sábado, 30 de abril de 2011

Maria Madalena foi a primeira a anunciar

 
Leitura Orante
Mc 16,9-15


Ressuscitado na madrugada do primeiro dia depois do sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem tinha expulsado sete demônios. Ela foi anunciar o fato aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e choravam. Quando ouviram que ele estava vivo e tinha sido visto por ela, não acreditaram. Depois disso, Jesus apareceu a dois deles, sob outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. Eles contaram aos outros. Também não acreditaram nesses dois. Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos, enquanto estavam comendo. Ele os criticou pela falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura!".

Fé na eternidade de Jesus de Nazaré


O testemunho dos apóstolos decorre de seu convívio com Jesus desde o seu batismo por João até o dia em que foi retirado do convívio deles (cf. At 1,21-22). Marcos, ao redigir seu evangelho segue esta trajetória. Inicia com o batismo de Jesus e termina com a crucifixão e o encontro do túmulo vazio. O trecho Mc 16,9-20 é, consensualmente, um acréscimo tardio. Como os outros evangelhos, escritos posteriormente, tinham narrativas da tradição das aparições do ressuscitado, achou-se por bem acrescentá-las também em Marcos. Foi feita, assim uma compilação das divesas narrativas dos outros evangelhos: a aparição do ressuscitado a Maria Maalena, conforme o evangelho de João; a aparição aos dois discípulos de Emaús, conforme Lucas; a aparição aos Onze, quando estavam à mesa, conforme Lucas e João; e o envio em misão, conforme Mateus. Com a inserção destas narrativas das aparições pretendia-se consolidar a fé na eternidade de Jesus de Nazaré.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fotos da Semana Santa

Adefa celebrou a Páscoa :

A Adefa se reuniu para celebrar a Páscoa com seus associados na Semana Santa. Houve um momento de Celebração da Palavra, e logo em seguida a distribuição de ovos de chocolate.


 




Missa do Crisma em Iporá :

 




 Procissão do Encontro:


 



Missa com os Idosos:
 

 


Missa da Santa Ceia do Senhor:



 


Sexta-feira da Paixão:


 


A paz!


Leitura Orante
Lc 24,35-48


Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: "A paz esteja convosco!" Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um espírito. Mas ele disse: "Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho". E dizendo isso, ele mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, tanta era sua alegria e sua surpresa. Então Jesus disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles. Depois disse-lhes:.."Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todos as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.

O ressuscitado não é um espírito

O ressuscitado não é um espírito. Apresentando-se em "carne e osso" identifica-se como sendo o próprio Jesus de Nazaré. É o Jesus que partilhou o pão com o povo e que trouxe a paz a todos e que continua presente na comunidade. A paz é aspiração de todos os povos e religiões. Quem faz a guerra contra a paz são os poderosos na conquista de mais riqueza e poder. Concluindo, Jesus confirma o envio missionário: o anúncio da conversão para o perdão dos pecados, a todas as nações. É o anúncio que tem raízes na pregação de João Batista. A conversão à prática da justiça leva a construção de um mundo de paz, liberto do pecado, assumido por Deus.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Retiro Espiritual dos Ministros da Eucaristia

Estiveram reunidos no Centro de Convenções Pe. Mathias , 28 Ministros Extraordinários da Eucaristia, para o Retiro Espiritual. O Retiro teve início com a Santa Missa dos Ramos e  foi ministrado pelo Pe. Iran Rodrigo de Americano do Brasil.  Durante o retiro foi refletido: At. 2.42-44 e Jo.15.3-12. O Encerramento aconteceu com a Adoração ao Santíssimo.


 

"Fica conosco, Senhor"

Leitura Orante
Lc 24,13-35


"...Dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús... Enquanto conversavam... Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles... perguntou: "O que andais conversando pelo caminho?"... Cléofas, lhe disse: "... Jesus, o Nazareno, que foi um profeta... o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel..." Então ele lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer" E... explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele. Quando chegaram perto do povoado... Ele entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a benção, partiu-o e deu a eles. Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram... voltaram... contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.

Os discípulos de Emaús

Nos evangelhos percebe-se que Jesus não chegou a ser entendido plenamente pelos discípulos em sua vida. Jesus, com seus atos e suas palavras, revelava que os laços de união com ele e com o Pai são simples e puramente os laços do amor. O grande gesto simbólico deste amor foi a partilha do pão com as multidões e com os discípulos.
As tradições e a cultura neste mundo são marcadas por uma ideologia de enriquecimento e de poder, fria e sem amor. Assim era a expectativa messiânica da tradição de Israel, partilhada pelos discípulos que esperavam que Jesus fosse um messias nacionalista poderoso. Os discípulos de Emaús, embora juntos de Jesus ressuscitado, dialogando com ele, só o reconheceram no gesto da partilha do pão. A comunidade que dialoga, acolhe e partilha descobre Jesus presente em seu meio.

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Maria!" Mestre!

Leitura Orante
Jo 20,11-18

Maria tinha ficado perto do túmulo, do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do túmulo. Ela enxergou dois anjos, vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram". Dizendo isto, Maria virou-se para trás e enxergou Jesus em pé, mas ela não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? Quem procuras?" Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo". Então, Jesus falou: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabûni!" (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: "Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". Então, Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e contou o que ele lhe tinha dito.

