quinta-feira, 30 de junho de 2011

Alegria da boa nova do Reino de Deus


Leitura Orante
Mt 9,1-8


Jesus passou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. Apresentaram-lhe, então, um paralítico, deitado numa maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Coragem, filho, teus pecados estão perdoados!" Então alguns escribas pensaram: "Esse homem está blasfemando". Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: "Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? Que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados são perdoados', ou: 'Levanta-te e anda'? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, - disse então ao paralítico - levanta-te, pega a tua maca e vai para casa". O paralítico levantou-se e foi para casa. Vendo isso, a multidão ficou cheia de temor e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos seres humanos.

Jesus vem remover a culpa imputada pela Lei


Mateus, preocupado em reunir dez milagres de Jesus, nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, resume esta narrativa da cura do paralítico, bem mais detalhada em Marcos. Embora a preocupação de Mateus seja o caráter messiânico da cura milagrosa, o núcleo da narrativa é o perdão dos pecados. O pecado, no Primeiro Testamento, era qualquer desobediência aos mais de seiscentos preceitos da Lei, impondo restrições minuciosas às práticas comuns do dia a dia. O povo trabalhador, oprimido e empobrecido, por suas próprias atividades de sobrevivência não tinha condições de observar estes preceitos todos. Assim era considerado pecador. Ainda mais, as doenças e defeitos físicos eram consideradas como castigo pelo pecado. Jesus vem remover a culpa imputada pela Lei, retirando a acusação de pecado do paralítico e libertando-o de sua paralisia.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Senhor


Leitura Orante
Mt 8,23-27


Então Jesus entrou no barco, e seus discípulos o seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles foram acordá-lo. "Senhor", diziam, "salva-nos, estamos perecendo!" - "Por que tanto medo, homens de pouca fé?", respondeu ele. Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e diziam: "Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?"


A fidelidade à palavra de Deus

Mateus resume a narrativa de Marcos paralela a esta. Assim ele faz também com as demais narrativas de milagres da coleção de dez milagres reunidos nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, preocupado em destacar o caráter messiânico atribuído a Jesus. Nos evangelhos temos seis narrativas semelhantes envolvendo dificuldades dos discípulos na travessia do mar. Três delas, esta de Mateus e as paralelas em Marcos e Lucas, durante uma travessia de barco para o território gentílico. Jesus, após despertar, conjura o vento e o mar agitados. A estas três segue-se a narrativa da cura dos endemoninhados gerasenos. Outras três seguem-se às narrativas da partilha eucarística dos pães entre Jesus, os discípulos e a multidão, e Jesus caminha sobre as águas. Estas narrativas são em um estilo de teofania (manifestações espantosas da natureza associadas à manifestação de Deus), surgidas entre as comunidades primitivas. São um estímulo à fé das comunidades na eficácia da palavra de Jesus, diante do mar agitado de uma sociedade elitista que serve ao dinheiro e gera a exclusão e o sofrimento. A confiança e a fidelidade à palavra de Deus nos movem à prática transformadora desta sociedade

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O caminho de Jesus


Leitura Orante
Mt 8,18-22


Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde fores". Jesus lhe respondeu: "As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". Um outro dos discípulos disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai". Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos".

Seguir o caminho da vida

Após atender as multidões em Cafarnaúm, Jesus decide passar para a outra margem do lago da Galiléia, em direção à cidade de Gadara. Em dois curtos diálogos, são traçadas as exigências do seguimento de Jesus. Um escriba se aproxima, chama Jesus de "mestre" e se declara disposto a segui-lo. O escriba, um especialista na Lei, talvez tenha sido tocado pelas palavras de Jesus ao anunciar a novidade do Reino dos Céus que supera a tradicional Lei. Com a referência metafórica às raposas e pássaros, simbolizando as austeras condições de seu discipulado itinerante, contestando a sociedade tradicional, a resposta de Jesus alerta aquele escriba, acostumado ao prestígio e ao conforto. O outro que se dirige a Jesus já é um discípulo, o qual se sente na responsabilidade de sepultar seu pai. A resposta de Jesus surpreende. Jesus repete o chamado: "segue-me", e em seguida dispensa o discípulo deste dever de sepultara. Aqui, também, pode haver uma alusão metafórica à ruptura com as antigas tradições da Lei, apresentada sob a imagem do pai a ser sepultado. Seguir Jesus é seguir o caminho da vida, na união da grande família que faz a vontade do Pai.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Árvore boa produz bons frutos


