, o filho de José, de Nazaré, aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, bem como os Profetas". Natanael perguntou: "De Nazaré pode sair algo de bom?" Filipe respondeu: "Vem e vê"! Jesus viu Natanael que vinha ao seu encontro e declarou a respeito dele: "Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade"! Natanael disse-lhe: "De onde me conheces?" Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!" Jesus lhe respondeu: "Estás crendo só porque falei que te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas". E disse-lhe ainda: "Em verdade, em verdade, vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!" 

Um verdadeiro israelita

Este evangelho de João, no qual não encontramos nenhuma menção à lista dos doze apóstolos, refere-se a Natanael em dois episódios: no início do evangelho, na vocação dos primeiros discípulos por Jesus, junto a João Batista, e, no fim do evangelho, na pesca milagrosa no lago da Galiléia, com a presença de Jesus ressuscitado. A tradição o identifica com Bartolomeu que é mencionado na lista dos doze apóstolos, nos evangelhos sinóticos. Jesus encontrava-se junto de João Batista, a quem procurou para ser batizado por ele. Dentre os discípulos do Batista, Jesus convida seus primeiros discípulos. Tendo chamado André, este chama Pedro. No dia seguinte, chama Filipe e este chama Natanael, que recebe de Jesus um elogio: "Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade!" 
O seguimento de Jesus se dá a partir do conhecimento, do diálogo e da acolhida. 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Reino dos Céus é um tesouro


Leitura Orante
Mt 13,44-46

"O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola." 

Jesus conduz os discípulos à fé

Na leitura dos evangelhos dois tipos de narrativas chamam a atenção: as parábolas e os milagres. As parábolas são associadas ao ensinamento de Jesus e os milagres são a expressão do poder de Deus nele presente. Os discípulos de Jesus e suas comunidades ao reterem as memórias de Jesus o fizeram conforme sua sensibilidade e seu imaginário. Os enigmas das parábolas e o espantoso dos milagres são atraentes para a uma piedade mais superficial. Porém Jesus vai conduzindo seus discípulos a um aprofundamento da fé. Assim os discípulos vão progressivamente percebendo a divindade de Jesus pela manifestação de seu amor, em seus atos e palavras, em toda a simplicidade e dignidade de sua humanidade, fazendo-se igual a nós pela encarnação. As duas parábolas de hoje, são baseadas em imagens que exprimem a ambição do dinheiro. Contudo Jesus inverte seu sentido, colocando, não o dinheiro ou a riqueza como valor principal, mas sim a busca da concretização do Reino de Deus. Os discípulos são convidados a abandonarem tudo pelo projeto de Deus de resgatar a vida sobre a Terra. A padroeira da América Latina, Rosa de Lima, foi canonizada pelo seu testemunho de desapego das seduções de riqueza, status, e conforto deste mundo sob controle dos ricos poderosos, para dedicar-se à oração e ao serviço amoroso dos mais necessitados e sofredores.

sábado, 20 de agosto de 2011

Um só Mestre


Leitura Orante
Mt 23,1-12


Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: "Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de 'rabi'. Quanto a vós, não vos façais chamar de 'rabi', pois um só é vosso Mestre e todos vós sóis irmãos. Não chameis a ninguém na terra de 'pai', pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de 'guia', pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.

Não se disputam méritos na comunidade de Jesus

Nas comunidades, muitos dos judeus convertidos mantinham-se, ainda, apegados à sua antiga ideologia. Tanto à doutrina como à prática de querer sobressair e ter poder sobre os demais. Mateus, no seu evangelho, adverte estas comunidades. Que ninguém pretenda ser "rabi", "pai", "guia" (títulos de autoridade). Só há um Mestre, um Pai e um Guia. O texto de advertência termina com o tema da humilhação e da exaltação, que é um dos fundamentos do Reino de Jesus. Nas comunidades dos discípulos não se disputa méritos, mas vive-se a alegria do serviço e da partilha, na humildade.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

III Encontro com Jovens, dia 20 de agosto!

Dois mandamentos que se resumem no amor


Leitura Orante
Mt 22,34-40

Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" Ele respondeu: "'Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos". 