Jesus chama Maria pelo nome

Neste seu evangelho, João narra o reconhecimento de Jesus, que permanece vivo, com um diálogo cheio de emoção, sentimento, e poesia, entre Maria Madalena, os anjos e Jesus. A ausência do corpo de Jesus provocara tristeza. Mas, com seu amor divino, Jesus está presente na vida de Maria. Jesus chama-a por seu nome. Passa-se do simples "enxergar" para o "ver", o compreender. João apresenta a trajetória divina de Jesus: veio de junto do Pai e agora volta para o Pai (Jo 1,1; 5,36-37). Contudo já nos comunica a vida eterna e divina. "Se alguém me ama guardará minha palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada" (Jo 14,23).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um anúncio de alegria

Leitura Orante
Mt 28,8-15


E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: "Alegrai-vos!" Elas se aproximaram e abraçaram seus pés... Jesus lhes disse: "Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galiléia. Lá me verão". Quando foram embora, alguns da guarda... comunicaram aos sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: "Contai o seguinte: 'Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos dormindo'. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranqüilizaremos, para que não vos castigue". Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.

O Ressuscitado exorta à alegria

Entre as primitivas comunidades cristãos circulavam duas tradições independentes, uma sobre o encontro do túmulo vazio pelas mulheres, e outra, sobre as aparições do ressuscitado. O evangelho original de Marcos registra apenas a tradição do túmulo vazio (Mc 16,1-9). Mateus reúne as duas tradições. Maria Madalena e a outra Maria, após o encontro do túmulo vazio, são contempladas com a aparição de Jesus ressuscitado, que as exorta à alegria e anuncia a ida para a Galiléia. A ressurreição é a confirmação do dom da vida eterna e divina revelado na encarnação do Filho de Deus. Pela observação final percebe-se que a notícia do túmulo vazio era rebatida como falsa pelos judeus. Assim Mateus, narrando a corrupção dos guardas pelos sumos sacerdotes e anciãos, trata com ironia seus argumentos.

domingo, 24 de abril de 2011

PROGRAMAÇÃO SEMANA SANTA:

SEXTA- FEIRA : 22-04

06:00 -Via Sacra

09:00 - Jejum comunitário no Centro de Convenções Pe. Mahias

15:00 - Celebração da Paixão do Senhor

19:00 - Procissão do Senhor Morto

SÁBADO SANTO : 23-04

Das 7 às 16 hs - Reencontro com os Jovens ( Centro de Convenções Pe. Mathias )

20:00 - Vigília Pascal - Santa Missa da Luz de Cristo

DOMINGO DE PÁSCOA : 24-04

07:30 - Santa Missa da Páscoa ( Matriz )

09:00 - Santa Missa da Páscoa na Capela São Sebastião ( Conj. Rio dos Bois )

16:00 - Santa Missa da Páscoa na Capelinha da Conceição

19:30 - Santa Missa da Páscoa ( Matriz)

sexta-feira, 22 de abril de 2011


"Está tudo consumado"



Leitura Orante
Jo 18,1-19,42


Eles tomaram conta de Jesus. Carregando a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário... Lá, eles o crucificaram com outros dois, um de cada lado... Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe , Maria de Cléofas e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado... disse: "Tenho sede!"... Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: "Está tudo consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

A paixão e morte de Jesus na cruz

Na liturgia, hoje, são lidos os capítulos 18 e 19 de João, com a narrativa completa da Paixão e morte de Jesus. Esta narrativa, que é encontrada também nos evangelhos sinóticos, parece ser a mais antiga das tradições sobre Jesus. Ela corresponde ao destaque dado pelas primitivas comunidades cristãs judáicas ao culto ao sofrimento que tem suas raízes na teologia sacrifical templária do Primeiro Testamento. A paixão de Jesus, com sua morte na cruz, não é um fim, nem um meio. Não é o fim de tudo, nem o meio de alcançar a glória. É a revelação da violência presente no mundo. É a plena evidência da terrível dimensão desta violência, pela bondade, mansidão e ternura de sua vítima, Jesus de Nazaré, o filho de Deus, "que tinha tanto amor". E, mais ainda, a evidência de como os poderosos deste mundo são os maiores agentes e responsáveis pela violência e pela morte.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Desenho Animado: "Jesus é entregue para ser crucificado!"










Jesus lava os pés dos discípulos


Leitura Orante
Jo 13,1-15


Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia. O diabo já tinha seduzido Judas Iscariotes para entregar Jesus. Sabendo que o Pai tinha posto tudo em suas mãos e que de junto de Deus saíra e para Deus voltava, Jesus levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia à cintura. Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: "Senhor, tu vais lavar-me os pés?". Jesus respondeu: "Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás". Pedro disse: "Tu não me lavarás os pés nunca!". Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo"... Disse aos discípulos: "Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor... Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós".