Leitura Orante
Mt 7,15-20


Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas de espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Os falsos profetas

No Sermão da Montanha, as palavras de Jesus são dirigidas aos discípulos das comunidades do tempo de Mateus. A advertência contra os falsos profetas, lobos travestidos em ovelhas, decorre do fato que nas comunidades podem surgir pessoas que queiram iludir o grupo visando algum benefício próprio. Pode ser algum interesse material, a vaidade, o desejo de poder , a afirmação pessoal de prestígio, ou outros mais. As palavras de advertência são duras e podem ter sido proferidas contra a doutrina dos fariseus. Mateus as teria adaptado para as suas comunidades. Ao tema dos falsos profetas, Mateus associou o tema da árvore e seus frutos, incluído pela frase "pelos seus frutos os conhecereis", repetida duas vezes. A metáfora da árvore e seus frutos remete à autenticidade da conversão. João Batista já a usara (Mt 3,8-10) pedindo autenticidade a seus discípulos. Os discípulos de Jesus também devem ser autênticos e coerentes. Não são as belas palavras, a profissão de ortodoxia, os exuberantes louvores, que levam à comunhão com Deus, mas sim o compromisso concreto com a promoção da vida, particularmente entre os excluídos, cumprindo a vontade do Pai que deseja vida plena para todos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Entrai pela porta estreita

Leitua Orante
Mt 7,6.12-14

Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas. "Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o encontram!

O que desejais que os outros vos façam, fazei-o

Neste texto temos três sentenças. A primeira, mencionando cães e porcos, é estranha à índole de Jesus. Adapta-se mais às doutrinas esotéricas reservadas a elites de iniciados ou eleitos. Distancia-se assim do anúncio do evangelho a ser feito por todo o mundo, a toda criatura, pelo testemunho do amor que leva à conversão. A segunda sentença: "tudo quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles", é um patrimônio de várias culturas. É a "regra de ouro" que, pedagogicamente, educa cada pessoa a se identificar com a outra em seus anseios positivos de felicidade e vida. Cabe aos devotos da Lei e dos Profetas entenderem que na observância desta regra de ouro se resume toda sua doutrina. A alusão às portas e caminhos, largos ou estreitos, aponta para o império romano. Na ânsia de exploração e dominação construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas largas portas, centros de produção e o comércio, favorecendo a sua expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre, excluído, era feito por estreitas vias. O discípulo deve rejeitar as sedutoras estradas do império e seguir as trilhas dos pequenos e humildes.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SENHOR QUE EU BUSQUE AMAR, QUE SER AMADO



 

 Foi com essa máxima de São francisco de Assis que a nossa Paróquia inciou mais uma vez os festejos ao nosso querido Padroeiro.
Nessa sexta-feira (17/06/2011) aconteceu o ínicio da festa de São Francisco de Assis. Foi na fazenda Guariroba do Sr. Alexandre Martins e Família. A Comunidade se fez presente, expressando toda a sua alegria e fé. Foi celebrada a Santa Missa e em seguida houve os leilões, bingo e muita alegria.

foi neste clima de amizade e  festa que aconteceu a primeira novena. E terá muito mais ainda.

No dia 15 de julho a segunda novena será aqui em Anicuns, na casa da Sra Divina Martins. Desde já fica o convite para todos e todas participarem conosco.



Tira primeiro a trave do teu próprio olho


Leitura Orante
Mt 7,1-5


"Não julgueis, e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.


