segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia do Catequista

Neste Domingo (29-08), celebramos o DIA DO CATEQUISTA!
FOI UM DIA BASTANTE FESTIVO!
Tivemos a Primeira Eucaristia de crianças e adolescentes na Capelinha da Conceição.
Depois uma turma de adultos receberam a Primeira Comunhão.
Celebramos com o grupo de Catequistas a Santa Missa!
Renovamos o nosso compromisso e nos colocamos em estado permanente de missão.
No Centro de Convenções Pe Mathias, encerramos o nosso dia com uma gostosa confraternização.

E nós CATEQUISTAS iremos nos encontrar no próximo domingo (dia 05) para a Primeira Romaria dos Catequistas do regional Centro Oeste, em Trindade.
Vai ser bom de mais!
PARABENS CATEQUISTAS PELA SUA LINDA MISSÃO!




Acolhem, admiram, rejeitam e condenam

Leitura Orante Lc 4,16-30

Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde está escrito assim: "O Senhor me deu o seu Espírito.
Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos,
dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo."
Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele começou a falar. Ele disse:
- Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir.
Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam:
- Ele não é o filho de José?
Então Jesus disse:
- Sem dúvida vocês vão repetir para mim o ditado: "Médico, cure-se a você mesmo." E também vão dizer: "Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade."
E continuou:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande fome em toda aquela terra. Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado. Só Naamã, o sírio, foi curado.
Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora.
Vem libertar os oprimidos

Nesta narrativa de Lucas podemos ver dois temas fundamentais, que estarão presentes ao longo de seu Evangelho. Primeiro, a caracterização do ministério de Jesus, como sendo aquele que vem libertar os aprisionados e oprimidos e trazer a luz que remove as ilusões e seduções do mundo dos poderosos, e que ilumina o caminho da vida no encontro com o Pai. Em segundo lugar, fica caracterizado o clima de rejeição e perseguição da parte dos judeus de Israel, que acompanhará Jesus ao longo de seu ministério, culminando com sua morte na cruz.

sábado, 28 de agosto de 2010

"Investir" nos dons de Deus


Leitura Orante

Mt 25,14-30

Jesus continuou:
- O Reino do Céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Ele chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu quinhentas moedas de ouro; ao segundo deu duzentas; e ao terceiro deu cem. Então foi viajar. O empregado que tinha recebido quinhentas moedas saiu logo, fez negócios com o dinheiro e conseguiu outras quinhentas. Do mesmo modo, o que havia recebido duzentas moedas conseguiu outras duzentas. Mas o que tinha recebido cem moedas saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro do patrão.
- Depois de muito tempo, o patrão voltou e fez um acerto de contas com eles. O empregado que havia recebido quinhentas moedas chegou e entregou mais quinhentas, dizendo: "O senhor me deu quinhentas moedas. Veja! Aqui estão mais quinhentas que consegui ganhar."
- "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
- Então o empregado que havia recebido duzentas moedas chegou e disse: "O senhor me deu duzentas moedas. Veja! Aqui estão mais duzentas que consegui ganhar."
- "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
- Aí o empregado que havia recebido cem moedas chegou e disse: "Eu sei que o senhor é um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aqui está o seu dinheiro."
- "Empregado mau e preguiçoso!", disse o patrão. "Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco, e, quando eu voltasse, o receberia com juros."
- Depois virou-se para os outros empregados e disse: "Tirem dele o dinheiro e dêem ao que tem mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero."

Dons a serviço da comunidade

Mateus apresenta aqui mais uma narrativa parabólica com traços típicos da sociedade oportunista e excludente de mercado e lucro. A sede de lucro do senhor, a prontidão aduladora dos dois primeiros servos e a seletividade excludente e vexatória do senhor em relação ao terceiro e tímido servo, não são nada edificantes. Estes traços, que não condizem com a proposta de Jesus, sugerem que estamos diante de uma ironia sobre a sociedade opressora.
Tradicionalmente a parábola é vista como sendo um convite aos discípulos a não serem tímidos ou omissos e colocarem seus dons a serviço da comunidade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lâmpadas acesas para a con-vocação


Leitura Orante Mt 25,1-13

Jesus disse:
- Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas. As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
- À meia-noite se ouviu este grito: "O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!"
- Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. Aí as moças sem juízo disseram às outras: "Dêem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando."
- "De jeito nenhum", responderam as moças ajuizadas. "O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!"
- Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
- Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: "Senhor, senhor, nos deixe entrar!"
- O noivo respondeu: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!"
E Jesus terminou, dizendo:
- Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.