Jesus celebra a sua última ceia

Jesus celebra a sua última ceia com seus discípulos um dia antes da Páscoa dos Judeus. É a ceia da sua glorificação (Jo 17,1), culminando o seu longo e dedicado ministério na Galiléia e territórios visinhos. O evangelho de João não menciona a partilha do pão e do vinho. O sentido da eucaristia, contudo, está expresso no ato do lava-pés. Jesus ensina aos discípulos o caminho do desapego e do serviço. É este o caminho que leva à glória do Pai.
É servindo e doando-se que os discípulos, em todos os tempos e povos, se unem a Jesus e se tornam a imagem do Deus que é amor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um de vós me vai entregar



Leitura Orante
Mt 26,14-25


Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: "Que me dareis se eu vos entregar Jesus?" Combinaram trinta moedas de prata... No primeiro dia dos Pães sem Fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?" Jesus respondeu: "Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: ... vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos'". Os discípulos... prepararam a ceia pascal... Enquanto comiam, Jesus disse: "Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar". Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: "Acaso sou eu, Senhor?" Ele respondeu: "Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar... Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!" Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?" Jesus lhe respondeu: "Tu o dizes".

Judas passa a servir os poderosos

A liturgia, conforme a teologia da morte redentora de Jesus e sua ressurreição gloriosa, apresenta durante a Semana Santa, com tom dramático e doloroso, as narrativas dos últimos dias de Jesus em Jerusalém. Na leitura de hoje temos a versão de Mateus sobre o tema da traição de Judas e do diálogo na última ceia. No gesto de Judas revela-se a contraposição entre o poder/dinheiro e a vida. É a opção pelo dinheiro e o desprezo da vida. Judas passa a servir os poderosos que, para manterem seus privilégios e suas riquezas, desprezam a vida e promovem a morte. É a prática característica da sociedade de mercado, que busca o lucro, despreza os pobres e promove a morte. Porém o Deus da vida prevalece sobre a morte.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Judas e Pedro na Ceia com o Mestre

Leitura Orante
Jo 13,21-33.36-38


"Em verdade... vos digo: um de vós me entregará"... Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava... O discípulo, então... perguntou: "Senhor, quem é?" Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der um bocado...". Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas Iscariotes... Jesus, então, lhe disse: "O que tens a fazer, faze logo"... Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite. Depois que Judas saiu, Jesus disse: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco... : 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'". Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?... Eu darei minha vida por ti!" Jesus respondeu: "Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes".

Em Jesus se manifesta a glória de Deus

Durante a última ceia, Jesus lava os pés de seus discípulos. Seis dias antes, na ceia em casa de Lázaro, Maria, em um gesto de amor, ungira os pés de Jesus com perfume. Agora, Jesus anuncia duas negações. Uma, radical, da parte de Judas, que trai Jesus. Outra, da parte de Pedro, que, em um momento, negará ser discípulo de Jesus. Em Pedro estão representados os demais discípulos que se afastaram de Jesus no momento de sua prisão. Porém, tudo contribuirá para a glorificação de Jesus. Neste evangelho, por vinte e três vezes, Jesus faz referências à sua glorificação. Em Jesus se manifesta a glória de Deus, pela sua fidelidade ao Pai, toda sua vida, em seu amor misericordioso e comunicador da vida eterna.

Hoje..... Em Iporá!!!! Não Perca!!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Domingo de Ramos

A nossa Comunidade celebrou o início da Semana Santa com a Celebração do Domingo de Ramos.
A concentração foi no lago da rodoviária, para que neste espaço  aprendamos a olhar com mais cuidado para com a Criação de Deus. Depois a procissão seguiu para a Igreja Matriz. Fizemos uma reflexão em frente a ADEFA ( Associação dos Deficientes Físicos de Anicuns), o Pe Carlinhos falou sobre a "Ecologia Humana", como nos lembrava o Papa Bento XVI, por ocasião da abertura da CF 2011. Pe Carlinhos lembrou que o espaço da ADEFA idealizado pelas Irmãs Holandesas e assumido pela Comunidade Anicuense tem sido esse espaço de valorização da Vida Humana. O Pe Iran Rodrigo, Pároco de Americano do Brasil, presidiu a nossa Celebração Eucarística e logo depois ministrou o Encontro dos Ministros Extraordinários da Comunhão.

Desejamos uma Santa Semana a todos e a todas!



 



 

Setor Dona Lica faz a reflexão da CF 2011


A comunidade deste Setor realizou as novenas da Campanha da Fraternidade e também a Via Sacra lá no lago do sol, meditando sobre a Vida do Planeta. Participou de uma reflexão do Vídeo da CF. A Lúcia Roque esteve no grupo expondo os objetivos da Campanha e exortou a todos e a todas a assumirem o protagonismo no cuidado com a Vida do Planeta.



 

Qual é a linguagem do amor?

Leitura Orante
Jo 12,1-11


Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro estava à mesa com ele. Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes... aquele que entregaria Jesus, falou: "Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?" Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: "Deixa-a! Que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis"... Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, ressuscitado por Jesus, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus.