O amor a Deus e ao próximo

Este episódio é relatado pelos três evangelistas sinóticos. Em Marcos o diálogo ocorre entre um escriba e Jesus, de maneira pacífica. Em Mateus e também em Lucas, um fariseu se dirige a Jesus com malícia, para tentá-lo. Entre os escribas e os fariseus discutia-se esta questão sobre qual seria o maior mandamento. Na Lei encontravam-se mais de seiscentos mandamentos a serem observados pelo povo. A opinião majoritária inclinava-se para a observância do sábado, como sendo o maior mandamento. Jesus já demonstrara liberdade em relação a ele, infringindo esta observância sabática. Agora, Jesus responde apresentando os mandamentos do amor a Deus e o amor ao próximo como sendo os maiores. O amor a Deus identifica-se e concretiza-se com o amor ao próximo. E a Lei e os Profetas se resumem neste mandamento do amor. No Sermão da Montanha Jesus também afirma que a Lei e os Profetas equivalem ao preceito de fazer aos outros tudo aquilo que queremos que seja feito a nós. Jesus nos leva à compreensão de que o amor a si mesmo só se realiza no amor ao próximo, e neste amor de comunhão fraterna comunga-se com o próprio Deus.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Muitos são chamados


Leitura Orante
Mt 22,1-14

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: "O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou então outros servos. Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, disse aos servos: 'A festa de casamento está pronta. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes'. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei observou um homem que não estava em traje de festa e perguntou-lhe: 'Como entraste aqui sem o traje de festa?' Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes'. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".

Uma parábola dirigida aos chefes

Temos aqui uma narrativa parabólica na qual se pode perceber o estilo e a criação literária de Mateus. A presença da violência e da crueldade está também em algumas outras parábolas de Mateus, o que não acontece na narrativa de Lucas, paralela a esta. A cidade incendiada pelas tropas do rei parece se referir a Jerusalém incendiada pelos romanos no ano setenta, que Mateus interpreta como castigo pela morte de Jesus. A parábola é dirigida aos chefes dos judeus, que se julgavam o povo eleito, e que, rejeitando Jesus, perderam seu espaço para os gentios que creram e aderiram a Jesus.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A justiça de Deus não é quantitativa

Leitura Orante
Mt 20,1-16a


O Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo. Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: 'Por que estais aí o dia inteiro desocupados'?. Eles responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. E ele lhes disse: 'Ide vós também para a minha vinha'. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: 'Chama os trabalhadores e faze o pagamento começando pelos últimos até os primeiros!' Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro cada um deles também recebeu apenas a diária. começaram a murmurar contra o proprietário. Então, ele respondeu a um deles: 'Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Assim, os últimos serão os primeiros.

Os últimos aderiram ao convite

Esta parábola visa as comunidades de Mateus. Aos seus discípulos judeo-cristãos, carregados com observâncias tradicionais, é proposto que aceitem o convívio com os discípulos de Jesus convertidos do mundo gentílico aos quais nada é imposto da parte das tradições do judaísmo. Os convertidos do judaísmo (trabalhadores do dia inteiro), com um longo tempo de tradição, estão em pé de igualdade com os convertidos do mundo gentílico (trabalhadores do fim do dia) sem aquela tradição. Estes últimos, com fé em Jesus, aderiram prontamente ao seu chamado.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Um só é bom

Leitura Orante
Mt 19,16-22


Alguém aproximou-se de Jesus e disse: "Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?". Ele respondeu: "Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". "Quais?", perguntou ele. Jesus respondeu: "Não cometerás homicídio, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe, ama teu próximo como a ti mesmo". O jovem disse-lhe: "Já observo tudo isso. Que me falta ainda?" Jesus respondeu: "Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me". Quando ouviu esta palavra, o jovem foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens.

Vida plena para todos


Jesus é interrogado por alguém sobre o que "fazer" para "ter" a vida eterna. Nesta pergunta subentende-se a expectativa de uma recompensa futura. Jesus, porém, respondendo, fala em "entrar" na vida eterna. Não se trata de possuí-la em um futuro, mas nela mergulhar, já. De início a proposta é a observância religiosa dos mandamentos. Porém fica bem claro o passo decisivo para a adesão ao projeto vivificante de Jesus: é o despojamento das riquezas, partilhar com os pobres e seguir Jesus. Pelo seguimento de Jesus, em comunhão com ele, já se participa da vida eterna. Contudo o jovem, apegado a seus bens, afasta-se de Jesus. O projeto de Jesus implica na subversão dos falsos valores da sociedade tradicional, excludente e elitista, a qual tem como meta a riqueza e o poder. A vontade de Deus é a vida plena para todos. Desponta, assim, o mundo novo possível, onde vigoram os relacionamentos com laços de amizade e fraternidade, no amor, na solidariedade, na partilha e na paz.

sábado, 13 de agosto de 2011

Jesus e as crianças


Leitura Orante
Mt 19,13-15


Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: "Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus". E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.