Vigilância é estar atento

Algumas parábolas transmitidas pelos evangelistas não são modelares em seu todo. Assim acontece com aquele administrador que adultera os débitos de seu patrão para ficar bem com os devedores (cf. 5 nov.). Ou o rei que convidou para um banquete e acabou mandando destruir aqueles que não se interessaram em vir (cf. 19 ago.). Nesta parábola das moças com as lamparinas, as previdentes não são exemplares por sua falta de solidariedade. Nesta parábola vigora o tema da vigilância. A vigilância significa estar atento às carências e aos sofrimentos daqueles que nos cercam e nos solidarizarmos com eles. Na partilha e no serviço aos empobrecidos e excluídos estamos em comunhão com o próprio Jesus.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encontro dos Crismandos

No domingo ( 22-08) tivemos mais uma tarde de formação e espiritualidade, com os nossos
jovens crismando.Com a presença do nosso bispo Dom Carmelo Scampa, tivemos a participação expressiva dos jovens da nossa comunidade. O encontro foi bastante dinâmico. Fizemos uma alegre gincana, um delicioso lanche e encerramos tudo com a celebração da Santa Missa.

Obrigado Dom Carmelo pela presença e pelas orações!

Parabéns a todos pela participação!

Parabéns aos Catequistas pela organização!

E desde já deixamos o convite para a CRISMA, aqui em Anicuns, no dia 17 de outubro!


Escola Bíblica Paroquial

Nesta quarta-feira( 25-08) demos início a II Etapa da Escola Bíblica. Com a presença de 122 participantes e com bastante entusiasmo iniciaram os estudos. Estamos estudando o Novo Testamento especificamente o Evangelho de Marcos. Caso você tenha interesse em fazer parte dos grupos, ou da quarta ou sábado, procure a Secretaria Paroquial.


Google Católico

Conheça o mais novo site de buscas da internet especializado em sites católicos. Agora você poderá fazer as suas pesquisas de uma forma muito mais rápida e eficiente.

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Vigiar para ser fiel

Leitura Orante
Mt 24,42-51

Fiquem vigiando, pois vocês não sabem em que dia vai chegar o seu Senhor. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse quando ia chegar o ladrão, ficaria vigiando e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando.
Jesus disse ainda:
- Sabemos que é o empregado fiel e inteligente que o patrão encarrega de tomar conta dos outros empregados, para dar a eles os mantimentos no tempo certo. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas, se o empregado for mau, pensará assim: "O meu patrão está demorando muito para voltar." Então começará a bater nos seus companheiros, e a comer, e a beber com os bêbados. E o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os hipócritas vão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.

Vigiai e orai

Temos aqui duas parábolas sobre a necessidade de vigiar, na espera dos últimos tempos (escatologia). A advertência inicial "vigiai" também é dirigida por Jesus aos discípulos na sua oração no Monte das Oliveiras, na eminência de sua prisão, por três vezes, com a conclusiva: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação". Como o dono da casa que não quer que seus bens sejam tomados pelo ladrão, os discípulos também devem vigiar continuamente para que sua vida não seja tomada pelos poderosos deste mundo, na ambição do dinheiro. Mas em que consiste a vigilância? A parábola seguinte o esclarece. O discípulo deve agir como o servo prudente. A proposta é assumir o serviço aos mais carentes como realização pessoal e partilha da vida. É a prática do amor solidário, não apenas em vista de um bem futuro, mas na comunhão de vida eterna com o próprio Jesus presente, hoje, entre os irmãos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fariseus, hipócritas, sem transparência

Leitura Orante Mt 23,27-32

- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês são como túmulos pintados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de podridão. Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fazem túmulos bonitos para os profetas e enfeitam os monumentos das pessoas que viveram de modo correto. E dizem: "Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos antepassados, não teríamos feito o que eles fizeram, não teríamos matado os profetas." Assim vocês confirmam que são descendentes daqueles que mataram os profetas. Portanto, vão e terminem o que eles começaram!

Verdadeira compreensão do Deus de amor

Temos aqui os dois últimos "Ai de vós [.]", dos sete que Mateus reúne neste capítulo 23. Nas grandes festas, os sepulcros eram caiados, não só para melhorar suas aparências, mas também para serem destacados em vista de evitar algum contato involuntário de alguém que, assim, se tornaria impuro. A comparação entre os fariseus e os sepulcros caiados tem duplo sentido. A aparência honrada e justa destes fariseus não correspondia ao seu interior, cheio de injustiça e discriminação. E, também, a doutrina que emanava de seus corações era um foco de contaminação que desviava os fiéis da verdadeira compreensão do Deus de amor. Eram hipócritas em aparentar santidade e falar em nome de Deus impondo uma Lei que discrimina e oprime, deixando de lado o mandamento do amor, que acolhe e promove a vida sem exclusões. hipócritas, também, em renderem homenagens aos profetas assassinados pelos seus antepassados e promoverem a morte de Jesus, completando a medida de seus pais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os discípulos encontram Jesus