Jesus hospeda-se em Betânia

Como era seu costume, Jesus hospeda-se em Betânia, na casa de Marta, Maria, e Lázaro, seis dias antes da Páscoa dos judeus. Após a ressurreição de Lázaro, os chefes dos sacerdotes e os fariseus tinham ordenado que quem soubesse onde Jesus estava o denunciasse para que o prendessem. Esta ceia, em casa de Lázaro, antecede a outra ceia na véspera da Páscoa, em Jerusalém, onde Jesus lava os pés dos discípulos. A casa de Lázaro representa o reduto dos excluídos. Na ceia Maria unge os pés de Jesus com perfume precioso e os enxuga com seus cabelos, o que agrada Jesus. Este gesto de amor feminino é uma expressão do amor a ser vivido nas comunidades dos discípulos. A comunhão na mesa continua na comunhão de vida com os empobrecidos.

domingo, 17 de abril de 2011

Hosana! Entrada em Jerusalém

Leitura Orante
Mt 21,1-11

Hoje também é o Domingo da Paixão.
Nas celebrações se lê o texto: Mt 27,11-54.

Após a bênção dos Ramos, lê-se Mt 21,1-11:
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: "Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! Se alguém vos disser alguma coisa, direis: 'O Senhor precisa deles', mas logo os devolverá'''.
Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta":
Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam:
"Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!"
Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: "Quem é este homem?" As multidões respondiam: "Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia".

Uma entrega confiante ao Pai

Desde o Natal até a Páscoa e Pentecostes a liturgia celebra, em sucessão, os momentos marcantes da vida de Jesus. Na Semana Santa se faz a memória dos últimos dias de ministério de Jesus, centrada na sua morte redentora e ressurreição gloriosa, conforme a tradição sacrifical templária. Jesus está em Jerusalém, após cerca de três anos de atividade na Galiléia e territórios vizinhos. Na sua ação libertadora e vivificante Jesus enfrenta a cúpula dos dirigentes religiosos da Judéia, sediada no Templo de Jerusalém. Pelos conflitos já ocorridos ao longo de seu ministério Jesus tem consciência que o confronto em Jerusalém será fatal. Mas ele não abre mão de sua liberdade de levar o anúncio de seu projeto de vida ao grande número de peregrinos que aí vão para a festa da Páscoa judaica. É a coerência e fidelidade ao projeto do Pai, que Paulo chama de "obediência". Nestes últimos dias sucedem-se a ceia da partilha, a traição de Judas, as omissões dos discípulos, a prisão, o julgamento sumário, as torturas, a crucifixão, a morte e a sepultura de Jesus. Da parte dos dirigentes religiosos Jesus encontrou rejeição absoluta, pois consideravam-se ameaçados em seus privilégios pela prática de Jesus. Da parte dos discípulos Jesus não encontrou plena compreensão. A ideologia do poder em que tinham sido formados não seria removida de imediato por Jesus. Só após a sua morte, com o dom do Espírito, é que irão percebendo o pleno sentido da eternidade e da divindade de Jesus. Jesus em seu ministério anunciou a palavra com "língua habilidosa" (primeira leitura). É a palavra que reanima os desanimados e restaura a vida. "De rosto impassível", sempre permaneceu fiel à sua missão que o Pai lhe entregou, apesar de toda e qualquer repressão dos poderosos. Agora, na cruz, fica consumado seu ministério. O sofrimento na carne e a proximidade da morte provocam um sentimento de abandono. Porém a consciência do amor do Pai leva a uma entrega confiante em suas mãos (Lc 23,46).

sábado, 16 de abril de 2011

A vida amadurece na doação

Leitura Orante
Jo 11,45-56


Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele. Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito. Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram:
- O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres! Se deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país.
Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse:
- Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído?
Naquele momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte.
Então, daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já não andava publicamente na Judéia, mas foi para uma região perto do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos.
Faltava pouco tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio do Templo, perguntavam uns aos outros:
- O que é que vocês acham? Será que ele vem à festa?

A Páscoa de Jesus é consumação de sua vida

João, em seu evangelho, insiste na realidade da participação na vida eterna já nesta vida terrena. O episódio da ressurreição de Lázaro indica a superação da morte pelo dom da vida, que se revela eterna pela encarnação do Filho de Deus. A ressurreição é a permanência na vida eterna, que não é extinta pela morte temporal. O evangelista João narra que Jesus ressuscitara Lázaro suscitando a reação do sinédrio. A Páscoa dos judeus é a festa da morte dos egípcios e a vida do povo que se diz eleito. Na Páscoa que se aproxima será a morte de Jesus e a preservação do sinédrio em seus privilégios. A Páscoa de Jesus é consumação de sua vida de amor e serviço, modelo e fonte de vida plena para todos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Muitos crêem em Jesus

Leitura Orante
Jo 10,31-42


De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: "Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?" Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus"! Jesus respondeu: "Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: sois deuses'?... Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: 'Eu sou Filho de Deus'?... Mas se eu faço as obras do meu Pai ... crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai". Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde João esteve batizando... E muitos, ali, passaram a crer nele.