O Reino dos céus é dos simples

As multidões que acorriam a Jesus levavam, comumente, adultos enfermos, paralíticos, cegos, surdos-mudos e possuídos por espíritos impuros. Eram as numerosas vítimas da exclusão do sistema dominador. Este era, também, o futuro a ser esperado para as crianças. Agora, ao cortejo dos que são levados a Jesus, incluem-se estas crianças. As crianças são, também, integrantes do universo social dos fracos e marginalizados, formado pelos impuros, pecadores, pobres, gentios. Ainda mais, dentro da família a criança é, com frequência, vítima indefesa da dominação possessiva e da violência inconsciente dos pais que, por sua vez, carregam a carga de um mundo de conflitos. A imposição das mãos de Jesus, acompanhada da oração, era uma esperança de que a elas fosse reservado um futuro melhor. "A pessoas assim, como as crianças, é que pertence o Reino dos Céus". A observação de Jesus tem um duplo aspecto, o da inversão da ordem social e o da conversão interior dos discípulos. A nova ordem social a ser implantada com o Reino, não é a dos adultos conformados ou satisfeitos, empenhados na busca de sucesso, status e riqueza. Na nova ordem do Reino dos céus estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, fraternas, comunicativas, acolhedoras e solidárias, em busca do novo, de um futuro promissor de um mundo melhor.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O que Deus uniu, o homem não separe

Leitura Orante
Mt 19,3-12


Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: "É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?" Ele respondeu: "Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne'? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". Perguntaram: "Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?" Jesus respondeu: "Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher - fora o caso de união ilícita - e se casa com outra, comete adultério". Os discípulos disseram-lhe: "Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se". Ele respondeu: "...De fato, existem eunucos que nasceram assim do ventre materno... outros ainda, tornaram-se eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda".

O fundamento da união é o amor

A Lei de Moisés dava ao homem o direito de despedir sua mulher e entre os rabinos debatia-se sobre os motivos que o justificariam. Os fariseus, provocativamente, perguntam a opinião de Jesus sobre quais seriam estes motivos. Descartando a Lei de Moisés, que era conivente com a dureza dos corações daqueles homens, Jesus, referindo-se à criação do homem e da mulher por Deus, e sua união em uma só carne, nega, simplesmente tal direito do homem. O fundamento da união é o amor, em vista da felicidade de ambos. A fala final de Jesus é a referência para a tradicional opção pelo celibato religioso para o exclusivo compromisso com o serviço do Reino.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Perdoar sempre

Leitura Orante
Mt 18,21-19,1


Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Digo-te, não até sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. O Reino dos Céus é... como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos... trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar o senhor mandou que fosse vendido como escravo... O servo... prostrou-se diante dele pedindo: 'Tem paciência comigo...'. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou... dizendo: 'Paga o que me deves'. O companheiro... suplicava: 'Tem paciência comigo...'. Mas o servo não quis saber... Então o senhor ... lhe disse: 'Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?...

O amor de Deus se revela em Jesus

Uma das características fundamentais da revelação do amor de Deus em Jesus é o perdão, fruto da misericórdia. Na antiga Lei de Israel predominava o revide à agressão e o extermínio do inimigo. A interrogação de Pedro a Jesus indica uma tolerância limitada à ofensa. A resposta de Jesus, com a figuração numérica de "setenta vezes sete", revela que o perdão não tem limites. Só quem se julga justo é que mede até onde se perdoa e dispõe-se a condenar. Neste sentido segue-se a parábola, narrada por Jesus. Aquele que é perdoado não pode negar seu perdão a outrem. Quem toma consciência de que recebeu o infinito perdão do Deus misericordioso, deve perdoar sem limites.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

3ª Novena em Louvor a São Francisco de Assis:

Com bastante alegria, celebramos no Dia da Transfiguração do Senhor, a 3ª novena em louvor ao nosso Santo Padroeiro. Desta vez, nos acolheu com muita alegria e entusiasmo o Sr. Goiano e família. O Pe. Carlos Nogueira celebrou a Santa Missa, e logo após aconteceu leilões e bingo. Toda a comunidade se fez presente para participar de mais uma Novena. Desde já convidamos a todos para participar no próximo dia 20 de agosto, na residência do Sr. Lourival Lourenço da 4ª Novena, na Chácara ao lado da Captação da Saneago. Até lá!




