quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Jeito de seguir Jesus


Leitura Orante

Lc 9,57-62

Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.

Comentário do Evangelho

O Evangelho nos aponta as condições para o seguimento de Jesus

Atravessando a Samaria, Jesus e seus discípulos estão a caminho de Jerusalém. O "caminho" é a expressão do caráter itinerante e missionário de Jesus em um processo de formação dos discípulos. No Evangelho de Marcos, a alusão ao "caminho" com este sentido de formação dos discípulos é marcante. Três pessoas se apresentam a Jesus dispostas a segui-lo, e seriam samaritanos. Estes três casos esboçam as condições para o seguimento de Jesus. O primeiro (em Mateus, trata-se de um escriba), que demonstrou disponibilidade total, deve estar consciente da vida de pobreza e despojamento que assumirá, entregando-se nas mãos de Deus. O desejo do segundo em "enterrar o pai" exprime, de maneira simbólica, o apego às tradições antigas que sufocam a vida. O discípulo deve, agora, empenhar-se em anunciar o Reino de Deus, que é amor e vida. O terceiro precisa olhar para a frente e perceber as portas que se abrem para a comunhão com a grande família dos que fazem a vontade do Pai, no projeto vivificante de Deus.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dia dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Hoje a igreja católica celebra o dia dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Os arcanjos estão associados a todos os mistérios da vida de Jesus.



É Gabriel que anuncia a Maria e preside todas as outras anunciações, como por exemplo a Zacarias, a São José, aos pastores de Belém, sem falar nas passagens bíblicas do Antigo Testamento.O nome gabriel significa minha força é Deus.






Rafael dirige as operações divinas, os milagres,as curas. Ele
é o consolador, o sustentáculo:Lembremos que foram seus anjos que serviram a Jesus no de
serto da tentação, como serviram a muitos homens de Deus conforme vemos em passagens das Eccrituras Sagradas, e consolaram Jesus na agonia. Ele é considerado o
anjo da caminhada por ter conduzido Tobias na viagem onde encontra Sara, sua esposa; a medicina divina, o anjo da cura por conta da cura de Tobit, pai de Tobias e da libertação demoníaca de Sara que era muito infeliz em seus sucessivos casamentos. E até hoje ele e seus anjos
nos servem muitas vezes disfarçados em pessoas bondosas, santas no nosso dia-a-dia.



Miguel é o guerreiro que defende as milícias celestes dos anjos decaídos, anjos maus, demônios.Foi ele que expulsou Lucífer acompanhado de um terço dos anjos criados por Deus quando da rebelião dos meus.Miguel é aquele que suas legiões estão na linha de fundo da Paixão. Rodeiam-no tanto em sua sessão gloriosa como em suas diversas missões. Miguel é o arcanjo do combate que acontece nos ares contra os anjos do mal, os demônios, que querem nos destruir. Ele preside os anjos do Senhor que hoje
combatem para que eu e você nos salvemos, não nos percamos. Miguel é o grande defensor contra os agressores.



Cada um de nós tem o nosso anjo da guarda que está a nos proteger e orientar em todas as ocasiões, desde que assim permitamos.Toda criança deve desde cedo entender isto e aprender a dialogar com ele em oração espontânea ou com a fórmula :Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda , me governa , me ilumina, Amém. E nós adultos devemos continuar co
m esta devoção para garantir a nossa proteção.

Procuremos imitar estas criaturas e sejamos anjos nas vidas das pessoas da nossa casa, da nossa vizinhança, do nosso bairro, do nosso trabalho, da nossa roda social, de todos os ambientes por onde passarmos.

Louvemos e agradeçamos a Deus pela vidas de todas as pessoas que foram e são anjos em nossas vidas.
Que Deus as abençoem para continuarem sendo luzes no mundo.