As obras de Jesus testemunham por ele

João, ao longo de seu evangelho, narra a presença de Jesus em cinco festas em Jerusalém. Em todas elas o destaque é a denúncia de Jesus ao sistema religioso do Templo de Jerusalém, terminando com os judeus querendo matar Jesus, o que acontecerá na quinta e última festa, a Páscoa judáica. João acentua, assim, o confronto entre Jesus e o judaísmo a partir destas festas religiosas. Este novo diálogo conflitivo se dá por ocasião da quarta festa, da Dedicação. De novo os judeus desejam matar Jesus por apedrejamento. À acusação de que Jesus infringia as observâncias legais, acrescentam agora a acusação de pretender ser filho de Deus. As obras de amor de Jesus testemunham por ele. O seguimento de Jesus implica em praticar estas obras.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Filho de Deus existe antes de Abrão

Leitura Orante
Jo 8,51-59


Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte". Os judeus então disseram: "Agora estamos certos de que tens um demônio. Abraão morreu, e os profetas também, e tu dizes: 'Se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte'. Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem tens a pretensão de ser?" Jesus respondeu: "Se eu me glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. Meu Pai é quem me glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus. No entanto, vós não o conheceis. Mas eu o conheço; e se dissesse que não o conheço, eu seria um mentiroso como vós. Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou". Os judeus disseram-lhe então: "Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?!" Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou". Então, pegaram pedras para o apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.

Jesus indica o caminho da vida

Os diálogos desta leitura encerram o longo debate entre Jesus e os judeus a partir da figura de Abraão. Os judeus reivindicavam a descendência abraâmica como garantia de sua justificação diante de Deus. Jesus afirma-se como aquele que conhece ao Deus Pai e é glorificado por ele. Assim é Jesus, e não Abraão, quem indica o caminho da vida."Eu sou", quem o diz é o Jesus Filho de Deus encarnado, humano. Não é um deus oculto e invisível que o diz, mas o Jesus histórico e concreto em sua realidade corpórea. Este homem divino tem a plenitude do ser, da existência, inserido na eternidade, que é comunicada aos discípulos que guardam sua palavra.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CRP EM ADELÂNDIA

Hoje (13/04), as lideranças do Regional IV reuniram-se para mais um Conselho Regional de Pastoral, na cidade de Adelândia.
Dentre os diversos assuntos discutidos, foi sobre a Pastoral da Educação. Esteve presente a Irmã Celeste responsável por esta área na Diocese, ela expôs a necessidade da implantação dessa Pastoral e orientou para as Paróquias enviarem participantes para o encontro do Regional Centro Oeste, no mês de Maio.
Sobre a Vígília de Pentecostes, foi repassado alguns encaminhamentos sobre a Missa do Crisma e a Celebração do dia 11 de Junho. Houve a informação também que do regional IV serão 214 crismandos.
Foram encaminhados os seguintes encontros: Escola Bíblica, Pastoral Familar, Pastoral Liturgica e foram agendadas as datas para as peregrinações do ano jubilar com a Imagem de São Luiz Gonzaga, em todas as Paróquias da Região.



 













A verdade liberta

Leitura Orante
Jo 8,31-42


Jesus, então, disse aos judeus que acreditaram nele: "Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres... Em verdade, em verdade, vos digo: todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado... Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. sei que sois descendentes de Abraão. No entanto, procurais matar-me, porque minha palavra não é acolhida por vós. Eu falo do que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai". Eles responderam: "Nosso pai é Abraão". Jesus, então, lhes disse: "Se fôsseis filhos de Abraão, praticaríeis as obras de Abraão! Agora, no entanto, procurais matar-me... Isto Abraão não fez. Vós fazeis as obras do vosso pai". Eles disseram então a Jesus: "... Só temos um pai: Deus". Jesus respondeu: "Se Deus fosse vosso pai, certamente me amaríeis, pois é da parte de Deus que eu saí e vim. Eu não vim por conta própria; foi ele quem me enviou".

A adesão ao projeto de Jesus leva à solidariedade

Temos neste texto mais uma expressão da oposição dos judeus a Jesus. Na primeira parte fica em evidência o contraste entre livres e escravos. A fidelidade a Jesus e à sua palavra abre o discípulo à verdade e este encontra a liberdade. Quem pratica o pecado torna-se escravo. O pecado dos chefes judeus era a sede de poder e das riquezas e, assim, exploravam a piedade do povo.Na segunda parte Jesus descarta a paternidade de Abraão e de Deus a estes chefes religiosos, pois estes procuravam matá-lo. A escravidão à ambição do poder e do dinheiro leva à morte. A adesão ao projeto vivificante de Jesus e do Pai leva à solidariedade e à experiência da liberdade, proporcionando ao coração a alegria de viver.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Encontro com a Equipe organizadora do Reencontro com os Jovens

Com muito entusiasmo e alegria, a Equipe organizadora do Reencontro com os Jovens ( Jhenyfer, Taymara, Eliane, Pássima, Aylla Priscila, Marylia, Simone, Padre Carlos, Heitor, Washington e Anderson ) estiveram reunidos para definir os últimos detalhes deste Reencontro. Lembrando que teremos a presença da Banda Imaculado Coração de Maria de São Luís de Montes Belos, que irá animar e conduzir o Reencontro. Você Jovem, que tem a partir de 13 anos, faça já sua inscrição na Secretaria Paroquial, o mais rápido possível, pois só teremos 200 vagas! Desde já queremos agradecer a todos que já fizeram as inscrições, e aos Grupos, Movimentos e Pastorais que estão prestando todo o apoio para a realização do mesmo. Estamos aguardando a sua presença no próximo dia 23, a partir das 07 hs da manhã, no Centro de Convenções Pe. Mathias. Paz e Bem a todos!