Sermão da Montanha

Mateus, no seu evangelho, apresenta o discurso inaugural de Jesus, o Sermão da Montanha, como um conjunto de orientações para o harmonioso e feliz convívio comunitário, no amor e na paz, como realização do Reino de Deus já presente no mundo. Neste texto de hoje, o enfoque é a remoção de juízos condenatórios que geram atritos e exclusões nas comunidades. Quem é dado a condenar os outros está se condenando a si mesmo. Aqui pode ser aplicada a máxima: "não faça aos outros o que não queres que lhe façam", que pode ser expressa também na forma positiva. O amor ao outro está intimamente associado ao amor a si mesmo. E nestes dois amores se realiza o amor de Deus. Quem rejeita o próximo rejeita a Deus. Trata-se também de remover a crítica sistemática aos outros (o cisco no olho deles), com a omissão da autocrítica (a trave no próprio olho). A qualificação de "hipócrita" leva a pensar que o dito original fosse dirigido aos fariseus, sendo, depois, aplicado à comunidade. Não se pode imitar o espírito fariseu que separa os homens entre justos e pecadores. É no diálogo amoroso e na reconciliação que são superadas as divisões, tecendo-se os laços da unidade.

sábado, 18 de junho de 2011

Confiança em Deus


leitura Orante
Mt 6,24-34

"Ninguém pode servir a dois senhores: ou vai odiar o primeiro e amar o outro, ou aderir ao primeiro e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro! Por isso, eu vos digo: não vivais preocupados com o que comer ou beber, quanto à vossa vida; nem com o que vestir, quanto ao vosso corpo... Olhai os pássaros do céu: não semeiam, não colhem, nem guardam em celeiros. No entanto, o vosso Pai celeste os alimenta. Será que vós não valeis mais do que eles?... Olhai como crescem os lírios do campo. Não trabalham, nem fiam... Vosso Pai que está nos céus sabe que precisais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã..."

Disponibilidade para servir aos irmãos

Em continuação à denúncia da ambição do dinheiro, Jesus faz a contraposição entre o projeto de Deus e o projeto de enriquecimento pessoal. Quem serve a Deus ama a Deus. Quem serve ao dinheiro ama o dinheiro. Servir a Deus é servir à causa da vida, em comunhão de amor com os irmãos, particularmente os mais necessitados. Servir ao dinheiro é consumir-se em preocupações sobre como aumentar suas riquezas e protegê-las. Quem serve ao dinheiro está consolidando esta estrutura sócio-econômica que favorece o enriquecimento de minorias, às custas da exploração das maiorias empobrecidas, o trabalhadores, que produzem os bens, e os consumidores. Com um olhar poético aos pássaros do céu e aos lírios do campo compreendemos que a bem-aventurança da pobreza conduz à paz, no abandono nas mãos de Deus. Alcança-se, assim, a liberdade e a disponibilidade para servir aos irmãos, em comunhão com Deus na eternidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Festa em Louvor a São Francisco de Assis, começa nesta sexta-feira (17/06):


Confira abaixo as próximas novenas:

Dia 17/06/2011 - Alexandre Martins e Família
Fazenda Guariroba
Santa: Missa: 19:30 horas
     Leilões de Confraternização

Dia 15/07/2011 - Divina do Ratinho e Família
Av. Mal. Floriano Peixoto n° 659
Santa: Missa: 19:30 horas
     Leilões de Confraternização

Dia 06/08/2011 - Sr. Goiano e Família
Fazenda Genipapo
Santa: Missa: 19:30 horas
     Leilões de Confraternização

PARTICIPE VOCÊ E SUA FAMÍLIA!

EVANGELHO DE MATEUS

Nesta quarta-feira realizamos mais uma etapa da nossa escola bíblica paroquial. Estamos refletindo o Evangelho de Mateus que nos mostra o retrato de igreja daquela comunidade. Os textos nos ajudam a perceber qual é o modelo de nossa comunidade hoje. O nosso próximo encontro será no dia 27 de Julho .Até lá.



 

Não ajunteis tesouros aqui


Leitura Orante
Mt 6,19-23


"Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for límpido, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!