Evangelho do dia - Discipulado missionário é con-vocação


Leitura Orante

Jo 1,47-51

Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele:
- Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.
Então Natanael perguntou a Jesus:
- De onde o senhor me conhece?
Jesus respondeu:
- Antes que Filipe chamasse você, eu já tinha visto você sentado debaixo daquela figueira.
Então Natanael exclamou:
- Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel!
Jesus respondeu:
- Você crê em mim só porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

Comentário do Evangelho

Natanael se coloca no seguimento de Jesus

O tom profético da afirmação de Jesus, de que já conhecia Natanael, provoca a admiração deste. Embora um sincero israelita, Natanael, dominado pela ideologia messiânica de poder, desprezava a Galiléia. Porém, acaba chamando Jesus de Rabi e, como profissão de fé, lhe confere dois títulos de poder: Filho de Deus, atribuído aos reis, e Rei de Israel, poderoso messias davídico; ambos são recusados por Jesus. Natanael, seguindo Jesus, verá coisas maiores ainda. Verá "o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem". Na crença judaica, os anjos eram servidores de Deus. No livro de Gênesis, os "anjos de Deus" que sobem a Deus e descem antecedem a renovação da aliança de Javé, então com Jacó. Agora, a nova aliança é feita com o Filho do Homem, o Deus encarnado em Jesus. O Jesus humano e humilde faz a aliança com os pobres, pequeninos, oprimidos e excluídos, e, com seu amor misericordioso, promove a sua libertação e o desabrochar de suas vidas.



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELA VIDA E MISSÃO DO PE MATHIAS


A Paróquia de Anicuns se despede do Pe Mathias com muita gratidão a Deus por sua vida e missão. Depois de ficar no Brasil por mais de 50 anos, Pe Mathias está retornando para a Holanda.

Deus lhe pague por tudo, Pe Mathias!


Clique aqui para baixar todas as fotos e guardar em seu computador!



Encontro de preparação para a XIV Romaria da Terra e das águas



A Diocese de São Luis de Montes Belos promoveu mais um encontro em preparação a Romaria da Terra e das águas. Foi neste sábado dia 26. Com a assessoria de Dom Celso Carpenedo – da Diocese de Goiás, fizemos a reflexão da terra como o jardim de Deus.

Estiveram presentes representantes de varias paróquias da Diocese.

Evangelho do dia - O mais importante


Leitura Orante

Lc 9,46-50

Os discípulos começaram a conversar sobre qual deles era o mais importante. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando. Então pegou uma criança e a pôs ao seu lado. Aí disse:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Então Jesus disse a João e aos outros discípulos:
- Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês.

Comentário do Evangelho

Criança, como símbolo e modelo de humildade e exclusão.

Ao longo de seu ministério, Jesus revelou aos discípulos a novidade do projeto de Deus: é um mundo de justiça, de vida plena para todos, abolindo os privilégios daqueles que concentram poder a partir da acumulação de riquezas ou do prestígio religioso. Percebe-se, nos Evangelhos, que os discípulos oriundos do judaísmo sempre tiveram difi culdades em compreendê-lo. Estavam tomados pela ideologia messiânica nacionalista. Jesus acabara de falar sobre a fragilidade de sua condição humana, vulnerável ao sofrimento e à morte, aludindo ao fi m que pressentia acontecer em Jerusalém. Porém, os discípulos não entenderam e, logo em seguida, passam a discutir quem seria o maior, pensando que Jesus estaria na iminência de conquistar o poder. Jesus apresenta aos discípulos uma criança, como símbolo e modelo de humildade e exclusão. Eles são chamados a viver dedicados ao serviço, sem pretensões ao poder e a privilégios. A narrativa final, em que João afirma terem proibido outros grupos de agir em nome de Jesus, revela ainda a mentalidade segregacionista do seu grupo.


sábado, 26 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Jesus fala outra vez da sua morte

Leitura Orante

Lc 9,43b-45

Todos estavam admirados com o que Jesus fazia, e ele disse aos discípulos:
- Não esqueçam o que vou dizer a vocês: o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.
Mas eles não entenderam isso, pois o que essas palavras queriam dizer tinha sido escondido deles para que não as entendessem. E eles estavam com medo de fazer perguntas a Jesus sobre o assunto.

Comentário do Evangelho

Jesus esclarece seus discípulos sobre os acontecimentos da sua paixão

No fim de sua missão na Galiléia e em países gentílicos vizinhos, preparando sua viagem para Jerusalém, Jesus passa a esclarecer seus discípulos sobre os acontecimentos previstos na visita a essa cidade. Em três momentos diferentes, com os "anúncios da Paixão", ele adverte-os sobre perseguições, sofrimentos e morte que ali lhe serão impostos pelos chefes religiosos judeus. O texto de hoje é o segundo anúncio. Jesus o faz antes de sua entrada na Samaria. Próximo ao fim do seu ministério, os discípulos ainda não entendem claramente o sentido da sua Boa-Nova. A ideologia religiosa em que foram educados, apresentando um deus poderoso que privilegia alguns e destrói seus inimigos, estava enraizada em suas mentes. Jesus não é o messias-cristo poderoso que vem reinar sobre Israel. Ele é o Filho do Homem, vulnerável e indefeso diante de tais sofrimentos, o que exprime claramente a renúncia a qualquer ato de poder contra os inimigos. Ele é o Filho do Homem em sua condição de fragilidade humana diante da missão recebida de Deus. Priorizando a liberdade e o amor em comunicar a Boa-Nova aos peregrinos em Jerusalém, Jesus despreza o sofrimento e a morte a serem impostos pelos líderes religiosos da cidade.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Pedro reconhece o Messias