 

Encontro de Catequistas

No último Domingo ( 10-04 ), os catequistas da nossa paróquia, se reuniram para mais um Encontro de Formação. Iniciamos o encontro, com a leitura orante da bíblia, que se encontra em At. 2,42 . Logo após tivemos a graça de refletir sobre a Vida da Igreja, em vista do Ano Jubilar que estamos celebrando neste ano. O nosso próximo encontro ficou marcado para o dia 15 de maio, onde estudaremos a Carta Pastoral 2010, do nosso Bispo Dom Carmelo Scampa. 



 

Encontro de Pais e Padrinhos

Neste último sábado ( 09-04 ), a Pastoral do Batismo realizou mais um Encontro com os Pais e Padrinhos que irão batizar seus filhos e afilhados neste mês. No início a D. Conceição, fez uma reflexão sobre a CF 2011, falando do cuidado que devemos ter com a Mãe Natureza. Logo após a Dorvani, D. Rosinha e a Lilian, falaram da Vida de Jesus Cristo, da comunidade dos Primeiros Cristãos e do Sacramento do Batismo. Estiveram presentes 36 participantes. O encontro foi encerrado com a oração final, deixando a todos o compromisso que deverão assumir como pais e padrinhos.


 

O Pai está comigo


Leitura Orante
Jo 8,21-30


De novo, Jesus lhes disse: "Eu me vou, e vós me procurareis; mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir". Os judeus, então, comentavam: "Acaso ele irá se matar? Pois ele diz: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'". Ele continuou a falar: "Vós sois daqui de baixo; eu sou do alto. Vós sois deste mundo; eu não sou deste mundo. Eu vos disse que morrereis nos vossos pecados. De fato, se não acreditais que 'eu sou', morrereis nos vossos pecados". Eles lhe perguntaram: "Quem és tu, então?". Jesus respondeu: "De início, isto mesmo que vos estou falando. Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito... Mas, aquele que me enviou é verdadeiro, e o que ouvi dele é o que eu falo ao mundo... Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que 'eu sou', e que nada faço por mim mesmo, mas falo apenas aquilo que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque eu sempre faço o que é do seu agrado". Como falasse estas coisas, muitos passaram a crer nele.

Em Jesus se realiza o "eu sou"

Jesus encontra-se em Jerusalém durante a festa das Tendas. Já circula entre a multidão que os judeus queriam matá-lo (Jo 7,25). Jesus inverte a questão. São eles que morrerão em seu pecado, repetido por três vezes. Terão a vida aqueles que acreditarem que em Jesus se realiza o "eu sou", nome divino revelado a Moises. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. A "elevação do Filho do Homem (Jesus-humanidade)" é um tema característico de João. A "elevação" de Jesus na cruz é a consumação da obra de Deus. Então a humanidade é "elevada" à participação da vida divina. Somos chamados a sempre fazer o que é do agrado do Pai e assim participar, com Jesus, da vida eterna.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Atire a primeira pedra"

Leitura Orante
Jo 8,1-11


Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?" Eles perguntavam isso para... ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: "Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!" Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?" Ela respondeu: "Ninguém, Senhor!" Jesus, então, lhe disse: "Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais".

Amor misericordioso de Deus

Este episódio é reconhecido como sendo uma narrativa colhida na tradição das comunidades primitivas, incluído tardiamente no evangelho de João. Nele uma mulher é acusada de adultério pelos escribas e fariseus. Este adultério implica em uma parceria masculina. Assim, neste pecado talvez estivessem envolvidos alguns homens que a acusavam. Após a observação de Jesus, todos renunciam a apedrejá-la. No mal que atinge alguma pessoa pode-se considerar que há, de alguma maneira, uma responsabilidade de todos. Nesta narrativa, por sua singeleza e beleza, encontramos a expressão do amor misericordioso de Deus. A manifestação deste amor, em Jesus, é a essência da revelação.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vigília de Pentecostes!

EM PREPARAÇÃO À VIGÍLIA DE PENTECOSTES


A equipe de coordenação, juntamente com o bispo diocesano Dom Carmelo Scampa, já iniciou a preparação para o evento diocesano que acontecerá no dia 11 de junho de 2011, será a VIGÍLIA DE PENTECOSTES.
Escolhemos o espaço celebrativo, formamos as equipes e queremos conduzir com bastante alegria e entusiasmo os trabalhos. Sabemos da importância deste evento dentro do Ano Jubilar e faremos com alegria este momento que será muito especial para toda a nossa Diocese.
Desde já queremos convidá-lo (a) para participar conosco!


 

ESCOLA BÍBLICA PAROQUIAL EM AMERICANO DO BRASIL


Neste Domingo pp., (03/04) aconteceu o início da escola bíblica paroquial, em Americano do Brasil. Um grupo bastante interessado participou do encontro que introduziu o estudo do NT e do Evangelho de Marcos. Parabéns à Comunidade de Americano do Brasil, por assumir esta prioridade Diocesana.