 


Quem é o mais importante


Leitura Orante
Mt 18,1-5.10.12-14


Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: "Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. "Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos.

A inversão de valores no Reino

Para os discípulos o Reino dos Céus é um reino de poder a ser implantado por Jesus aqui na terra. A pergunta que fazem a Jesus reflete a cultura de competição e sede de poder em que foram formados. Estão preocupados em quem será o maior. Jesus mostra a inversão de valores no Reino. Não é a hierarquia de poder que importa, mas sim a igualdade, a humildade, e a disponibilidade, como entre as crianças. "O Pai do céu não deseja que se perca nenhum destes pequenos". A ovelha extraviada não é o mau e perverso. É o excluído pelo sistema religioso do Templo, sistema este que, a par com a exclusão, o reduzia à condição de pecador. Jesus vem ao encontro dos excluídos, empobrecidos, discriminados e abandonados pelos sistemas de poder do mundo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ESTUDO DA DGAE



         Nossa Diocese fez um encontro para o estudo das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora para os anos de 2011-2015.
         O objetivo geral das Diretrizes é: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à  luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo.
        Foi um momento muito enriquecedor de conhecer as linhas de ação para o processo evangelizador e também para rever os trabalhos pastorais, principalmente as prioridades na caminhada diocesana.
       Aqui de nossa Paróquia participaram deste encontro O Pe Carlos, Dinéria, Maria Aparecida e Lúcia Roque.
       Esteve conosco o Pe José Altevair e Maria Cecília Rover da CNBB.



 

E neste Domingo os Catequistas participaram de uma manhã de espiritualidade  e estudos da DGAE, aqui em Anicuns.



sábado, 6 de agosto de 2011

Senhor, é bom ficarmos aqui


Leitura Orante
Mt 17,1-9


Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, ... a uma alta montanha. E foi transfigurado diante deles: seu rosto brilhou como o sol e suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro, então... lhe disse: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias". Ainda estava falando, quando uma nuvem... os cobriu com sua sombra. E, da nuvem, uma voz dizia: "Este é o meu filho amado, nele está meu pleno agrado: escutai-o!" Ouvindo isto, os discípulos caíram com o rosto em terra e ficaram muito assustados. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: "Levantai-vos, não tenhais medo". Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus recomendou-lhes: "Não faleis a ninguém desta visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos".

A Transfiguração

A visão da Transfiguração acontece quando Jesus e seus discípulos se dirigem a Jerusalém. Jesus já lhes falara sobre as provações por que passaria naquele centro religioso e político do judaísmo. Mais tarde, chegando à cidade, Jesus caracteriza Jerusalém como cidade que mata os profetas (Mt 23,37). Ele procurava esclarecer os discípulos que nutriam a falsa esperança, herdada da tradição messiânica do judaísmo, de que Jesus poderia ser um líder restaurador da glória e do poder de Israel. A Transfiguração revela a dimensão gloriosa da humanidade de Jesus, assumida pelo Pai. O sofrimento e a morte são passageiros. Os discípulos não o entendem logo. Após a crucifixão é que perceberão o sentido da permanência de Jesus entre eles.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Seguir Jesus


Leitura Orante
Mt 16,24-28


Então Jesus disse aos discípulos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo: alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino".

A liberdade dos filhos de Deus

Jesus, acompanhado dos discípulos, está iniciando a caminhada com destino a Jerusalém, onde pressente o confronto fatal com as autoridades do Templo, sendo, por isso, repreendido por Pedro. Após censurar Pedro, Jesus reforça a instrução aos discípulos quanto ao despojamento e a disponibilidade que devem ser assumidos por eles.
"Renunciar a si mesmo" é abandonar as propostas de sucesso e segurança oferecidas pelos poderosos deste mundo, particularmente através dos meios de comunicação. São propostas sedutoras que escravizam os "incluídos" e arrasam os excluídos. Encontrar a vida é assumir a bem-aventurança dos pobres e colocar-se a serviço dos irmãos. "Carregar a sua cruz" significa enfrentar as dificuldades e sofrimentos impostos por um sistema capitalista perverso a quem nele não se insere, vivendo a liberdade dos filhos de Deus. É a bem-aventurança dos perseguidos por sua adesão à causa da justiça. O dito final (v.28) é independente e aparece nos três sinóticos. Exprime a tardia compreensão dos discípulos da atualidade do Reino, entre eles, após morte de Jesus.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo"


Leitura Orante
Mt 16,13-23


Jesus... perguntou aos discípulos: "Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias...". "E vós... quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então declarou: "Feliz és tu, Simão... porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus". Em seguida, recomendou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo. A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Então Pedro... começou a censurá-lo: "Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!" Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: "Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!"