Lc 9,18-22

Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.

Comentário do Evangelho

Cabe a Pedro revelar a identidade do Mestre

Várias são as opiniões sobre a identidade de Jesus e a natureza de sua missão. As identificações com João Batista, com Elias ou com algum dos antigos profetas exprimem a expectativa de um líder popular libertador. Contudo, caberá a Pedro, que na narrativa representa a comunidade de discípulos, a interpretação equivocada, identifi cada com a ideologia do sistema religioso da sinagoga: Jesus é o messias ("cristo") davídico, escolhido por Javé para restaurar Israel. Em decorrência, segue-se a severa advertência aos discípulos. A narrativa destina-se amplamente às novas comunidades, para que não se atrelem à ideologia messiânica de poder da sinagoga, opressora e conservadora.
Para terminar de desfazer o equívoco, Jesus apresenta-se como o "Filho do Homem". A expressão hebraica, depois traduzida para o grego, signifi ca simplesmente "o humano". E o "humano" é vulnerável à violência, ao sofrimento e à morte. Entretanto, o "humano", em Jesus e por Jesus, pela fi liação divina amorosamente infundida por Deus em seu
coração, é portador da vida eterna.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Evangelho do dia - A vida de Jesus provoca dúvida em Herodes

Lc 9,7-9

Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou sem saber o que pensar. Pois alguns diziam que João Batista tinha sido ressuscitado, outros diziam que Elias tinha aparecido, e outros ainda que um dos antigos profetas havia ressuscitado. Mas Herodes disse:
- Eu mesmo mandei cortar a cabeça de João. Quem será então esse homem de quem ouço falar essas coisas?
E Herodes procurava ver Jesus.

Comentário do Evangelho

Herodes viu, mas não creu

O evangelista Lucas narra esta interrogação de Herodes sobre Jesus por ocasião do envio dos Doze em missão pela Galiléia, território não muito extenso, que estava sob a sua jurisdição. Recebendo notícias da crescente atividade de Jesus e seus discípulos, Herodes alarma-se, parecendo-lhe que se repetia a mesma agitação ocorrida com João Batista. Temendo a popularidade e a pregação de João, Herodes havia mandado prendê-lo e, depois de algum tempo, decapitá-lo. Eram várias as opiniões entre o povo sobre Jesus. Tendo sido discípulo de João Batista, Jesus assumiu na sua Boa-Nova a proclamação da proximidade do Reino e o apelo à conversão. Pela semelhança do anúncio de Jesus com o de João Batista, opinavam que este, recém-executado por Herodes, teria ressuscitado. Com um misto de curiosidade e receio, Herodes desejava ver Jesus. O evangelista Lucas registra que, no processo da Paixão, quando Jesus é levado à presença de Herodes, este fi ca muito contente, pois havia muito tempo queria vê-lo e esperava que ele fi zesse algum milagre. Fica no ar a pergunta sobre Jesus: "Quem é este?". A resposta é encontrada por todo aquele que se deixa tocar por ele, seguindo-o e comprometendo-se com o seu projeto de restauração da vida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Evangelho do dia - A missão dos doze apóstolos


Leitura Orante

Lc 9,1-6

Jesus chamou os doze discípulos e lhes deu poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças. Então os enviou para anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes. Ele disse:
- Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar. Mas, se forem mal recebidos, saiam logo daquela cidade. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.
Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte.

