quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bote Fé Itapirapuã _ A chegada da Cruz e do ícone de Nossa Senhora


Bote Fé Palmeiras de Goiás



Honrarias? Ou critérios do Reino?



Leitura Orante
Mc 10,32-45

Jesus e os discípulos iam pela estrada, subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse: 
- Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não-judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará. 
Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, queremos lhe pedir um favor. 
- O que vocês querem que eu faça para vocês? - perguntou Jesus. 
Eles responderam: 
- Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda. 
Jesus respondeu: 
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado? 
Eles disseram: 
- Podemos. 
Então Jesus disse: 
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser. 
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse: 
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente. 

A vida a serviço do Reino de Deus

Os três evangelistas sinóticos registram três anúncios da Paixão feitos por Jesus a seus discípulos, ao longo da caminhada que empreendiam para Jerusalém. Em Marcos e Mateus, o segundo e o terceiro anúncio são seguidos de manifestações dos discípulos que aspiravam a posições privilegiadas, esperando que Jesus fosse a Jerusalém para conquistar o poder. Com isto se evidencia a incompreensão dos discípulos em relação à missão de Jesus, até os últimos momentos de seu ministério. O texto de hoje se refere ao terceiro anúncio da Paixão. Jesus revela que a característica do Reino não é o poder, mas sim o serviço e o amor.

Bote Fé - São Luis de Montes Belos


Bote fé Iporá


Bote Fé CAIAPÔNIA - Entrega da Cruz Peregrina a Diocese de Jataí


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por que me perturbo facilmente?



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Grandes perturbações, muitas vezes, surgem de escolhas malfeitas; e é sobre isso que eu quero conversar um pouquinho com você. Muitas de nossas perturbações possuem origem nos momentos em que escolhemos sempre o que seria mais fácil, sem muitas exigências. E dessa forma, nós seguimos escolhendo facilitar aqui, ali e acolá, sem fazer crescer o amor, a misericórdia, a paciência, a capacidade de perdoar e esperar; qualidades que são tão úteis e fundamentais para crescermos.

É por isso que muita gente perde até o sentido da vida! As escolhas fáceis retiram o sabor que a vida tem, enfraquece o que precisa ser forte e vibrante em nós, acomoda o que necessitaria ser movido, fragilizando a alma e as forças do coração! Observe-se e verá!

Escolhas fáceis geram pessoas frágeis e, por isso, perturbadas! Essa perturbação é a ausência de sentido da vida!
Por Ricardo Sá

Salmo

Vamos partilhar sobre o evangelho de hoje?


Evangelho (Marcos 10,17-27)
Segunda-Feira, 28 de Maio de 2012 
8ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

Dia de Pentecostes

Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50.º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes. Pentecostes é quando o Espírito Santo visita os apóstolos e desce sobre eles, na forma de fogo (mera representação). A partir daí os apóstolos passam a pregar o Evangelho em línguas estranhas: Há ação do Espírito Santo no ser humano sempre que este se converte dos seus pecados, pelo arrependimento, e passa a crer em Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador, pedindo a Deus que lhe revista e encha do Espírito Santo. Tal experiência é chamada de batismo no Espírito Santo. Isto tem ocorrido durante toda a história do cristianismo, sendo enfatizado, especialmente, em meados do século XX com o surgimento das primeiras Igrejas Pentecostais, as quais enfatizam os dons do Espírito, ou pelos membros da Renovação Carismática Católica (RCC) que, seguindo a doutrina e as diretrizes de sua Igreja, fazem o mesmo.






Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Os muitos relatos bíblicos não revelam, com clareza, a ordem do culto, mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:
a cerimônia começava quando a foice era lançada contra as espigas (Dt 16.9). É bom lembrar que deveria ser respeitada a recomendação do direito de respigar dos pobres e estrangeiros (Lv 23.22; Dt 16.11);
a cerimônia prosseguia com a peregrinação para o local de culto (Ex 23.17);
o terceiro momento da festa era a reunião de todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16.11). Essa cerimônia era chamada de "Santa Convocação" (Lv 23.21). Ninguém poderia trabalhar durante aqueles dias, pois eram considerados um período de solene alegria e ação de graças pela proteção e cuidado de Deus (Lv 23.21);
no local da cerimônia, o feixe de trigo ou cevada era apresentado como oferta a Deus, o Doador da terra e a Fonte de todo bem (Lv 23.11).
Os celebrantes alimentavam-se de parte das ofertas trazidas pelos agricultores;
As sete semanas de festa incluíam outros objetivos, além da ação de graças pelos dons da terra: reforçar a memória da libertação da escravidão no Egito e o cuidado com a obediência. 


"O quinquagésimo [dia]") é uma das celebraçőes importantes do calendário cristão, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus
Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para os cristāos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é às vezes considerado o dia do nascimento da igreja. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nossa Senhora Auxiliadora

Nossa Senhora Auxiliadora, Rogai por nós

 “Auxiliadora, Virgem Formosa,
dos pequeninos, Mãe dadivosa,
de mil tormentas entre o furor,
teus filhos salva, astro de amor.

O Arcanjo Gabriel ao levar a mensagem de Deus à Virgem Maria, apenas trocou um paraíso por outro. A alma de Maria era como um oceano de graça quase sem praias, sem horizontes, sem limites.
A Virgem Maria é como um precioso diamante cravado na aliança entre Deus e os homens, anunciando as núpcias do céu com a terra.
Durante o diálogo da Anunciação do Anjo Gabriel com a Virgem Maria, um silêncio se fez no céu, a Trindade Santissima com toda a corte celeste aguardava, ansiosa, a resposta da jovem Maria, e ao ouvirem o seu sim, trombetas anunciaram com grande júbilo da obediência e a vitória da mulher sobre a serpente. O Salvador estava para chegar; a humanidade ganhava uma poderosissima auxiliadora, a Virgem concebida sem pecado, a Arca da Nova Aliança, o Primeiro Sacrário de Jesus na terra.


Vamos rezar juntos a oração de Nossa Senhora Auxiliadora: 
Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.


Oração a Nossa Senhora Auxiliadora
Santíssima e Imaculada Virgem Maria, nossa carinhosa Mãe e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos o entendimento com os seus pensamentos, o coração com os seus afetos, o corpo com os seus sentidos e com todas as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para dar a Deus uma grande alegria: a realização e a felicidade de todas as pessoas.
Acolhei-nos todos sob o vosso manto, ó Maria Auxiliadora. Ajudai-nos a recorrer a vós nas tentações, prontamente e com confiança. Fazei que a vossa lembrança tão boa, tão amável, tão cara, e a recordação do amor que tendes para com vossos devotos nos confortem, e nos faça vencedores por meio do amor evangélico, dos inimigos do Reino, a fim de podermos, já nesta terra, viver o céu.                Amém.


Santa Rita de Cássia

Rita nasceu provavelmente no ano 1381 em Roccaporena, uma aldeia situada na Prefeitura de Cássia na provincia de Perugia, da Antonio Lotti e Amata Ferri. Os seus pais eram crentes e a situação econômica não era das melhores, mas decorosa e tranquila.



A história de S. Rita foi repleta de eventos extraordinários e um destes se mostrou na sua infancia.

A criança, talvez deixada por alguns minutos sozinha em uma cesta na roça enquanto os seus pais trabalhavam na terra, foi circundada da um enxame de abelhas. Estes insetos recobriram a menina mas estranhamente não a picaram. Um caipira, que no mesmo momento havia ferido a mão com a enxada e estava correndo para ir curar-se, passou na frente da cesta onde estava deitada Rita. Viu as abelhas que rodeavam a criança, começou a mandá-las embora e con grande estupor, a medida que movia o braço, a ferida se cicatrizava completamente.


A tradição nos diz que Rita tinha uma precoce vocação religiosa e que um Anjo descia do céu para visitá-La quando ia rezar em uma pequena mansarda.