Os tesouros no céu

Com absoluta clareza os evangelhos registram a denúncia de Jesus à acumulação das riquezas. Nos primeiros séculos do cristianismo os Padres da Igreja, notadamente Basílio, Ambrósio, João Crisóstomo, Cirilo de Alexandria, já caracterizavam a acumulação da riqueza como sendo fruto da injustiça. Nos evangelhos a ambição da riqueza é descartada com a proclamação da bem-aventurança dos pobres. Lucas acrescenta a esta bem-aventurança a lamentação sobre os ricos. Segundo a "doutrina da retribuição" do Primeiro Testamento, presente em certos ambientes cristãos, o enriquecimento pessoal seria sinal da benção de Deus e a pobreza seria sinal de castigo. Jesus rejeita tais concepções, com uma inversão de critérios. Esta inversão atinge frontalmente o projeto de acumulação capitalista. A injusta acumulação de bens torna o coração tão corrompido quanto às riquezas acumuladas. Os tesouros no céu são conquistados pela união de coração e de vontade com Deus, com o empenho no resgate e no cultivo da vida, particularmente entre os excluídos. O olho é a lâmpada do coração. O olho fixo nas riquezas traz trevas ao coração. O olho sensível ao sofrimento do irmão é luz para o coração.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CATEQUESE PROMOVE ENCONTRO COM AS FAMÍLIAS


            Foi com muita alegria que nós recebemos os pais, avós e responsáveis pelas crianças que se prepararam para receberam a Primeira Eucaristia, no próximo dia 23/06- Corpus Christi.
          Abordamos a importância da Família para toda a dimensão da vida e enfatizamos o valor de Deus dentro de um lar. As catequistas reiteraram o compromisso de continuar ajudando no que for preciso na educação religiosa das crianças e adolescentes.


 

Pai nosso


Leitura Orante
Mt 6,7-15


Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas.


Deus sabe do que temos necessidade

Mateus, no seu evangelho, apresenta a oração do Pai Nosso inserida no Sermão da Montanha. Jesus, advertindo os discípulos sobre a hipocrisia daqueles que oravam ostensivamente para se exibirem, ensina a prática da autêntica oração. A oração deve ser feita em segredo, na intimidade de Deus. Bastam poucas palavras, pois Deus sabe do que temos necessidade. O núcleo da oração é o desejo da realização do projeto do Pai, em Teu nome, em Teu Reino, conforme Tua vontade. Com este desejo, nos tornamos solidários, em torno da partilha do pão de cada dia, encontrando o próprio perdão do Pai na prática do perdão recíproco. Unidos pelos laços fraternos, na misericórdia e no amor, o Pai nos liberta do maligno que quer nos subjugar à idolatria do dinheiro e do poder. Orando ao Pai tornamo-nos conscientes de que estamos presentes diante dele, bem como de seu Filho, Jesus, envolvidos por seu amor que nos transforma.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vigília de Pentecostes


 Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre casa um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo”. At 2, 1-4
          Assim como os judeus e os discípulos estavam em Jerusalém reunidos no mesmo lugar, a nossa Diocese de São Luis de Montes Belos, uniu-se para celebrar a Vigília de Pentecostes.
         Sendo a festa da unidade da Igreja, celebramos a abertura de ação de graças pelos 50 anos de Vida e Missão de nossa Diocese e também a Crisma Diocesana, ministrada para mais de 900 pessoas.
       Esta celebração foi um marco em nossa igreja particular!
 Ao celebrarmos este marco, olhamos para o passado, demos graças a Deus pela nossa história, pela generosidade de tantos missionários e missionárias, por tanta ação do Espírito!
Também nos projetamos para o futuro; convictos de que a Misericórdia de Deus nos precede.
      Que a Virgem Maria, invocada nesta Igreja como Mãe da Santa Esperança, continue intercedendo por todo o Povo de Deus presente neste chão, pela renovação e solidificação da Fé, da Esperança e da Caridade, para os próximos anos de vida.
     Parabéns a todos e a todas que ajudam a edificar esta igreja particular.

 “ Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre casa um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo”. At 2, 1-4
          Assim como os judeus e os discípulos estavam em Jerusalém reunidos no mesmo lugar, a nossa Diocese de São Luis de Montes Belos, uniu-se para celebrar a Vigília de Pentecostes.
         Sendo a festa da unidade da Igreja, celebramos a abertura de ação de graças pelos 50 anos de Vida e Missão de nossa Diocese e também a Crisma Diocesana, ministrada para mais de 900 pessoas.
       Esta celebração foi um marco em nossa igreja particular!
 Ao celebrarmos este marco, olhamos para o passado, demos graças a Deus pela nossa história, pela generosidade de tantos missionários e missionárias, por tanta ação do Espírito!
Também nos projetamos para o futuro; convictos de que a Misericórdia de Deus nos precede.
      Que a Virgem Maria, invocada nesta Igreja como Mãe da Santa Esperança, continue intercedendo por todo o Povo de Deus presente neste chão, pela renovação e solidificação da Fé, da Esperança e da Caridade, para os próximos anos de vida.
     Parabéns a todos e a todas que ajudam a edificar esta igreja particular.