A profissão de fé de Pedro


Temos aqui dois textos articulados, com uma certa contradição, que permitem compreender a redação do evangelho de Mateus. A profissão de fé de Pedro, exaltada no texto, é seguida do anúncio da paixão, rejeitada por Pedro, o qual é severamente censurado. O elogio de Pedro não é mencionado nos evangelhos de Marcos e Lucas, e a contradição sugere que tenha uma origem tardia, com a Igreja institucional em embrião.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Senhor, ajuda-me!"

Leitura Orante
Mt 15,21-28


Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher cananéia... pôs-se a gritar: "Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!" Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: "Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós". Ele tomou a palavra: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: "Senhor, socorre-me!" Ele lhe disse: "Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos". Ela insistiu: "É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!" Diante disso, Jesus respondeu: "Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!" E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.

"Mulher, grande é a tua fé...".


Mateus adapta a narrativa de Marcos ao contexto de sua comunidade, dando-lhe um caráter messiânico davídico, acrescentando a invocação: "Senhor, filho de Davi" à fala da cananéia a Jesus. Acrescenta também a fala discriminatória: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Este encontro histórico de Jesus com a mulher cananéia revela o empenho de Jesus em levar a sua novidade a todos os povos. Ele já estivera no território gentílico geraseno, onde o homem libertado por Jesus se põe a anunciar na região o que Jesus fizera por ele (Mc 5,20). É marcante o acolhimento da mulher cananéia a Jesus, confiante e humilde. Esta sua atitude faz com que Jesus a atenda, com a proclamação, caso único nos evangelhos: "Mulher, grande é a tua fé...".

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O que é puro?

Leitura Orante
Mt 15,1-2.10-14


Alguns fariseus e escribas vindos de Jerusalém dirigiram-se a Jesus perguntando: "Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antigos? Eles não lavam as mãos quando vão comer!". Jesus chamou a multidão e disse: "Escutai e compreendei. O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro". Então os discípulos se aproximaram e disseram-lhe: "Sabes que os fariseus ficaram indignados ao ouvir as tuas palavras?" Ele respondeu: "Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada. Deixai-os! São cegos guiando cegos. Ora, se um cego guia outro cego, os dois caem no buraco".

O Projeto de Jesus é diferente

Uma das características dominantes nas narrativas dos evangelhos é o registro da contradição entre a mensagem de Jesus e a tradicional mensagem dos chefes religiosos de Israel, particularmente representados pelos fariseus e escribas. Tal contradição, levantada por Jesus será o principal motivo para sua perseguição e morte. Mateus, no Sermão da Montanha já caracterizara esta contradição na sucessiva fala de Jesus, sempre com a introdução: "Ouviste o que foi dito aos antigos... eu porém vos digo...". Ao infringir a observância dos sábados e, agora, ao descartar os critérios legais de pureza, Jesus atinge e remove alguns dos principais fundamentos da doutrina da Lei. A reação imediata suscitada entre os chefes religiosos é de indignação, para, em seguida, passar ao projeto da morte de Jesus. A planta plantada pelo Pai é aquela que dá frutos de amor e misericórdia, na liberdade dos filhos de Deus que se empenham na construção de um mundo de justiça e paz.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fracos na fé

Leitura Orante
Mt 14,22-36


Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar... O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: "É um fantasma". E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!". Então Pedro lhe disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água". Ele respondeu: "Vem!". Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!". Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?". Assim que subiram no barco, o vento cessou. Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus!"...

Travessia no mar agitado

Este episódio da travessia do mar agitado, com Jesus caminhando sobre as águas, é narrado por Marcos e por João. Mateus acrescenta-lhe o episódio de Pedro que ousa ir ao encontro de Jesus sobre as águas, estabelecendo-se um diálogo entre ambos. Pedro pede a Jesus para ir ao seu encontro. Tem o consentimento e se põe a andar sobre as águas agitadas. Vacilando, sente medo e começa a "afundar". Na nossa missão evangelizadora, ao atravessarmos um "mar" de adversidades sentimos o medo que nos inclina a recuar. Mas Jesus está presente, segura-nos com a mão e estimula nossa fé: "Coragem, sou eu... Por que duvidastes?".