S. RITA ACEITA DE CASAR

Rita teria desejado ser monja todavia ainda jovem (a 13 anos) os pais, já idosos, a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo seu caráter iroso e brutal. S. Rita, habituada ao dover não opôs resistência e se casou com o jovem oficial que comandava a guarnição de Collegiacone, presumivelmente entre os 17-18 anos, isto é em torno aos anos 1387-1388.


Do casamento entre Rita e Paulo nasceram dois filhos gêmeos; Giangiacomo Antonio e Paulo Maria que tiveram todo o amor, a ternura e os cuidados da mãe. Rita conseguiu com o seu doce amor e tanta paciência a transformar o caráter do marido, o fazendo ser mais dócil.


A vida conjugal de S. Rita, passado 18 anos, foi tragicamente terminada com o assassinato do marido, durante a noite, na Torre de Collegiacone a alguns kilometros de Roccaporena quando voltava para Cássia.


O PERDÃO

Rita ficou muito aflita pela atrocidade do acontecimento, procurou proteção e conforto na oração com assíduas e ardentes preces no pedir a Deus o perdão dos assassinos do seu marido.

Contemporaneamente, S. Rita formulou uma ação para chegar à pacificação, a partir dos seus filhos, que sentiam como um dever a vingança pela morte do pai.

Rita se deu conta que a vontade dos filhos não era di perdão, então a Santa implorou ao Senhor oferecendo a vida dos seus filhos, a fim de não vê-los manchados de sangue. "Eles morreram antes de completar um ano da morte do pai"...


Quando S. Rita ficou sózinha, tinha pouco mais de 30 anos e sentiu reflorescer no seu coração o desejo de seguir aquila vocação que na juventude tinha desejado realizar.


S. RITA SE TRANSFORMA EM MONJA

Rita pediu para entrar como monja no Mosteiro de S. Maria Madalena, mas por três vezes lhe foi negado, porque viúva de um homem assassinado.

A legenda narra que S. Rita conseguiu superar todos os impedimentos e portas fechadas graças à intercessão de S. João Batista, S. Agostinho e S. Nicola de Tolentino que a ajudaram a voar da “Rocha” até o Convento de Cássia em um modo a Ela incomprensível. As monjas convencidas do prodígio e do seu sorriso, a acolheram e lá Rita permaneceu por 40 anos submersa na oração.


O MILAGRE SINGULAR DA ESPINHA

Era sexta-feira Santa de 1432, S. Rita voltou ao Covento profundamente confusa, depois de ter escutado um predicador reinvocar com ardor os sofrimentos da morte de Jesus e permaneceu orando na frente do crucifixo em contemplação. In um momento de amor S. Rita pediu a Jesus de condividir pelo menos em parte, os Seus sofrimentos. Aconteceu então o prodígio: S. Rita foi perfurada por uma espinha da coroa de Jesus, na testa. Foi um espasmo sem fim. S. Rita teve a ferida na testa por 15 anos como sigilo de amor.


VIDA DE SOFRIMENTO

Para Rita os últimos 15 anos foram de sofrimento sem trégua, a sua perseverança na oração a levava a passar até 15 dias correntes na sua cela "sem falar com ninguém se não com Deus", além do mais usava também o cilicio que lhe dava tanto sofrimento, submetia o seu corpo a muitas mortificações: dormia no chão até que se adoentou e ficou doente até os últimos anos da sua vida.


O PRODÍGIO DA ROSA

Após 5 meses da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura rígida e um manto de neve cobria tudo, uma parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se Ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa da sua horta. Quando voltou a Roccaporena a parente foi à horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma belíssima rosa, a colheu e a levou a Rita.


Assim S. Rita foi denominada a Santa da "Espinha" e a Santa da "Rosa".


S. Rita ante de fechar os olhos para sempre, teve a visão de Jesus e da Virgem Maria que a convidavam no Paraíso. Uma monja viu a sua alma subir ao céu acompanhada de Anjos e contemporaneamente os sinos da igreja começaram a tocar sozinhos, enquanto um perfume suavíssimo se espalhou por todo os Mosteiro e do seu quarto viram uma luz luminosa como se fosse entrado o Sol. Era o dia 22 Maio de 1447.