 

PREPARANDO A VIGILIA DE PENTECOSTES


Já na sexta-feira dia 10 de junho era grande a alegria das equipes que preparavam o evento de Pentecostes em São Luis de Montes. O clima de expectativa já contagiante. Cada um foi chegando e assumindo as suas funções específicas e como um grande corpo cheio de vitalidade fomos dando vida ao evento que aconteceria no dia seguinte.
       Muitos se somaram conosco e o resultado foi maravilhoso. No sábado quando as diversas caravanas foram chegando, vindas das mais diversas Paróquias da nossa Diocese, a festa se tornou ainda mais expressiva.  
      De fato, este foi um momento histórico e marcante neste ano jubilar.
       A todos que contribuíram em alguma frente de trabalho como a equipe de coordenação, acolhida, limpeza, ornamentação, liturgia, infra estrutura, o nosso Deus lhe pague!
     A Dom Carmelo, Idealizador e grande motivador desta Vígilia, o nosso muito obrigado pelo incentivo, ânimo e encorajamento em nossos trabalhos.
   A Diocese de São Luis de Montes Belos que se fez presente, desde a preparação até a realização do evento, dando testemunho de pertença à Igreja Particular, os nossos parabéns.


 

Escola Bíblica Regional


Nos dias 04 e 05 de Junho aconteceu a Escola Bíblica em nossa Região Pastoral IV. Foi na cidade de Nazário e teve a assessoria do Pe Joaquim, Reitor do Seminário Maior e dos Seminaristas Leonardo, Wellington e Paulinho.
        O objeto do nosso estudo foi o Evangelho de Lucas com o enfoque na Missão. Estamos desde 2010  estudando os vários retratos de igreja, em vista de conhecermos a fotografia de nossas comunidades e de nossa Igreja Diocesana que neste ano celebra seus 50 anos de vida.
     Aqui em nossa Paróquia estamos concluindo o Evangelho de Mateus,  cujo retrato é uma comunidade que tem consciência do seu batismo e quer se lançar nos desafios decorrentes da Missão. 
     Estamos nos preparando para a nossa próxima data da Escola Bíblica Regional, que será nos dias 27 e 28 de agosto, em Avelinópolis.

 

 

Não à hipocrisia

Leitura Orante
Mt 6,1-6.16-18


"Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. "Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. "Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa.

Oração não é o exteriorizar de gestos

Os chefes religiosos de Israel cumpriam ostensivamente as principais obras de piedade, que eram a esmola, a oração e o jejum, contudo gozavam privilégios e oprimiam o povo. Jesus vem desmascarar a sua hipocrisia. A esmola não se limita a um gesto externo, mas é a acolhida no seu coração do irmão pobre, percebendo sua dignidade e seu sofrimento. A oração não é o exteriorizar de gestos e de palavras, mas é a união de vontade com o Pai. O jejum não é a prática de alguns sacrifícios alimentares rituais, mas sim é o renunciar ao projeto de sucesso e status pessoal para encontrar sua vida na comunhão de bens e de vida com seu irmão e com Deus.

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Amai os vossos inimigos"

Mt 5,43-48

"Ouvistes que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!' Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.

"Sede perfeitos como o Pai celeste é perfeito"