Comentário do Evangelho

Jesus envia os apóstolos em missão

A simples referência aos "Doze" remete a uma lista da tradição com os doze nomes de apóstolos. Esta tradição foi criada a partir da interpretação, dos discípulos oriundos do judaísmo, de que o movimento de Jesus era a continuidade das doze tribos de Israel. Nos Evangelhos sinóticos, fora a lista dos Doze, só são feitas referências a quatro discípulos - Pedro, André, Tiago e João - e, na narrativa da Paixão, aparece o nome de Judas Iscariotes.
O Evangelho de João não menciona esta lista dos Doze, nem fala em apóstolos. Demônios e doenças significavam a
opressão interior que a doutrina das sinagogas e do templo exercia sobre o povo, bem como as precariedades e carências físicas sofridas pelos excluídos. Os discípulos devem ir despojados, entregues à providência daqueles que encontrarão nas casas ou pelos caminhos. O sucesso da missão resulta da confi ança e auto-entrega dos enviados e da acolhida amorosa por parte dos destinatários, disponíveis para a solidariedade e para a comunhão. Vão surgindo, assim, novas comunidades, formando uma rede missionária.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Quem é a família de Jesus?


Lc 8,19-21

A mãe e os irmãos de Jesus vieram até o lugar onde ele estava, mas, por causa da multidão, não conseguiam chegar perto dele. Então alguém disse a Jesus:
- A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Mas Jesus disse a todos:
- Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a mensagem de Deus e a praticam.

Comentário do Evangelho

A grande família de Jesus é aquela em que o amor transborda

Lucas coloca este episódio como fecho à instrução de Jesus sobre a escuta da palavra. Escutar a palavra não signifi ca tornar-se conhecedor de alguma doutrina religiosa ou grande devoto de cultos e louvores, nem aplicar-se a cumprir preceitos morais. O critério fundamental da comunhão com Deus é o cumprimento da sua vontade, pondo em prática as palavras de Jesus. A partir deste critério fundamental, Lucas já apresentara a parábola dos dois construtores: aquele que constrói a casa sólida é o que escuta as palavras de Jesus e as põe em prática, fazendo a vontade de Deus. Na narrativa de hoje se desvela um sentido mais amplo da própria família, extrapolando os laços carnais. É a grande família formada por todos aqueles que, unidos a Jesus, se empenham no cumprimento de sua palavra. É, também, na perspectiva da família aberta e solidária que Lucas narra a proclamação de Jesus: "Bem-aventurados, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática", quando uma mulher lhe diz: "Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram". A grande família de Jesus é aquela em que o amor transborda, comunicando-se a todos, particularmente aos mais necessitados. Realiza-se assim a vontade de Deus, que deseja vida plena para todos, sem exclusões.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

21 de setembro

São Mateus

No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na verdade, o que se imagina é que Levi havia algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã.

Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e que foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo são Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos espalharam-se pelo mundo e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos. Porém foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

São Mateus morreu por ordem do rei Hitarco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja em que celebrava o santo ofício da missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia, que havia decidido consagrar-se a Jesus. Inconformado com a atitude do santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.

No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. A Igreja determinou o dia 21 de setembro para a celebração de são Mateus, apóstolo.

Dia da Árvore (Festa das Árvores)

Desde o Descobrimento até hoje, o Brasil tem sofrido com o desmatamento e com as queimadas, que destruíram grande parte da maior reserva florestal do planeta, fato que provocou e provoca um dos os principais problemas ecológicos, visto que as árvores contribuem para a manutenção do equilíbrio da natureza, ao oferecerem abrigo e alimento à fauna, protegerem o solo impedindo sua erosão e purificarem o ar do planeta.

Evangelho do dia - o chamado de Mateus


Leitura Orante

Mt 9,9-13

Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:
- Venha comigo.
Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos:
- Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus ouviu a pergunta e respondeu:
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: "Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais." Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons.

Comentário do Evangelho

Jesus faz sua opção pelo banquete da vida com os humilhados e excluídos

Neste chamado de Mateus, além do realce à disponibilidade no seguimento de Jesus, destaca-se a denúncia contra a discriminação de pessoas, ao qualifi cá-las de pecadoras. Mateus era um publicano, ou cobrador de impostos, o que lhe conferia boa condição financeira. Contudo, em conseqüência dos contínuos contatos com comerciantes gentios, os publicanos infringiam as observância legais de pureza religiosa e, assim, eram considerados pecadores, pois os gentios eram tidos como impuros. Após chamar Mateus, Jesus senta-se à mesa com ele e com seus amigos, também publicanos e pecadores. A atitude ostensiva de Jesus suscita a indignação dos fariseus. Ele, então, descarta o título de "justos", atribuído àqueles que faziam seus sacrifícios e suas ofertas no templo, bem como o título de "pecadores" aos discriminados pela Lei religiosa. Jesus faz sua opção pelo banquete da vida com os humilhados e excluídos, chamados "pecadores".