Leitura Orante
Jo 1,45-51

Filipe foi procurar Natanael e disse:
- Achamos aquele a respeito de quem Moisés escreveu no Livro da Lei e sobre quem os profetas também escreveram. É Jesus, filho de José, da cidade de Nazaré.
Natanael perguntou:
- E será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré?
- Venha ver! - respondeu Filipe.
Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele:
- Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.
Então Natanael perguntou a Jesus:
- De onde o senhor me conhece?
Jesus respondeu:
- Antes que Filipe chamasse você, eu já tinha visto você sentado debaixo daquela figueira.
Então Natanael exclamou:
- Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel!
Jesus respondeu:
- Você crê em mim só porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

O Filho de Deus

Bartolomeu é mencionado apenas uma vez, na lista dos Doze apóstolos, nos sinóticos. A tradição identifica-o com Natanael, mencionado no Evangelho de João. Natanael, que não fora discípulo de João Batista, não tem ideia da ruptura deste com as instituições religiosas de Israel, a qual é confirmada por Jesus em seu ministério. Ele aguardava o messias Filho de Deus, rei de Israel. O título "Filho de Deus" tem dupla interpretação: título de realeza, comum nos reinos e impérios, e título específico de Jesus, enquanto presença divina, amorosa, encarnada. Natanael o usa no primeiro sentido. Jesus insinua que sua realidade é outra: por ele, o Filho do homem, serão abertas as portas do céu aos humanos. Ele vem realizar o projeto de Deus, que é levar o humano à plenitude pela sua inserção no amor divino.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Festa em Louvor a São Francisco de Assis

Sob a proteção de São Francisco de Assis celebramos mais uma novena nas fazendas. Neste dia 21-08 pp. foi na residência do Sr. Goiano e Família. Nesta novena colaboraram conosco o Caminho Neo-catecumenato e a Pastoral da Criança! Continue participando e rezando conosco!


Festa em Louvor a São Francisco de Assis

Abaixo estão as fotos da novena do dia 14-08 que foi realizada na residência do Sr. Divino e Família.



Reino do Céu é como uma pérola

Leitura Orante Mt 13,44-46

- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.


Serviço dos empobrecidos e excluídos

Estas duas curtas parábolas são exclusivas de Mateus. Elas falam da descoberta de um bem precioso por alguém, enquanto para outros este bem passara despercebido. Tal bem precioso é o Reino dos Céus, revelado por Jesus. Algumas pessoas se tocam por suas palavras, enquanto outras ou ficam indiferentes ou ficam, até, hostis. Podemos descobrir o "tesouro" do Reino na própria realidade do mundo de hoje. É a misericórdia para com os excluídos e marginalizados. É a solidariedade para com os empobrecidos por esta sociedade competitiva, individualista e exploradora. É o serviço e a partilha com os mais necessitados. É o empenho na implantação da justiça que permita a todos o usufruto dos bens deste mundo. É a alegria do convívio fraterno e da comunicação do amor. Abandonando os projetos de sucesso segundo os critérios do mundo dos negócios e do lucro, somos chamados a nos comprometer alegremente, com o projeto do Reino que nos foi colocado a descoberto por Jesus. É o projeto da nova criação onde vigora a dignidade humana e a vida plena. Rosa de Lima (cujo nome de batismo era Isabel de Oliva), padroeira da América Latina, foi canonizada como exemplo de renúncia aos bens terrenos para consagrar-se ao serviço dos empobrecidos e excluídos.

sábado, 21 de agosto de 2010

Jesus, o Mestre

Leitura Orante
Mt 23,1-12

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos. Ele disse:
- Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para explicar a Lei de Moisés. Por isso vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam. Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos. Tudo o que eles fazem é para serem vistos pelos outros. Vejam como são grandes os trechos das Escrituras Sagradas que eles copiam e amarram na testa e nos braços! E olhem os pingentes grandes das suas capas! Eles preferem os melhores lugares nos banquetes e os lugares de honra nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de "mestre". Porém vocês não devem ser chamados de "mestre", pois todos vocês são membros de uma mesma família e têm somente um Mestre. E aqui na terra não chamem ninguém de pai porque vocês têm somente um Pai, que está no céu. Vocês não devem também ser chamados de "líderes" porque vocês têm um líder, o Messias. Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros. Quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.


Discípulo autêntico

O capítulo 23 do Evangelho de Mateus é uma contundente invectiva contra os escribas e fariseus, terminando com a denúncia de Jerusalém, como sendo a cidade que mata os profetas e apedreja os enviados de Deus (Mt 23,37). Mateus adapta para suas comunidades, na década de 80, sentenças proferidas por Jesus em seu ministério, denunciando o sistema opressor das sinagogas e do Templo. Naquela década o conflito com os fariseus é mais profundo, e Mateus quer persuadir suas comunidades a se diferenciarem da prática deles. Na comunidade deve haver igualdade, sem disputa de poder e sem opressão. A prática característica do discípulo autêntico é o serviço, com humildade e alegria.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dois mandamentos igualmente importantes: amor a Deus e ao próximo

Leitura Orante
Mt 22,34-40

Os fariseus se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem a boca. E um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, perguntou:
- Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
Jesus respondeu:
- "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente." Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: "Ame os outros como você ama a você mesmo." Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos.