S. Rita da Cássia foi beatificada 180 anos depois da sua subida aos céus e proclamada Santa após 453 anos da sua morte.

BOTE FÉ na juventude "IDE AO MUNDO FAÇA DISCÍPULOS"

Jornada Mundial da Juventude Rio de Janeiro 2013                       

Papa BENTO XVI 
O Papa pediu que continue a colaboração generosa na organização do evento, apontado por ele como muito mais que uma simples reunião de milhares de pessoas. Nas palavras do Pontífice, a JMJ é o seguinte:

"Uma ocasião privilegiada para que os jovens de vosso País e do mundo todo deixem-se conquistar pelo amor de Cristo Jesus, o Filho de Deus e de Maria, o amigo fiel, o vencedor do pecado e da morte. Quem confia n'Ele jamais é decepcionado, mas acha a força necessária para escolher o caminho justo na vida".

O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira, 2, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano.

"São muitos os jovens que tem dirigido seus olhares para essa bonita cidade, com a alegria de poder encontrar-se nela, dentro de poucos meses, para escutar juntos a Palavra de Cristo, sempre jovem, e poder compartilhar a fé que os une e o desejo que têm de construir um mundo melhor, inspirados nos valores do Evangelho", ressaltou.

O Santo Padre garantiu aos organizadores que se lembrará deles "fervorosamente na oração, pedindo a Deus que abençoe os esforços que estais realizando para que a próxima Jornada Mundial da Juventude alcance abundantes frutos".

PRE-JORNADA ANICUNS/PALMEIRAS DE GOIÁS
IDE AO MUNDO FAZER DISCÍPULOS ENTRE TODOS OS POVOS E AS NAÇÕES!

     
Juventude de Anicuns Goiás 
Partimos para Palmeiras de Goiás e no ônibus só animação de jovens cheios do espirito santo louvando e adorando a Deus a caminho da igreja para recebermos a CRUZ PEREGRINA e o ÍCONE DE MARIA muito felizes por podermos tão jovens participar de um evento tão cheio de graça, muitos de nós foram desafiados a deixar os estudos ou se ausentar por um dia do serviço, porém isso só serviu para nos engrandecer quão abençoado e lindo foi este momento em que podemos perceber que a igreja e o povo BOTA FÉ nos jovens que são o futuro do mundo!
TUDO POR JESUS NADA SEM MARIA!
JOVENS DA IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS- ANICUNS/GOIÁS

terça-feira, 22 de maio de 2012

Jesus ora em favor dos seus seguidores

Jo 17,1-11a

Depois de dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai, chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai, dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir.
- Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste.
- Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.

Oração da unidade

O evangelista João, em conclusão ao longo diálogo entre Jesus e seus discípulos, na última ceia, apresenta a sublime oração da unidade, dirigida por Jesus ao Pai. A glória do Pai, na terra, foi a realização da obra de Jesus, que é a comunicação da vida eterna, alcançada na vida de amor, em comunhão com o próximo e com Jesus. Com sua dedicação e empenho em promover a vida dos marginalizados e carentes, Jesus revela que a vontade do Pai é que todos sejam um, sem as barreiras que separam a sociedade em ricos privilegiados e excluídos espoliados e empobrecidos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vencendo o mundo


Jo 16,29-33

Então os seus discípulos disseram:
- Agora, sim, o senhor está falando claramente e não por meio de comparações. Sabemos agora que o senhor conhece tudo e não precisa que ninguém lhe faça perguntas. Por isso nós cremos que o senhor veio de Deus.
E Jesus respondeu:
- Então agora vocês crêem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhados, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo. Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.

A solidão de Jesus é prenhe de amor.