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Evangelho do dia - As discípulas de Jesus



Leitura Orante

Lc 8,1-3

Algum tempo depois Jesus saiu e viajou por cidades e povoados, anunciando a boa notícia do Reino de Deus. Os doze discípulos foram com ele, e também algumas mulheres que haviam sido livradas de espíritos maus e curadas de doenças. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham sido expulsos sete demônios; Joana, mulher de Cuza, que era alto funcionário do governo de Herodes; Susana e muitas outras mulheres que, com os seus próprios recursos, ajudavam Jesus e os seus discípulos.

Comentário do Evangelho

Em torno de Jesus se reuniam os discipulos e as discipulas

Esta é a única vez que, nos Evangelhos, ao longo do ministério de Jesus, se menciona um grupo de discípulos formado por homens e mulheres, e estas são nomeadas. Na narrativa da Paixão será feita uma referência a elas (Lc 23,55). Dentre elas, chama a atenção a presença de Joana, mulher de um alto funcionário de Herodes. Em uma sociedade patriarcal, a disposição de Joana em seguir Jesus deve ter suscitado grandes conflitos em seu relacionamento com o marido, colaborador do opressor Herodes. A presença destas mulheres significa rebeldia e transgressão, suscitando confrontos com a sociedade tradicional. Sobre as mulheres é dito que tinham sido curadas. Isto é, tinham sofrido as conseqüências da exclusão social e de gênero, mas sentiam-se libertas por Jesus. Seguiam Jesus e serviam o grupo. Elas já haviam entendido e praticavam o serviço, que é a característica fundamental do Reino. Sobre os Doze não se diz nada. Porém, mais adiante, estarão discutindo sobre quem seria o maior. Estes estão ainda possuídos da ideologia davídica em vista de um messias poderoso. Em torno de Jesus, sob o seu fascínio, reúnem-se discípulos e discípulas que vão amadurecendo. Surgem relações novas entre homens e mulheres, caracterizadas por liberdade, solidariedade e serviço.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Jesus acolhe a pecadora e lhe dá sua paz


Leitura Orante

Lc 7,36-50

Um fariseu convidou Jesus para jantar. Jesus foi até a casa dele e sentou-se para comer. Naquela cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então pegou um frasco feito de alabastro, cheio de perfume, e ficou aos pés de Jesus, por trás. Ela chorava e as suas lágrimas molhavam os pés dele. Então ela os enxugou com os seus próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e derramava o perfume neles. Quando o fariseu viu isso, pensou assim: "Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está tocando nele e a vida de pecado que ela leva."
Jesus então disse ao fariseu:
- Simão, tenho uma coisa para lhe dizer:
- Fale, Mestre! - respondeu Simão.
Jesus disse:
- Dois homens tinham uma dívida com um homem que costumava emprestar dinheiro. Um deles devia quinhentas moedas de prata, e o outro, cinqüenta, mas nenhum dos dois podia pagar ao homem que havia emprestado. Então ele perdoou a dívida de cada um. Qual deles vai estimá-lo mais?
- Eu acho que é aquele que foi mais perdoado! - respondeu Simão.
- Você está certo! - disse Jesus.
Então virou-se para a mulher e disse a Simão:
- Você está vendo esta mulher? Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me beijou quando cheguei; ela, porém, não pára de beijar os meus pés desde que entrei. Você não pôs azeite perfumado na minha cabeça, porém ela derramou perfume nos meus pés. Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado.
Então Jesus disse à mulher:
- Os seus pecados estão perdoados.
Os que estavam sentados à mesa começaram a perguntar:
- Que homem é esse que até perdoa pecados?
Mas Jesus disse à mulher:
- A sua fé salvou você. Vá em paz.

Comentário do Evangelho

Muito amor equivale a muito perdão

A estranha situação de Jesus ser convidado para jantar na casa de um fariseu só é mencionada por Lucas. O núcleo da narrativa é a antítese entre justos e pecadores. O "justo" é aquele auto-sufi ciente que dissimula seus pecados e não precisa de ninguém. O "pecador" é quem reconhece sua fragilidade e fraqueza e busca socorro na solidariedade de alguém. O justo, fechado sobre si mesmo, não ama. O "pecador", na sua humilhação, comunica-se pelo amor. A mulher, desprezada e condenada pelo fariseu, é acolhida por Jesus, que lhe dá sua paz.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ESCOLA CATEQUÉTICA DIOCESANA
DIAS 11 A 13 DE SETEMBRO
CASA SÃO PAULO - SÃO LUIS MONTES BELOS

Com o Tema sobre CRISTOLOGIA, os catequistas da Diocese de São Luis de Montes Belos, participaram do III módulo da Escola, com a Assessoria do Pe André - Pároco de Montes Claros.