O amor e a lei

Jesus, em uma disputa anterior, com sua revelação sobre a ressurreição, silenciara os saduceus, que nela não acreditavam. Os fariseus, por sua vez, acreditavam na ressurreição, divergindo destes saduceus. Um doutor da Lei, fariseu, vem a Jesus, com espírito de intriga, questioná-lo sobre o maior mandamento da Lei. Esta era uma questão discutida entre os rabinos, face aos 613 mandamentos que constavam na Lei. Predominava a opinião de que a observância do sábado seria o principal. O doutor da Lei, simulando deferência, dirige-se a Jesus chamando-o de Mestre, título que a si próprio era dado pelos seus alunos. Jesus não entra pelo debate casuístico no emaranhado da Lei. Extraindo dois mandamentos separados, um do Livro do Deuteronômio e outro do Livro do Levítico, Jesus remete a resposta à realidade concreta do compromisso de amor com Deus e com o próximo, igualando o amor ao próximo ao amor a Deus. Completando esta síntese fundamental, Jesus já apresentara outra, no Sermão da Montanha: "Tudo quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas" (Mt 7,12). A simplicidade do amor supera a complexidade da Lei.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

1ª Romaria dos Catequistas do Centro- Oeste


Em comunhão com todos os catequistas do Centro- Oeste nós aqui de Anicuns estaremos participando desta Romaria Festiva. A todos os catequistas, fica o convite para sairmos às 5 hs da manhã do dia 05 de setembro. Vai ser bom demais...Até lá!

Festa em louvor a São Francisco de Assis

Já celebramos duas primeiras novenas de nossa festa. Elas aconteceram num clima de família, na casa do Sr. Alexandre Martins, Nina e filhos e na casa do Sr. Divino Antônio, Terezinha e filhos.Este ano estamos contando com a participação direta de nossos grupos, pastorais e movimentos como novenários em cada novena. Na primeira novena, auxiliaram-nos a Renovação Carismática Católica e a Equipe da Catequese de preparação para Pais e Padrinhos; no Sr. Divino, colaboraram conosco os Casais Encontristas do ECC e a Equipe de Liturgia

Pedimos que você e sua família continuem rezando conosco. Abaixo estão as fotos da primeira novena, em breve colocaremos as outras da novena do dia 14/08.





O Reino dos céus é como uma festa


Leitura Orante Mt 22,1-14

De novo Jesus usou parábolas para falar ao povo. Ele disse:
- O Reino do Céu é como um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Depois mandou os empregados chamarem os convidados, mas eles não quiseram vir. Então mandou outros empregados com o seguinte recado: "Digam aos convidados que tudo está preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está pronto. Que venham à festa!"
- Mas os convidados não se importaram com o convite e foram tratar dos seus negócios: um foi para a sua fazenda, e outro, para o seu armazém. Outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e queimar a cidade deles. Depois chamou os seus empregados e disse: "A minha festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereciam. Agora vão pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem."
- Então os empregados saíram pelas ruas e reuniram todos os que puderam encontrar, tanto bons como maus. E o salão de festas ficou cheio de gente. Quando o rei entrou para ver os convidados, notou um homem que não estava usando roupas de festa e perguntou: "Amigo, como é que você entrou aqui sem roupas de festa?"
- Mas o homem não respondeu nada. Então o rei disse aos empregados: "Amarrem os pés e as mãos deste homem e o joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero."
E Jesus terminou, dizendo:
- Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos.

A parábola é dirigida aos chefes dos judeus

Esta parábola é encontrada também no Evangelho de Lucas, em um estilo mais suave. Mateus a narra em um estilo literário entremeado de violência e crueldade, como acontece com algumas outras parábolas suas. A cidade incendiada pelas tropas do rei parece ser uma alusão a Jerusalém, incendiada pelos romanos no ano 70, que Mateus interpreta como castigo pela morte de Jesus. A parábola é dirigida aos chefes dos judeus, que se julgavam o povo eleito, e que, rejeitando Jesus, perderam seu espaço para os gentios que creram em e aderiram a Jesus. A parte final, excludente e rude, sobre o homem sem o traje de festa, parece ser uma orientação do próprio evangelista para a exclusão daqueles que nas comunidades são infiéis.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Justiça de Deus é amor para todos