Jesus dissera que era chegada a hora de falar claramente, sem figuras. Os discípulos, precipitadamente, afirmam tê-lo entendido. Jesus os modera, afirmando-lhes que se aproxima o momento em que será abandonado por eles. A fé dos discípulos, na realidade, ainda está frágil e vacilante. Eles deixarão Jesus sozinho no momento de sua prisão e sua Paixão. Mas esta solidão de Jesus é prenhe de amor. O Pai está sempre com Jesus, e é esta união com o Pai que gera o amor contagiante.
Jesus está concluindo sua longa fala. Completa afirmando que tudo que ele disse foi para que os discípulos tenham a paz, em um mundo de aflições. No mundo se vive em conflitos, tensões, angústias, incertezas, pois este mundo ainda está sob o domínio do chefe poderoso, adorador e escravo do dinheiro. Seduzido pelo dinheiro, o chefe poderoso faz a guerra, mata e impõe a "paz americana" que garante a subserviência de todos aos interesses dos donos do mercado e do lucro.
Jesus comunica coragem. A paz de Jesus está na vida fraterna e comunitária, na solidariedade, no serviço e na partilha, fazendo desabrochar e florescer a vida, vencendo o mundo.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A alegria da presença de Jesus



Jo 16,20-23a

Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento. Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês.
- Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada.

Promessa de Jesus de permanecer entre os discípulos.

Jesus conclui sua fala de despedida, com a promessa de sua permanência entre os discípulos.
O mundo, com seu chefe, alegrar-se-á com a morte de Jesus, pensando ter assim garantido o seu poder. Os discípulos chorarão e lamentarão os sofrimentos e a morte de Jesus e a sua ausência. Porém, a tristeza é passageira. Com o dom do Espírito e a nova manifestação de Jesus, a alegria voltará para ficar para sempre.
Em conclusão, Jesus usa a comparação da mulher que dá à luz uma criança. A imagem do sofrimento do parto que antecipa o surgimento da vida é usada com frequência no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Paulo fará uso desta imagem, ele próprio sofrendo as dores do parto até que Cristo seja formado em seus discípulos (Gl 4,19). Também a própria criação sofre como que em um parto, aguardando a sua libertação (Rm 8,22). A alegria é a alegria da vida, a alegria de viver. Esta alegria se torna estável e permanente quando, mesmo nos sofrimentos, tendo Jesus, se percebe que, no amor, a vida é eterna e a morte não tem poder sobre ela.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Tristeza e alegria



Jo 16,16-20

E Jesus disse:
- Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente.
Alguns dos seus discípulos comentaram:
- O que será que ele quer dizer? Ele afirma: "Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente". E diz também: "É porque vou para o meu Pai". O que quer dizer "pouco depois"? Não entendemos o que isso quer dizer.
Jesus, sabendo que eles queriam lhe fazer perguntas, disse:
- Eu afirmei que daqui a pouco vocês não vão me ver mais e que pouco depois vão me ver novamente. Por acaso não é a respeito disso que vocês estão fazendo perguntas uns aos outros?

A promessa do Espírito é Verdade e Amor

Uma das características do evangelho de João é o uso da repetição didática de palavras ou frases. A afirmação sobre o ver e o não ver Jesus é repetida três vezes, e a dificuldade de entendimento dos discípulos fica patente.
Jesus já mencionara a sua partida, causando receios e tristeza nos discípulos que já vinham experimentando as ameaças do poder religioso do Templo e das sinagogas. Jesus os confortara com a promessa do Espírito que é Verdade e Amor. Agora esclarece que ele próprio voltará a estar presente entre os discípulos. Dentro de pouco tempo os discípulos não mais verão (theôreite - visão sensível) Jesus. Com mais um pouco de tempo eles o perceberão (opsesthe) em sua presença que foge aos sentidos.
De início os discípulos se entristecem com a morte de cruz e a ausência de Jesus. Mas logo se alegrarão com a presença do Espírito e do próprio Jesus, percebendo que a todos é concedido o dom da vida eterna, o que renova a face da terra, gerando um mundo novo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O trabalho do Espírito Santo