 

 

Jesus fala de si e do Pai


Leitura orante
Jo 7,1-2.10.25-30


Depois disso, Jesus percorria a Galiléia; não queria andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo. Estava próxima a festa dos judeus, chamada das Tendas. Depois que seus irmãos subiram para a festa, Jesus subiu também... em segredo. Alguns de Jerusalém diziam: "Não é este a quem procuram matar? Olha, ele fala publicamente e ninguém lhe diz nada. Será que os chefes reconheceram que realmente ele é o Cristo? Mas este, nós sabemos de onde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá de onde é". Enquanto ensinava no templo, Jesus exclamou: "Sim, vós me conheceis, e sabeis de onde eu sou. Ora, eu não vim por conta própria; aquele que me enviou é verdadeiro, mas vós não o conheceis. Eu o conheço, porque venho dele e foi ele quem me enviou!" Eles procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

Crer em Jesus

João apresenta densos momentos de revelação e destaca o conflito de Jesus com o sistema religioso a partir de suas principais festas. Enquanto nos sinóticos o conflito de Jesus é com os dirigentes judeus, fariseus, escribas, sacerdotes, em João o conflito é, genericamente, com os judeus. Por outro lado, o evangelho de João transparece grande simpatia pelos samaritanos, podendo-se pensar que teria aí a sua origem. "Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou". É a expressão da comum condição humana de Jesus. Ele já era conhecido, é o galileu. A seguir Jesus fala da sua origem divina, a qual não foi reconhecida pelos judeus. Seus próprios discípulos eram vacilantes em reconhece-lo. Da parte dos judeus já estava decidida a sua morte. Crer em Jesus, Filho de Deus, é reconhecer a sua presença nos homens e mulheres, hoje!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O testemunho de Jesus

Leitura Orante
Jo 5,31-47


Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Um outro é quem dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes perguntar a João, e ele deu testemunho da verdade... Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, pois mostram que o Pai me enviou... Examinais as Escrituras, pensando ter nelas a vida eterna, e são elas que dão testemunho de mim. Vós, porém, não quereis vir a mim para terdes a vida! Eu não recebo glória, que venha dos homens, pelo contrário, eu vos conheço: não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a esse receberíeis.... Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único?...

É Jesus que comunica a vida eterna


Este texto do evangelho é a parte final do longo discurso de Jesus, por ocasião da cura de um paralítico na piscina de Bezata, em um sábado, tendo suscitado a ira dos chefes judeus. Além de curar no sábado, Jesus afirmava estar agindo como enviado do Pai, afirmando sua filiação divina. Os judeus pensam ter nas Escrituras a vida eterna, porém é Jesus que comunica a vida eterna, na comunhão com o amor de Deus. As obras de Deus são obras de amor. A criação é obra de transbordamento de amor de Deus. Deus cria por amor e a criação encontra sua culminância no desabrochar e na manifestação da vida plena. O Pai é o Deus da vida, e a vida que se comunica na plenitude do amor é a obra de Deus realizada por Jesus. A esta obra somos vocacionados.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os que ouvem e vivem a Palavra, viverão


Leitura Orante
Jo 5,17-30


Jesus, porém, deu-lhes esta resposta: "Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho". Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, pois, além de violar o sábado, chamava a Deus de Pai, fazendo-se assim igual a Deus. Jesus então deu-lhes esta resposta: "Em verdade, em verdade, vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz igualmente. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda... Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer... Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não vai a julgamento, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade, vos digo: vem a hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão...

A obra do Pai é a obra do amor

O texto de João, por repetições didáticas com variantes de expressão, comunica uma mensagem central. Jesus era acusado de violar o sábado. Jesus justifica-se dizendo que seu Pai trabalha sempre e que ele faz o que vê o Pai fazer. Então condenam Jesus porque chamava Deus de Pai e fazia-se igual a Deus. A obra do Pai é a obra do amor. É eliminar a morte pela promoção da vida. É esta a obra de Jesus e a obra a ser assumida pelos discípulos, a partir da conversão. "Quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna... passou da morte para a vida...". O "crer" não se limita a um ato intelectual ou de devoção. Crer é fazer as obras do Pai, como Jesus, é promover a vida , e quem crê promovendo a vida já tem a vida eterna.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Jesus cura um paralítico

Leitura Orante
Jo 5,1-16

Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina... Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o viu ali deitado e... perguntou-lhe: "Queres ficar curado?" O enfermo respondeu: "Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta.. Jesus lhe disse: "Levanta-te, pega a tua maca e anda". No mesmo instante, o homem ficou curado... Aquele dia, porém, era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: "É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca". Ele respondeu: "Aquele que me curou disse: 'Pega tua maca e anda!'"... Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: "Olha, estás curado. Não peques mais..." Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.