Leitura Orante
Mt 20,1-16a

Jesus disse:
- O Reino do Céu é como o dono de uma plantação de uvas que saiu de manhã bem cedo para contratar trabalhadores para a sua plantação. Ele combinou com eles o salário de costume, isto é, uma moeda de prata por dia, e mandou que fossem trabalhar na sua plantação. Às nove horas, saiu outra vez, foi até a praça do mercado e viu ali alguns homens que não estavam fazendo nada. Então disse: "Vão vocês também trabalhar na minha plantação de uvas, e eu pagarei o que for justo."
- E eles foram. Ao meio-dia e às três horas da tarde o dono da plantação fez a mesma coisa com outros trabalhadores. Eram quase cinco horas da tarde quando ele voltou à praça.


Autenticidade da fé dos discípulos

Mateus, com esta parábola que lhe é exclusiva, procura instruir suas comunidades de cristãos originários do Judaísmo no sentido de reconhecerem a autenticidade da fé dos discípulos gentios que aderiram a Jesus. Se o Judaísmo reivindica uma antiguidade em sua eleição, em nome de sua tradição, devem abrir mão desta pretensão e reconhecer que a adesão a Jesus e a comunhão de vida eterna com o Pai é fruto do amor e da misericórdia, a serem vividos na atualidade, em todos os povos e em todos os tempos. A contundente afirmação final subverte a tradição: os últimos serão os primeiros.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dificuldade para entrar no Reino do Céu

Leitura Orante
Mt 19,23-30

Jesus então disse aos discípulos:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: é muito difícil um rico entrar no Reino do Céu. E digo ainda que é mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito admirados e perguntavam:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e respondeu:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, tudo é possível.
Aí Pedro disse:
- Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o senhor. O que é que nós vamos ganhar?
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando chegar o tempo em que Deus vai renovar tudo e o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, vocês, os meus discípulos, também vão sentar-se em doze tronos para julgar as doze tribos do povo de Israel. E todos os que, por minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes mais e também a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros.

Jesus causa espanto aos discípulos

Falando sobre a dificuldade de o rico entrar no Reino de Deus, Jesus causa espanto aos discípulos. Eles estão sob a influência de uma cultura de aspiração ao poder e à riqueza. Não entendem que devem abandonar-se à providência do Pai. Pedro, lembrando que haviam deixado tudo, cobra a recompensa. Em Mateus esta é apresentada em termos escatológicos, do mundo futuro, divergindo de Marcos (cf. 25 maio). Neste a recompensa é o usufruto, "desde agora, neste tempo", dos bens criados por Deus, o que pode acontecer em uma sociedade de partilha fraterna, a ser conquistada. É o projeto do Reino. Os últimos, os excluídos, são os primeiros a se envolverem neste projeto.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O moço rico

Leitura Orante
Mt 19,16-22

Certa vez um homem chegou perto de Jesus e perguntou:
- Mestre, o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que é que você está me perguntando a respeito do que é bom? Bom só existe um. Se você quer entrar na vida eterna, guarde os mandamentos.
- Que mandamentos? - perguntou ele.
Jesus respondeu:
- "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe e ame os outros como você ama a você mesmo."
- Eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o moço. - O que mais me falta fazer?
Jesus respondeu:
- Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o moço ouviu isso, foi embora triste, pois era muito rico.

O seguimento de Jesus

Esta narrativa é encontrada nos três Evangelhos sinóticos, Mateus, Marcos (cf.24 maio) e Lucas, com pequenas diferenças entre si. Nela, em lugar de Reino dos Céus, fala-se de vida eterna, o que é mais frequente no quarto Evangelho. Quando Jesus apresenta ao jovem os mandamentos, ele refere-se apenas aos que versam sobre o justo relacionamento com o próximo. O mandamento do sábado é abolido. E os mandamentos relativos ao amor a Deus estão contemplados no amor ao próximo. Deus não é amado por obrigação, mas sim pelos atos de amor gratuito. O jovem rico e observante representa a religião da Lei, que é insuficiente para alcançar a vida eterna. O caminho para a vida eterna é o seguimento de Jesus, com seu amor misericordioso, libertador e sem restrições. O apego à riqueza, por sua vez, afasta a pessoa do seguimento de Jesus. Além disso, aquele que serve à riqueza está consolidando o sistema injusto que oprime e explora os pobres para o aumento dos bens dos ricos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Jesus acolhe e abençoa as crianças

Leitura Orante
Mt 19,13-15

Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso. Aí ele disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.