Leitura Orante
Jo 16,5-11


E Jesus continuou:
- Eu não disse isso antes, porque ainda estava com vocês. Porém agora eu vou para junto daquele que me enviou. E nenhum de vocês me pergunta: "Aonde é que o senhor vai?" Mas, porque eu disse isso, o coração de vocês ficou cheio de tristeza. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês. Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus. As pessoas do mundo estão erradas a respeito do pecado porque não crêem em mim; estão erradas a respeito do que é direito e justo porque eu vou para o Pai, e vocês não vão me ver mais. E também estão erradas a respeito do julgamento porque aquele que manda neste mundo já está julgado.

A nova forma de presença de Jesus

Tendo já anunciado o envio do Espírito (Jo 15,26), Jesus esclarece seus discípulos com mais detalhes. João é o único evangelista a referir-se ao Espírito com um termo (paráklêtos) que tem um amplo sentido, englobando as várias traduções adotadas (Defensor, Consolador, Advogado, etc.).
Jesus fala em sua partida, o que causa tristeza nos corações dos discípulos. Sentir-se-ão sós, em um mundo de conflitos. A partida de Jesus é o fecho de sua vida que foi plenitude de dom de amor aos discípulos e ao mundo. O amadurecimento da compreensão da vida de Jesus exige tempo. Na ausência de Jesus é o Espírito de Verdade e de Amor que os iluminará neste amadurecimento e os fortalecerá na perseverança no seguimento de Jesus. Pelo Espírito, os discípulos encontram a nova forma de presença de Jesus.
O Espírito fará os discípulos verem que os valores oferecidos pelo mundo levam ao pecado da rejeição a Jesus. Verão também que o anúncio da justiça feito por Jesus foi coroado com sua ida para o Pai, e que a estrutura opressora do mundo e seu chefe estão condenados.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O mandamento do amor


Leitura Orante
Jo 15,9-17


Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.
- Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.

Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei

O evangelho de João nos envolve na atmosfera do amor de Deus. O amor de Jesus e do Pai é comunicado a nós também! Somos carinhosamente impelidos a observar os mandamentos de Jesus, a guardar a sua palavra, ter fé e praticar o que ele viveu, seguir seu exemplo de serviço. Jesus os resume neste seu "novo" (Jo 13,34) mandamento: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei". É uma novidade na história do mundo e das religiões. É tarefa humanamente impossível, pois se trata do amor divino! Mas a tarefa se torna viável uma vez que o próprio Jesus nos comunica este amor ao nos escolher e nos designar para darmos frutos que permaneçam. Este amor é solidário e comunicativo, na comunidade e na missão, tornando-se fecundo pela oração.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Amigos de Deus


Leitura Orante
Jo 15,12-17


O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.

Amar como Jesus nos amou

Após o insistente convite a permanecermos nele, Jesus retoma (cf. Jo 13,34) seu novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei...". Este amor consiste em permanecer em Jesus.
Amar como Jesus nos amou. Estas palavras nos impulsionam ao conhecimento e à contemplação de Jesus em toda sua vida: cerca de trinta anos de vida comum, sem nada excepcional que o destacasse, e três anos de ministério, no exercício de uma marcante liderança. Como Jesus nos amou, com seus gestos, suas palavras, seus compromissos, sua doação, sua humildade, seu serviço, sua libertação, sua alegria de viver. Como Jesus nos amou, inserido na simples condição humana, na plenitude do amor, sempre em comunhão com os empobrecidos, mais carentes e necessitados.
Podemos reconhecer como Jesus nos amou em sua vida comum entre familiares e amigos e em seu ministério. E também, nos testemunhos de amor de todo discípulo, hoje, que, unido em oração à vontade do Pai, permanece em Jesus, fiel a suas palavras: "O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros".