Com a auto-afirmação de "povo eleito" por Deus, a religião de Israel pregava o amor entre os irmãos, filhos de Abraão, e o ódio e a destruição dos inimigos. A própria ocupação da "terra prometida", com Josué, se deu com o extermínio dos povos que aí habitavam, considerados inimigos de Deus e seus. Com a exortação ao amor ao inimigo e a reconciliação, Jesus remove tal tradição religiosa. O amor do Pai, manifestado por Jesus, tem conotação universal, sem exclusões e sem limites. Não há discriminação no dom de seu Amor. Pela comum filiação divina devemos viver a fraternidade e a conaturalidade com o Pai. É esta atitude de amor indiscriminado que caracteriza as comunidades de discípulos e a sua ação missionária. A conversão, em seu sentido mais profundo, consiste no revestir-se de misericórdia até o mais íntimo de seu ser. O "sede perfeitos como o Pai celeste é perfeito" é a grande síntese. Ela opõe-se a multiplicidade de preceitos e observâncias santificadoras do Primeiro Testamento. A prática do amor misericordioso significa participar da perfeição do Pai celeste, em comunhão de vida com Deus e com os irmãos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de Junho: Dia de Santo Antônio

Não vale mais o olho por olho

Leitura Orante
Mt 5,38-42


"Ouvistes que foi dito: 'Olho por olho e dente por dente!' Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado.

Iniciativa de mansidão

Temos aqui a quinta contraposição feita por Jesus, entre a antiga Lei e o seu novo mandamento. O "que foi dito" é substituído por uma nova prática fundada no amor, na misericórdia e na justiça, estabelecendo-se a paz. A lei do talião era a expressão típica do culto ao espírito vingativo e cruel, afinado com a violência comum praticada por Israel contra os povos da terra ocupada em Canaã e os povos vizinhos, considerados inimigos. O novo mandamento implica em "não resistir" ao malvado. Trata-se de não resistir com violência. O mal praticado não deve ser aceito passivamente. A questão é: qual atitude tomar diante do mal praticado. Em geral, ou aceita-se passivamente ou reage-se com violência. Contudo Jesus apresenta a terceira opção, que é a resistência ativa não-violenta ao mal. Nos três exemplos acima fica caracterizada a renúncia à resposta violenta, bem como a iniciativa de mansidão que é tomada e que confunde o malvado. É a prática da justiça que leva à superação do mal. Dar a quem pedir já é um gesto de solidariedade, que rompe com o individualismo da sociedade. A resistência ativa não-violenta abre caminhos denunciando o mal e mobilizando-se solidariamente na construção da paz.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Reunião com o CPP e CAP

Ontem, dia 09/06, o nosso CPP e CAP se encontraram para a reunião ordinária, tratando os seguintes assuntos:

PAUTA:

 - Troca de Agradecimentos pela participação dos Grupos, Pastorais, Movimentos e Afiliados da Paróquia no Desfile Cívico pelo Centenário de Anicuns;

- Terreno para uma nova cozinha para o Centro de Convenções Pe. Mathias;

- Festa do Padroeiro São Francisco de Assis.

Estiveram presentes 31 participantes.








"Tome conta das minhas ovelhas!"

Leitura Orante
Jo 21,15-19

Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Cuida dos meus cordeiros". E disse-lhe, pela segunda vez: "Simão... tu me amas?". Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta minhas ovelhas". Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão... tu me amas?" Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus disse-lhe: "Cuida das minhas ovelhas. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te amarrará pela cintura e te levará para onde não queres ir". (Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar a Deus.) E acrescentou: "Segue-me".

Jesus e Pedro


Neste capítulo 21 do evangelho de João temos um registro da retomada da missão dos discípulos na Galiléia. Os evangelhos de Marcos e Mateus também registram este retorno à Galiléia. É apenas o evangelho de Lucas que menciona a permanência dos discípulos em Jerusalém, em vez deste retorno. Neste diálogo entre Jesus e Pedro, que ocorre após a pesca milagrosa no mar da Galiléia, temos o resgate da imagem de Pedro, ao qual se atribuiu uma tríplice negação de seu vínculo com Jesus, por ocasião de sua prisão. Agora Pedro é redimido pela tripla afirmação de seu amor a Jesus. Assim é confirmado como o pastor das ovelhas a ocupar o lugar de Jesus. A alusão à morte de Pedro é um registro feito pelo evangelista, em estilo profético, sobre o fato já acontecido.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Arraiá do Cursilho...08 de Junho!