Os discípulos são chamados a viver no despojamento

Mateus retoma aqui o tema da criança, já apresentado quando os discípulos discutiam sobre quem seria o maior (Mt 18,1-5). Pessoas, não identificadas pelo evangelista, trazem crianças a Jesus. As crianças vieram conduzidas, submissas à vontade dos adultos que vêm buscar em Jesus uma energia de vida para aquelas frágeis criaturas. Os discípulos repreendem aqueles que trazem as crianças. Refletem o sentimento patriarcal de que as crianças têm pouca importância e são consideradas importunas diante dos compromissos e atividades dos adultos. Contudo, os discípulos devem se tornar como crianças, pois o Reino é das crianças. Assim, fica abolida entre os discípulos a figura da família patriarcal em que todos estão sujeitos ao poder do chefe da casa. A ausência desta figura significa que na comunidade há igualdade e corresponsabilidade entre os discípulos, unidos em torno do projeto de Jesus, conforme a vontade do Pai. Como crianças, os discípulos são chamados a viver no despojamento, à margem do sistema de competição pelo poder. Como crianças, enchem-se de esperança, animados e alegres com a descoberta do novo que lhes é revelado por Jesus. Comprometem-se com o projeto alternativo do Reino que, conforme os planos de Deus, vem substituir as atuais estruturas opressoras da sociedade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fidelidade

Leitura Orante
Mt 19,3-12

Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram:
- Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora?
Jesus respondeu:
- Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: "No começo o Criador os fez homem e mulher"? E Deus disse: "Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.
Os fariseus perguntaram:
- Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora se der a ela um documento de divórcio?
Jesus respondeu:
- Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação não era assim. Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher.
Os discípulos de Jesus disseram:
- Se é esta a situação entre o homem e a sua esposa, então é melhor não casar.
Jesus respondeu:
- Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus o tem dado. Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.


O fundamento da união

Conforme a Lei de Moisés, aos homens era dado o direito de despedir sua mulher (Dt 24,1). Entre os rabinos se discutia quais motivos o justificariam. A questão é levada a Jesus. Este evoca a unidade e igualdade do casal, desde a criação, descartando o direito unilateral do marido. A Lei de Moisés resulta da dureza dos corações. Superando a abordagem legalista da união do casal, o fundamento da união são o amor e a misericórdia, em vista da felicidade de cada um. A fala final de Jesus fundamenta a tradicional opção pelo celibato religioso para o exclusivo compromisso com o serviço do Reino.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Perdoar sempre

Leitura orante Mt 18,21-19,1
Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou:
- Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?
- Não! - respondeu Jesus. - Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata. Mas o empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía. Mas o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor."
- O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: "Pague o que me deve!"
- Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo."
- Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida. Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão. Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: "Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você."
- O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.
E Jesus terminou, dizendo:
- É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
Depois de dizer isso, Jesus saiu da Galiléia e foi para a região da Judéia que fica no lado leste do rio Jordão.

Ser perdoado e perdoar

Em Jesus, uma das características fundamentais da revelação do amor de Deus é o perdão, fruto da misericórdia. Na antiga Lei predominava o revide à agressão e o extermínio do inimigo. A interrogação de Pedro a Jesus indica uma tolerância limitada à ofensa. A resposta de Jesus, com a figuração numérica de "setenta vezes sete", revela que o perdão não tem limites. Só quem se julga justo é que mede até onde perdoar e dispõe-se a condenar. Nesse sentido segue-se a parábola, narrada por Jesus. Aquele que é perdoado não pode negar seu perdão a outrem. Quem toma consciência de que recebeu o infinito perdão do Deus misericordioso deve perdoar sem limites.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Como fazer a correção fraterna

Leitura Orante
Mt 18,15-20

- Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Mas, se não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as Escrituras Sagradas. Elas dizem: "Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas." Mas, se a pessoa que pecou não ouvir essas pessoas, então conte tudo à igreja. E, se ela não ouvir a igreja, trate-a como um pagão ou como um cobrador de impostos.
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o que vocês proibirem na terra será proibido no céu, e o que permitirem na terra será permitido no céu.
- E afirmo a vocês que isto também é verdade: todas as vezes que dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.

A unidade da comunidade

O Evangelho de Mateus se caracteriza por ser uma apresentação de Jesus, suas palavras e seus feitos, adaptada às comunidades de discípulos que vieram do Judaísmo. Estas normas de Mateus sobre a correção fraterna parecem ser um desenvolvimento de um dito de Jesus, mais simples, para a reconciliação entre irmãos, que Lucas registrou em seu Evangelho (Lc 17,3s). A remessa a duas ou três testemunhas e depois à "igreja" dá ao texto um caráter de normas de convívio em comunidades já estruturadas. O preceito final da exclusão, "como se fosse um pagão ou um publicano", não corresponde à índole de Jesus, que se empenhava em conviver com estes, provocando escândalo entre os fariseus. A unidade da comunidade é fruto do amor misericordioso, que perdoa, dialoga e é sempre acolhedor. E este amor é alimentado pela presença de Jesus no meio de dois ou três que estiverem reunidos em nome dele.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O que significa seguir Jesus?