CRISMA NA CAPELINHA


No Dia 13 de Setembro, na comunidade Nossa senhora da Conceição, 25 jovens, adolescentes e adultos receberam o Sacramento da Crisma, pela imposição das mãos do nosso Bispo diocesano, Dom Carmelo Scampa



Dia Nacional da Juventude em São Luiz de Montes Belos


Entrevista com Padre Fernando Rosa
assessor diocesano do setor juventude.

Dia Nacional da Juventude.

Aconteceu nos dia 05, 06 e 07 de junho
encontro da Pastoral da Juventude em
São Luis de montes Belos-Go


Informações colhidas no site da Diocese de São Luis de Montes Belos


Evangelho do dia - Jesus comenta as contradições


Lc 7,31-35

E Jesus terminou, dizendo:
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento,
mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento,
mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.

Comentário do Evangelho

Os pequenos e humildes reconhecem a sabedoria de Deus manifestada em Jesus

Jesus fez-se discípulo de João Batista e iniciou sua pregação em continuidade à pregação de João. João permanecia nas regiões desérticas, porém Jesus decide fazer seu anúncio nas localidades habitadas da Galiléia. João anuncia o batismo da conversão à justiça para a remissão dos pecados. Jesus acrescenta a este anúncio o dom da filiação divina e da vida eterna, pela vivência do amor e da misericórdia. O nome de João é o mais citado nos Evangelhos (76 vezes), depois do nome de Pedro (124 vezes). A pequena parábola dos dois grupos de crianças que disputam nas praças é dirigida a "esta geração". Esta expressão indica uma censura ao povo de Israel de coração duro, conforme a tradição profética. Aqui exprime os chefes do judaísmo que rejeitam Jesus. Assim como o convite de um grupo de crianças é rejeitado pelo outro, João Batista e Jesus são rejeitados por estes chefes. A rejeição, tanto a João, na sua austeridade, como a Jesus, no seu convívio comum, signifi ca a rejeição do próprio projeto amoroso, misericordioso e
acolhedor de Deus. Contudo, os pequenos e humildes reconhecem a sabedoria de Deus, manifesta em Jesus.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

15 de Setembro

Memória de Nossa Senhora das Dores

Memória de Nossa Senhora das Dores
"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar"!

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


Evangelho do dia - Maria junto à cruz


Jo 19,25-27

Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela:
- Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele:
- Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.

Comentário do Evangelho

Junto à cruz de Jesus estava de pé sua mãe

Às várias características próprias do Evangelho de João junta-se esta: ele é o único que menciona a presença da mãe de Jesus e de discípulos junto à cruz. Nos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, as mulheres permanecem a distância, observando. A mãe de Jesus é mencionada apenas duas vezes neste Evangelho: no início do seu ministério, nas bodas de Caná e, agora, no momento de sua crucifixão. Nas duas vezes é destacada a proximidade entre Jesus e sua mãe. Nas bodas, quando ainda não era chegada a hora de Jesus, a mãe representa o antigo Israel fiel, particularmente os samaritanos, que busca o socorro de Jesus e reconhece que deve ser feito tudo o que ele disser. Agora é a sua hora. É a hora da glorificação de Jesus, a sua fidelidade plena ao projeto do Pai, até a morte, tendo, porém, garantida a continuidade de sua missão nas comunidades. Em pé, junto à cruz, destacam-se sua mãe, Maria Madalena e o discípulo que Jesus amava. Maria Madalena, procurando por Jesus no horto, em uma alusão ao Cântico dos Cânticos, representa a comunidade como esposa do Ressuscitado. O discípulo amado simboliza a comunidade que continuará a missão de Jesus. A mãe, o Israel fiel, encontrará sua identidade inserindo-se nestas comunidades.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Sentido da Cruz


Jo 3,13-17

Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.