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Jesus nos doa sua alegria


Leitura Orante
Jo 15,9-11

Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.
- Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa

O amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por Jesus

As memórias de Jesus, reunidas em cada um dos evangelhos, trazem as marcas do estilo literário e da teologia de cada evangelista. O evangelho de João, em particular, destaca-se, de modo admirável, pelo realce que dá à filiação divina de Jesus e à sua revelação do Deus de amor que comunica sua vida divina e eterna a todos que permanecem no amor de Jesus. João escreve para suas comunidades e para nós, através dos tempos. Nós somos "o discípulo que Jesus amava", que é mencionado algumas vezes em seu evangelho.
João nos leva a compreender que o amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por Jesus. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É um amor de tal plenitude que transborda, nos sendo comunicado pelo dom do Espírito Santo, enviado pelo Pai e pelo Filho. Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Jesus permanece no amor do Pai e isto significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega, de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades. O amor que gera a vida proporciona a alegria. Esta foi a alegria de Jesus, e ele deseja que também seja nossa.
O amor vivido em nossas comunidades é fruto da nossa permanência em Jesus. É o amor transbordante que envolve a outros, ampliando a comunidade de amor, em comunhão de vida eterna com Jesus e o Pai.

terça-feira, 8 de maio de 2012

"Não tenham medo!"



Leitura Orante
Jo 14,27-31a

Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: "Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês." Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam. Não posso continuar a falar com vocês por muito tempo, pois está chegando aquele que manda neste mundo. Ele não tem poder sobre mim; mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda. 

A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser

Após anunciar sua volta à casa do Pai, Jesus, agora, dá a sua paz aos discípulos. A palavra "paz" tem nuances diferentes, conforme a língua. No hebraico (shalom) tem o sentido de uma transação comercial concluída com sucesso, em uma situação de abundância em que nada falta. O termo grego (eirênê) vai no sentido da ordem estabelecida. Jesus não dá sua paz à maneira do mundo. Seu desejo de paz não é uma saudação formal nem um desejo de riqueza ou de acomodação em um mundo de injustiças, seja como privilegiado, seja como espoliado. A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser. Ela é fruto da libertação do oprimido e do explorado. Ela é a expressão de uma vida fraterna, em que cada um se sente respeitado e valorizado na simplicidade de seu ser. A paz de Jesus perturba a paz do mundo dos poderosos e acomodados. 
Dada a paz, Jesus exorta à alegria pelo encontro com o Pai. Jesus fez tudo o que o Pai mandou, e o chefe deste mundo nada pode contra ele. A violência e a morte praticadas pelos poderosos nada podem contra a paz da comunhão com Deus, fonte de vida eterna. 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Jesus promete o Espírito Santo



Leitura Orante
Jo 14,21-26

- A pessoa que aceita e obedece aos meus mandamentos prova que me ama. E a pessoa que me ama será amada pelo meu Pai, e eu também a amarei e lhe mostrarei quem sou. 
Então Judas, não o Judas Iscariotes, perguntou: 
- Senhor, como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo quem o senhor é? 
Jesus respondeu: 
- A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é minha, mas do Pai, que me enviou. 
- Tenho dito isso enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.

O Espírito Santo mantém viva a Palavra de Jesus

Continua o diálogo de Jesus com os discípulos, na última ceia, em um clima de paz, confiança, carinho e amor. 
Os mandamentos de Jesus podem ser encontrados nas bem-aventuranças. Não são mandamentos impostos, mas um convite à experiência do amor que une as pessoas entre si e com Deus. Resumem-se no novo mandamento, que é a identificação entre o amor de Jesus e o amor dos discípulos: "Amai-vos uns aos outros como vos amei" (Jo 13,34; 15,12). 
Aqueles que estão no mundo e optam pelo amor de Jesus, serão morada de Deus. Quem não ama, permanece subjugado pelos poderosos do mundo. O Defensor, Espírito Santo, enviado do Pai, é o próprio Amor que habita em Jesus. Ele mantém viva entre nós a palavra de Jesus, que é a Palavra do Pai que comunica a vida eterna. O Espírito de Amor nos move ao compromisso com a transformação do mundo. Surge assim um mundo novo recriado pelo amor que gera a alegria, a felicidade e a paz, sem fim, para todos. 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Jesus, o caminho para o Pai


Leitura Orante
Jo 14,1-6

Jesus disse: 
- Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim. Na casa do meu Pai há muitos quartos, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também. E vocês conhecem o caminho para o lugar aonde eu vou. 
Então Tomé perguntou: 
- Senhor, nós não sabemos aonde é que o senhor vai. Como podemos saber o caminho? 