Leitura Orante Jo 12,24-26

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo. Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira. Quem quiser me servir siga-me; e, onde eu estiver, ali também estará esse meu servo. E o meu Pai honrará todos os que me servem.
Queremos ver Jesus

Jesus encontra-se em Jerusalém para comunicar seu anúncio de libertação e vida à multidão que acorria para celebrar a festa da Páscoa. Aproxima-se o desfecho de seu ministério pela morte de cruz, articulada pelos chefes religiosos do Judaísmo. Jesus, ao aproximar-se de Jerusalém, havia sido recebido com entusiasmo pela multidão, fora dos muros da cidade. Dentre a multidão, havia alguns gregos da região de Betsaida, cidade de Filipe, André e Pedro. Pediram a Filipe: "Queremos ver Jesus". No início do Evangelho, no chamado dos primeiros discípulos, Filipe comunica a Natanael que haviam encontrado Jesus e diz-lhe: "Vem e vê" (Jo 1,46). Agora são os gregos que tomam a iniciativa de procurar ver Jesus. Filipe e André vão a ele e lhe comunicam. Respondendo-lhes, Jesus fala da sua glorificação como Filho do homem, referindo-se a sua simples condição humana, assumida por Deus. A glorificação de Jesus é como o grão que cai na terra, transforma-se e produz muito fruto. O grão que desaparece para dar lugar à planta e ao fruto é a glória de Jesus. É a conversão de vida. É o libertar a vida da escravidão aos interesses dos chefes deste mundo e colocá-la a serviço de Jesus presente no nosso próximo. É o alcançar a liberdade da vida eterna na prática do amor.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Jesus fala outra vez da sua morte e da sua ressurreição

Mt 17,22-27

Um dia os discípulos estavam se reunindo na Galiléia, e Jesus disse a eles:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado.
E os discípulos ficaram muito tristes.
O imposto do Templo
Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro:
- O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?
- Paga, sim! - respondeu Pedro.
Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse:
- Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?
- São os estrangeiros! - respondeu Pedro.
- Certo! - disse Jesus. - Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu.

Pedro é questionado sobre o pagamento do imposto

Vindo de Cesareia de Filipe, por três vezes Jesus advertirá os discípulos sobre as provações que o esperam em Jerusalém, para onde se dirigem. Em Cafarnaum Pedro é questionado sobre o pagamento do imposto do Templo de Jerusalém. Depois da destruição do Templo, os romanos passaram a cobrá-lo para o Templo de Júpiter Capitolino em Roma. Pedro afirma a submissão de Jesus a este pagamento. Jesus esclarece Pedro. Os reis e poderosos criam impostos que oneram o povo para sustentar suas elites. Não é assim com os filhos de Deus em seu Reino. Contudo, Jesus, nesse momento, para não escandalizar, consente no pagamento. O episódio simbólico do peixe sugere que os discípulos contam com a providência de Deus e, mesmo sob o jugo do poder, exercem sua liberdade em espaços conquistados fora do alcance deste poder.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Mestre se transfigura

Leitura Orante
Lc 9,28b-36

Jesus levou Pedro, João e Tiago e subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em Jerusalém. Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando esses dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse:
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e os cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. E da nuvem veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!
Quando a voz parou, eles viram que Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram calados e naquela ocasião não disseram nada a ninguém sobre o que tinham visto.

Jesus, Filho de Deus e filho de Maria

A narrativa da transfiguração é encontrada nos três Evangelhos sinóticos e faz a articulação entre a conclusão do ministério de Jesus na Galileia e territórios gentios vizinhos e o início do caminho com destino a Jerusalém. A cena da transfiguração vem como confirmação da filiação divina de Jesus e da importância de acolher sua palavra, que nos leva a segui-lo. Ao longo de seu ministério Jesus, Filho de Deus e filho de Maria, foi todo doação de vida e amor. Em Jerusalém pressente-se a sua morte. Contudo, a manifestação de sua condição divina é uma garantia de que a
humanidade glorificada pela encarnação está revestida de eternidade.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pedro é a "pedra" e "chave" da Igreja

Leitura Orante
Mt 16,13-23

Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
Então Jesus ordenou que os discípulos não contassem a ninguém que ele era o Messias.
Daí em diante, Jesus começou a dizer claramente aos discípulos:
- Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito. Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado.
Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo, dizendo:
- Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
Jesus virou-se e disse a Pedro:
- Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.