Comentário do Evangelho

A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano

Estas palavras de Jesus estão no contexto do diálogo com Nicodemos, no Evangelho de João. Trata-se do renascer no Espírito. O humano assumido no Espírito. O Filho do Homem desceu do céu e será levantado. É o Verbo que se fez carne e vimos a sua glória. Temos aqui a dinâmica característica do Evangelho de João. O Filho do Homem signifi ca o humano, o encarnado na vida, na história. Jesus desceu do céu para elevar o humano. João prima pela revelação da exaltação da condição humana a partir da encarnação do Filho de Deus, Jesus. A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano. Os antigos modelos da Lei de Moisés (a serpente de bronze no deserto, são substituídos pela graça e verdade de Jesus, que comunicam o dom da vida eterna. Jesus, ao manifestar o amor de Deus, atrai e comunica este amor a todos. Ele é dom de Deus para comunicar vida ao mundo. A glorifi cação de Jesus é fi delidade total a sua missão, sem recuar, mesmo diante da morte. Jesus elevado na cruz é a consumação de uma vida de amor. É a glória de Deus no seu projeto de elevação da humanidade à participação da vida eterna.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Aprendendo a ver com os olhos do Mestre


Lc 6,39-42

E Jesus fez estas comparações:
- Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor.
- Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", se você não repara na trave que está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.

Comentário do Evangelho

Jesus propõe a correção fraterna com amor

Lucas anuncia uma parábola, porém só a narrará mais adiante. Entre o anúncio e a parábola ele insere algumas interrogações comparativas e algumas sentenças. A primeira interrogação, sobre o cego que guia outro cego, era originalmente dirigida aos fariseus que se consideravam guias de doutrina para o povo. Neste contexto de Lucas, após o anúncio das bem-aventuranças, a interrogação é feita aos discípulos, dentre os
quais nenhum deve pretender ser o guia dos demais, pensando superar o "mestre". A segunda interrogação é apresentada na forma de uma comparação hiperbólica, exagerada, irreal: o cisco ou a trave no olho. Fica bem claro seu ensinamento. Aquele que na comunidade vive procurando pequenos defeitos nos outros já está incidindo, ele
próprio, em um grande defeito. Além do mais, esta é uma atitude típica de alguém que se esquiva de reconhecer suas próprias falhas. Contudo, com lucidez e amor, deve-se até fazer a correção fraterna do irmão, quando, com isenção, percebe-se alguma falta sua.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Missa na Comunidade Santo Antônio



A comunidade Santo Antônio Compreende a área da fazenda furnas e do Aeroporto. No último dia 08/09, a missa foi na residência do Sr. Sandro e Kátia. A próxima missa será dia 13/10, na residência do Sr Adelino e Maria.
Participem!!

Evangelho do dia - Amor misericordioso


Leitura Orante

Lc 6,27-38

- Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: amem os seus inimigos e façam o bem para os que odeiam vocês. Desejem o bem para aqueles que os amaldiçoam e orem em favor daqueles que maltratam vocês. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também. Se alguém tomar a sua capa, deixe que leve a túnica também. Dê sempre a qualquer um que lhe pedir alguma coisa; e, quando alguém tirar o que é seu, não peça de volta. Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês.
- Se vocês amam somente aqueles que os amam, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama amam as pessoas que as amam. E, se vocês fazem o bem somente para aqueles que lhes fazem o bem, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama fazem isso. E, se vocês emprestam somente para aqueles que vocês acham que vão lhes pagar, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama emprestam aos que têm má fama, para receber de volta o que emprestaram. Façam o contrário: amem os seus inimigos e façam o bem para eles. Emprestem e não esperem receber de volta o que emprestaram e assim vocês terão uma grande recompensa e serão filhos do Deus Altíssimo. Façam isso porque ele é bom também para os ingratos e maus. Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês.
- Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês.

Comentário do Evangelho

Jesus traz a paz fundada na reconciliação, na misericórdia e no amor

Nesta coletânea de Lucas, com várias sentenças exortando à misericórdia, ao desapego e à mansidão, predomina o amor aos inimigos. É uma prática nova, desconhecida entre gentios e judeus. De modo particular, Jesus remove a fi gura do "inimigo" tão presente e marcante no Primeiro Testamento. A história de Israel, desde suas origens, incorpora a violência, particularmente na ocupação da "terra prometida", quando os israelitas exterminaram os que aí habitavam, considerados "inimigos". Jesus vem remover esta tradição enraizada no confronto com o "inimigo". E traz a paz, fundada na reconciliação, na misericórdia e no amor.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Crisma Capelinha da Conceição




Neste Domingo - dia 13 de Setembro haverá Crisma na Comunidade Nossa Senhora da Conceição. Serão 25 crismandos que irão confirmar a fé mediante o sacramento da crisma. Foi expressiva a participação deles no RETIRO que aconteceu neste domingo - dia 06 de Setembro.