Missa Campal e Show João Marcelo - Parte II


 



DESFILE CÍVICO EM COMEMORAÇÃO AO CENTENÁRIO DE ANICUNS


 Foi com bastante alegria e entusiasmo que a Paróquia São Francisco de Assis participou deste evento em comemoração ao centenário de Anicuns.
O desfile aconteceu no dia 05 de Junho – DIA DO MEIO AMBIENTE. Daí a temática que trouxemos para a avenida recordando o nosso querido Padroeiro São Francisco de Assis, que é para nós fonte inspiradora no cuidado com a natureza.
Desde o século XVIII  a Igreja Católica já era uma instituição estabelecida e respeitada dentro da Comunidade Anicuense. SOMOS PARTE DESTA HISTÓRIA.
Fazendo memória desta  fomos para a rua expressar a Deus a nossa gratidão e alegria!
Como Discípulos e Discípulas de Jesus Cristo queremos continuar construindo a história desta linda cidade. Claro que através dos valores cristãos e humanos, sempre em defesa da VIDA.
              Que São Francisco de Assis nos conduza e nos inspire a viver sempre o BEM e a PAZ!


 



 

Que todos sejam um com o Pai, o Filho e o Espírito Santo

Leitura Orante
Jo 17,11b-19

Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome... Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade.

Jesus pede ao Pai que guarde os discípulos

Em continuidade à sua oração de glorificação ao Pai, após a ceia, Jesus pede ao Pai que guarde os discípulos. Os temas fundamentais do evangelho de João reaparecem nesta oração, sob novas luzes e articulações. O tema dominante da oração é o dom da vida eterna aos discípulos que permanecem em comunhão com Jesus, no que se manifesta a glória do Pai. Esta comunhão é mantida pelo vínculo da unidade, que Jesus pede ao Pai: "...que eles sejam um, como nós somos um". Enquanto presente entre os discípulos, Jesus os guardava, com a sua palavra, mantendo esta unidade. Agora pede ao Pai que, na sua ausência, os guarde também no mundo. Os discípulos foram escolhidos no mundo e foram libertados do mundo aprisionado por seu chefe maligno. Mas devem aí permanecer enviados para libertar o mundo pelo anúncio da verdade e pela prática do amor que comunica a vida que dura para sempre.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Show com João Marcello e Banda!

Ainda em comemoração ao Centenário de Anicuns, a nossa Paróquia, juntamente com a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Educação, realizou o Mega Show Evangelizador com João Marcello e Banda. Muitas pessoas marcaram presença, e ao mesmo tempo, foram tocadas com as canções cantadas durante o Show. Queremos agradecer a todos pela grande participação e que Deus ilumine a todos, revigorando a fé e esperança de cada um!


 

Santa Missa em Ação de Graças pelo Centenário de Anicuns...

Celebramos no último dia 01 de Junho, a Santa Missa em ação de Graças pelos 100 anos da nossa querida cidade de Anicuns. O nosso bispo Dom Carmelo Scampa presidiu a celebração e nosso pároco Pe. Carlos co-celebrou. Juntos agradecemos a Deus, por tantas graças recebidas ao longo deste anos, e tambem rezamos pela Vida e Missao da Nossa Diocese, que neste ano completa seus 50 anos. No momento do Ofertório apresentamos ao Senhor como forma de gratidão, os frutos que esta terra de Anicuns está produzindo, e alimentos que foram doados ao Lar São Vicente. No fim da celebração, foi contada um pouco da história da nossa paróquia e diocese.



 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Alegria como o nascimento de um bebê

Leitura Orante
Jo 16,20-23a

Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada.

As palavras de Jesus as consolam e alegram

Na seqüência desta fala de despedida de Jesus, na última ceia, o tema é a alegria duradoura. A tristeza é passageira. Aqui, a comparação com o dar à luz da mulher tem o sentido de mostrar a transitoriedade da angústia. Paulo usará, várias vezes, a imagem do parto para afirmar sua paternidade e maternidade em relação às suas comunidades.
A tristeza que os discípulos sentem no momento da despedida de Jesus é passageira. João ao escrever estas palavras tem presente as suas comunidades. Estas, vivendo momentos difíceis de perseguição, sentiam a ausência de Jesus e angustiavam-se. As palavras de Jesus as consolam e alegram. Jesus verá os discípulos novamente. Não por um retorno ao mundo, mas pela permanência dos discípulos nele e ele nos discípulos. Jesus e o Pai farão, dos discípulos, sua morada celeste, o que trará a estes uma alegria que não lhes poderá ser tirada. Então não será necessário perguntar nada a Jesus, pois o Espírito Santo enviado conduzirá as discípulos à verdade plena.
As comunidades vivem seu compromisso missionário na alegria da comunhão com Jesus e o Pai, conduzidas pelo Espírito da Verdade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A tristeza se transformará em alegria