Pedro professa a fé

A profissão de fé de Pedro com o elogio de Jesus é própria de Mateus. Pedro professa a fé cristológico-messiânica, herdada da tradição davídica do rei poderoso. No Evangelho de Marcos, Jesus descarta esse messianismo. Mateus a valoriza diante da sua comunidade de discípulos oriundos do Judaísmo. Mas a narrativa adquire uma contradição. Quando Jesus mostra-se humano e frágil, ameaçado por perseguições, sofrimento e morte em Jerusalém, Pedro o rejeita. Jesus lhe dirige uma tripla censura, revertendo o elogio anterior: satanás, pedra de tropeço e não pedra da Igreja, pois tem em mente as coisas dos homens, não as de Deus.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A mulher estrangeira e sua grande fé

Leitura Orante
Mt 15,21-28

Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto das cidades de Tiro e de Sidom. Certa mulher cananéia, que morava naquela terra, chegou perto dele e gritou:
- Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!
Mas Jesus não respondeu nada. Então os discípulos chegaram perto dele e disseram:
- Mande essa mulher embora, pois ela está vindo atrás de nós, fazendo muito barulho!
Jesus respondeu:
- Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel.
Então ela veio, ajoelhou-se aos pés dele e disse:
- Senhor, me ajude!
Jesus disse:
- Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
- Sim, senhor, - respondeu a mulher - mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.
- Mulher, você tem muita fé! - disse Jesus. - Que seja feito o que você quer!
E naquele momento a filha dela ficou curada.

Uma mulher cananeia

Tiro e Sidônia são cidades gentílicas abominadas pela tradição do Judaísmo. A ida de Jesus a esta região significa a universalidade do Reino, sem fronteiras. Jesus já estivera na região de Gadara, outro território gentílico, quando libertara um endemoninhado que passou a anunciar Jesus entre seu povo. Agora, uma mulher cananeia vai ao encontro de Jesus e lhe pede sua compaixão pela filha atormentada. São marcantes a confiança e a humildade desta mulher diante de Jesus. Esta sua atitude faz com que Jesus a atenda, com a proclamação: "Mulher, grande é a tua fé".
Sobre um centurião romano, Jesus já proclamara, também: "Em verdade vos digo que em Israel não achei ninguém que tivesse tal fé". Fica, assim, destacado que os gentios tiveram fé em Jesus e o acolheram, superando os filhos de Israel que, embora julgando-se eleitos, rejeitaram Jesus.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pedro afundou devido à sua pequena fé



Leitura Orante
Mt 14,22-36

Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho. Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele. Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água. Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram:
- É um fantasma!
E gritaram de medo. Nesse instante Jesus disse:
- Coragem! Sou eu! Não tenham medo!
Então Pedro disse:
- Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
- Venha! - respondeu Jesus.
Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou:
- Socorro, Senhor!
Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse:
- Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou. E os discípulos adoraram Jesus, dizendo:
- De fato, o senhor é o Filho de Deus!
Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré. Ali o povo reconheceu Jesus e avisou todos os doentes das regiões vizinhas. Então muitas pessoas levaram doentes a ele, pedindo que deixasse que os doentes pelo menos tocassem na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.

Pedro ousa lançar-se ao encontro de Jesus

Nesta narrativa de um "milagre da natureza", temos um estímulo à fé dos discípulos que vacilam diante das adversidades previsíveis e encontradas durante a missão a que são chamados. O mar agitado é a expressão destas adversidades, que se aparentam tanto maiores quanto os discípulos se sentem sós. Os discípulos, de início, têm dificuldade em reconhecer a presença de Jesus. Pedro ousa lançar-se ao encontro de Jesus, porém vacila no caminho sobre as águas. A presença final de Jesus traz segurança aos discípulos. As comunidades podem ter a fé segura de que Jesus está em seu meio com a mão estendida para amparar cada um e cada uma.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Com cinco pães e dois peixes Jesus alimenta a multidão

Leitura Orante
Mt 14,13-21

Ao saber o que havia acontecido, Jesus saiu dali num barco e foi sozinho para um lugar deserto. Mas as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra. Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, ficou com muita pena deles e curou os doentes que estavam ali.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Eles não precisam ir embora. Dêem vocês mesmos comida a eles.
Eles disseram:
- Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
- Pois tragam para mim! - disse Jesus.
Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.

Verdadeiro banquete da vida

Este episódio do pão partilhado entre Jesus, seus discípulos e as multidões, é narrado pelos quatro evangelistas. Mateus, seguindo Marcos, narra este episódio em seguida à narrativa do banquete de herodes (cf. 31 jul.), e em contraposição a ele. Em torno de herodes reuniram-se as elites do poder, em um banquete de aniversário. O desfecho do que seria uma comemoração da vida revela a verdadeira identidade dos celebrantes: é uma festa de morte, que termina com a cabeça de João Batista servida em uma bandeja. Por outro lado, longe das elites da cidade, em meio rural popular, Jesus reúne multidões e partilha com elas pães e peixes, saciando a todos. Este é o verdadeiro banquete da vida, o banquete da partilha que eleva os excluídos e os integra no Reino de Deus.