Conflitos no Templo


João, no seu evangelho, narra, ao longo do ministério de Jesus, cinco viagens a Jerusalém, por ocasiões de festas religiosas do Templo. Em todas estas viagens se dá um conflito entre os chefes do Templo e Jesus. Ao mencionar que se tratava de "uma festa dos judeus", o evangelista sugere que não era uma festa de Jesus. Estando em Jerusalém, Jesus não se dirige ao Templo, local da festa, mas encontra-se Porta das Ovelhas, onde se concentravam pagãos que vinham negociar em Jerusalém. Curando um paralítico aí presente Jesus revela se a fonte do amor e da vida para todos. Em contradição, os judeus promotores da festa religiosa perseguem Jesus por sua prática misericordiosa e libertadora, indiferente aos preceitos da Lei deles.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O pai creu e seu filho sarou


Leitura Orante
Jo 4,43-54


Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde tinha mudado a água em vinho. Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente em Cafarnaum. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo... ele foi ao encontro dele e pediu-lhe que descesse até Cafarnaum para curar o seu filho... Disse-lhe Jesus: "Se não virdes sinais e prodígios não crereis". O funcionário do rei disse: "Senhor, desce, antes que meu filho morra!". Ele respondeu: "Podes ir, teu filho vive". O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto descia para Cafarnaum, os empregados foram-lhe... dizer que seu filho vivia. O funcionário do rei perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: "Ontem, à uma da tarde, a febre passou". O pai verificou que era exatamente nessa hora que Jesus lhe tinha dito: "Teu filho vive". Ele, então, passou a crer, juntamente com toda a sua família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judéia para a Galiléia.

Jesus volta à Galiléia

Tendo recebido um bom acolhimento na Samaria, Jesus volta à Galiléia, de população predominantemente gentílica, onde desenvolve seu ministério. Aí é procurado, com fé, por um funcionário real. É alguém revestido de poder. Seria um gentio, se o considerarmos como sendo o centurião das narrativas paralelas de Mt e Lc. Após um desafio à fé do funcionário, Jesus anuncia a cura, à distância, de seu filho, salvando-o da morte. Nesta narrativa o destaque é a fé de um gentio, funcionário do rei, bem como de toda sua família. É feito assim um contraste com os judeus, que rejeitam Jesus. A confiança no amor e na palavra de Jesus faz passar da morte para a vida, em qualquer povo ou nação.

sábado, 2 de abril de 2011

Como rezar


Leitura Orante
Lc 18,9-14


Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: " Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda'. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: 'Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!' Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".

Dois orantes

Nesta parábola temos a oposição radical entre dois orantes e dois tipos de oração: a oração arrogante e auto-suficiente do fariseu e a oração confiante e humilde do publicano. A oração do fariseu é a praticada pelos chefes religiosos do Templo e das sinagogas. Aparentemente é uma oração de agradecimento a Deus. Contudo, por seu conteúdo, adquire outro sentido. O fariseu "agradece" por ser um justo, observante, diferenciado e separado dos "pecadores", como o publicano que ali estava presente. É uma oração de auto-suficiência e de desprezo aos outros, que, em nome de Deus, fundamenta uma posição de privilégios e poder. O outro orante, o publicano, tem a atitude de um pobre que confia totalmente em Deus. Ele, humilhado e excluído pelo sistema religioso que o considera um pecador, é consciente de sua pequenez e de sua dependência de Deus. Na medida em que o "justo" rompe a comunhão com o próximo, ele rompe a comunhão com Deus.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Escola Bíblica Regional

Com a exortação Pós-Sinodal sobre a PALAVRA DE DEUS em mãos, o nosso regional IV se reuniu 26 e 27 pp., para mais uma etapa da nossa Escola Bíblica.
Com a presença expressiva de todas as Paróquias da Região IV e com assessoria do Pe Joaquim e Seminaristas Maiores, pudemos perceber ainda mais a centralidade da Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja.
Todos voltaram entusiasmados para suas comunidades e dão prosseguimento com as Escolas Bíblicas Paroquiais.
Parabéns, Regional IV pela dedicação e compromisso com esta prioridade pastoral que é o estudo bíblico.


 



Amarás

Leitura Orante
Mc 12,28b-34

Um dos escribas aproximou-se de Jesus e perguntou: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" Jesus respondeu: "O primeiro é este: 'Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!' E o segundo mandamento é: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo'! Não existe outro mandamento maior do que estes." O escriba disse a Jesus: "Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: 'Ele é o único, e não existe outro além dele'. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios". Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: "Tu não estás longe do Reino de Deus". E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.

Supremacia do amor

As relações dos chefes religiosos de Israel com Jesus são sempre conflitivas. Agora, em um diálogo que aparenta uma certa harmonia, Jesus termina com alguma prudência: o escriba não está longe do Reino de Deus. As tradições de Israel e judaica haviam acrescentado 613 mandamentos à Lei. Entre os doutores da lei se debatia sobre qual seria o principal de todos eles. No diálogo o escriba afirma a supremacia dos mandamentos do amor a Deus e do amor ao próximo. Porém não basta saber disto. É necessário praticá-lo. Pela semelhança que há com o diálogo com o homem rico, observante dos mandamentos, percebe-se que falta o ato fundamental da conversão. "Vai, vende o que tens, dá aos pobres... depois vem e segue-me". É o desapego ao dinheiro e a prática da partilha, na fraternidade e solidariedade com os excluídos.