Leitura Orante
Jo 16,16-20


"Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo". Alguns dos seus discípulos comentavam: "Que significa isto que ele está dizendo: 'Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo' e 'Eu vou para junto do Pai'?" Diziam ainda: "O que é esse 'pouco'? Não entendemos o que ele quer dizer". Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: "Estais discutindo porque eu disse: 'Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo'? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.

Jesus permanece nos discípulos

Após a ceia, em sua despedida Jesus fala sobre a sua glorificação e partida, a alegoria da videira, e a vinda do Espírito Santo. Agora, explicando a sua partida, a fala que se inicia é sobre o pouco de tempo que resta para não mais verem Jesus, e mais um pouco em que ele será visto de novo. Esta afirmação é repetida por três vezes neste rápido diálogo. No evangelho de João o projeto de Deus, revelado, segue a seguinte trajetória: a Palavra, o Filho, que estava em Deus, se faz carne e habita entre nós; convive conosco e é glorificado em sua missão libertadora e vivificante, como enviado pelo Pai; volta ao Pai mas mantém sua comunhão de vida com os discípulos, fazendo sua morada naqueles que o seguem, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Ao contrário dos evangelhos sinóticos, João não fala de uma outra "volta" de Jesus ao mundo no fim dos tempos, a Parusia, mas sim na permanência dos discípulos nele, e dele e do Pai nos discípulos, em comunhão de amor.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aconteceu...Retiro de Crismandos!

Aconteceu nesse domingo (29) o Retiro em preparação para a Celebração da Crisma do próximo dia 11 de Junho em São Luís de Montes Belos
Os 103 crismandos da nossa paróquia que irão crismar na Vigília de Pentecostes , participaram durante todo o dia de um retiro espiritual, onde aconteceram momentos intensos de oração e louvor, palestras e dinâmicas,
O retiro contou  com a presença especial do Padre Carlos e do  Padre Joaquim, reitor do Seminário Maior São Luís Gonzaga, de Aparecida de Goiânia, que falaram  para os jovens sobre a maturidade que cada um deve ter  diante de Deus e sobre a missão do crismando de ser um cristão autêntico e, portanto, ser um defensor da vida.
Logo no final, aconteceu um momento de oração, e homenagens aos crismandos e catequistas.
Sem dúvida, um dia que ficará marcado na vida de todos aqueles que estiveram no retiro.
Confira abaixo todas as fotos do retiro:



 

O Espírito da Verdade nos guiará


Leitura Orante
Jo 16,12-15


Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.

A ação iluminante do Espírito

Um dos destaques do discurso de despedida de Jesus é anúncio do envio do Paráclito, o Espírito Consolador. A aparente derrota da crucifixão abalaria ainda mais as frágeis convicções dos discípulos. Daí a importância do envio do Espírito, tão acentuada por Jesus. A realidade da presença do Espírito é tão consistente quanto a presença de Jesus entre os discípulos durante sua vida. É o Espírito da Verdade enviado por ele e pelo Pai, o qual ilumina os discípulos para entenderem toda a verdade. Assim amadurecerão sua compreensão sobre a vida e a eternidade de Jesus, e perceberão a continuidade da presença de Jesus entre eles e o sentido de sua própria vida e missão.
A ação iluminante do Espírito se faz sentir ao longo dos séculos, atualizando o anúncio da Verdade que ele recebe de Jesus e do Pai. Equívocos e erros históricos vão sendo percebidos e denunciados. As ideologias dos poderosos, que distorcem a fé, e as falsas esperanças que iludem, suscitadas pela ambição do poder e da riqueza, são rejeitadas. Por outro lado, homens e mulheres, sob a luz do Espírito, têm a compreensão cada vez maior da dignidade humana rejeitando toda forma de exclusão e violência, no respeito às diferenças, na compaixão e no respeito à vida em todas suas formas.