Jesus é o caminho à casa do Pai

A narrativa da última ceia de Jesus com os discípulos é, nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos, Lucas), resumida apenas com o anúncio da traição de Judas e da bênção do pão e a ação de graças sobre o cálice. O evangelista João narra esta ceia com cenas e diálogos que revelam a grande sublimidade deste último encontro com Jesus. 
A ceia, tradicional imagem do Reino de Deus, é diálogo, com o prazer do alimentar-se partilhado, e é forte momento de alegria e comunhão. O evangelho de João apresenta, logo no início do ministério de Jesus, as bodas de Caná, na qual o vinho é abundante neste clima de alegria. 
Durante a ceia, Jesus faz o seu gesto simples, até surpreendente, de lavar os pés dos discípulos. Em seguida Jesus menciona a expectativa de que seja traído. Esta menção cria um momento que causa certa perturbação nos corações dos discípulos. Jesus, então, procura tranquilizá-los. Ele está presente não só nos momentos de alegria, mas também nas provações. 
Jesus é o caminho que nos conduz à casa do Pai. Basta segui-lo, fiéis à verdade e empenhados em servir, para que a vida desabroche plenamente, aberta ao eterno. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Caminho, a Verdade e a Vida




Leitura Orante
Jo 14,6-14

Jesus respondeu: 
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto. 
Filipe disse a Jesus: 
- Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada. 
Jesus respondeu: 
- Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? Será que você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? 
Então Jesus disse aos discípulos: 
- O que eu digo a vocês não digo em meu próprio nome; o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Se vocês não crêem por causa das minhas palavras, creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome. 

Deus de amor entre nós!

Nos três evangelhos sinóticos encontramos os nomes de Filipe e Tiago na lista dos doze apóstolos. Filipe aparece apenas nesta lista, enquanto Tiago reaparecerá várias vezes nestes evangelhos. O evangelho de João não usa a palavra "apóstolo", fala apenas em discípulo, e ele não consta na lista dos doze. Nas narrativas de João só aparecem sete discípulos, entre os quais Filipe. Tiago nunca é mencionado. 
Nesta narrativa de hoje, o interlocutor de Jesus é Filipe. Jesus revela-se como o caminho para o Pai. Conhecer Jesus é conhecer o Pai. Filipe não o entende. 
Jesus está no Pai e o Pai está em Jesus. Admirável presença do Deus de amor entre nós! Crer em Jesus é fazer as obras de amor do Pai e permanecer em Deus. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Crer em Jesus, crer no Pai



Leitura Orante
Jo 12,44-50

Jesus disse bem alto: 
- Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia. 
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer.

A origem divina de Jesus

Com estas palavras, em Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, Jesus encerra o seu anúncio da Boa-Nova aos peregrinos que aí acorrem. A seguir, falará longamente aos seus discípulos, durante a última ceia.Temos, aqui, um resumo feito por Jesus do significado e das consequências de sua prática, ao longo de toda sua vida. João, no seu evangelho, apresenta a fala de Jesus retomando temas já apresentados, desde o Prólogo, sempre com novos esclarecimentos. A ideia central é a origem divina de Jesus e a plena comunicação de vida em sua missão. Homens e mulheres são a nova criação, a partir da encarnação de Jesus. A cada um é apresentada a responsabilidade em aceitar ou não a vida eterna que o Pai oferece em sua pessoa. Deus conta com a nossa adesão na fé e com o nosso dom de amor a serviço da vida, a qual, assumida em Deus, é eterna. 
Estas palavras de Jesus, transcendendo o tempo e o espaço, são proclamadas para nós, hoje.