Rezemos para que o Espírito Santo renove a VIDA de toda a Comunidade.

Evangelho do dia - Jesus nos convida a fraternidade e a partilha


Lc 6,20-26

Jesus olhou para os seus discípulos e disse:
- Felizes são vocês, os pobres,
pois o Reino de Deus é de vocês.
- Felizes são vocês que agora têm fome,
pois vão ter fartura.
- Felizes são vocês que agora choram,
pois vão rir.
- Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
- Mas ai de vocês que agora são ricos,
pois já tiveram a sua vida boa.
- Ai de vocês que agora têm tudo,
pois vão passar fome.
- Ai de vocês que agora estão rindo,
pois vão chorar e se lamentar.
- Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas.

Comentário do Evangelho

A felicidade do Reino de Deus

Lucas narra quatro bem-aventuranças proclamadas por Jesus, seguidas de quatro "ais" de advertência. Em Mateus, temos oito bem-aventuranças sem os "ais". As bemaventuranças em Lucas são bem concretas. Elas se destinam aos pobres, no seu sentido próprio, material, bem como aos que passam fome e estão chorando. A bem-aventurança dos perseguidos por causa do Filho do Homem refere-se mais diretamente aos discípulos que já aderiram a Jesus. Em contraposição às bem-aventuranças vêm os "ais". Visam aos ambiciosos da riqueza, aos aproveitadores e desfrutadores de status social. O Reino traz uma subversão destes valores. Contemplando o próprio Jesus em sua maneira de viver, tendo-o próximo de nós, somos atraídos para o despojamento, a fraternidade que nos une em comunidade e a partilha em comunhão com os mais necessitados.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Deus está presente e atuante na história


Mt 1,1-16.18-23

Esta é a lista dos antepassados de Jesus Cristo, descendente de Davi, que era descendente de Abraão.
Abraão foi pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, e Jacó foi pai de Judá e dos seus irmãos. Judá foi pai de Peres e de Zera, e a mãe deles foi Tamar. Peres foi pai de Esrom, que foi pai de Arão. Arão foi pai de Aminadabe, que foi pai de Nasom, que foi pai de Salmom. Salmom foi pai de Boaz, e a mãe de Boaz foi Raabe. Boaz foi pai de Obede, e a mãe de Obede foi Rute. Obede foi pai de Jessé, que foi pai do rei Davi. Davi e a mulher que tinha sido esposa de Urias foram os pais de Salomão. Salomão foi pai de Roboão, que foi pai de Abias, que foi pai de Asa. Asa foi pai de Josafá, que foi pai de Jorão, que foi pai de Uzias. Uzias foi pai de Jotão, que foi pai de Acaz, que foi pai de Ezequias. Ezequias foi pai de Manassés, que foi pai de Amom, que foi pai de Josias. Josias foi pai de Jeconias e dos seus irmãos, no tempo em que os israelitas foram levados como prisioneiros para a Babilônia.
Depois que o povo foi levado para a Babilônia, Jeconias foi pai de Salatiel, que foi pai de Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, que foi pai de Eliaquim, que foi pai de Azor. Azor foi pai de Sadoque, que foi pai de Aquim, que foi pai de Eliúde. Eliúde foi pai de Eleazar, que foi pai de Matã, que foi pai de Jacó. Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias.
O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber. Enquanto José estava pensando nisso, um anjo do Senhor apareceu a ele num sonho e disse:
- José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta:
"A virgem ficará grávida
e terá um filho
que receberá o nome de Emanuel."

Comentário do Evangelho

Maria Mãe de Deus e nossa

Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia de Jesus, através de José, incluindo-o na descendência de Davi. Enquanto em Lucas o anúncio do nascimento de Jesus é feito a Maria, em Mateus este anúncio é dirigido a José. O destaque dado a José valoriza esta genealogia. Jesus seria o messias poderoso, que atenderia às expectativas do judaísmo, conforme o Antigo Testamento. Contudo, a herança messiânica a partir da paternidade de José pode ser descartada. Prevalece a maternidade divina de Maria, pela qual é concedido o dom da vida eterna a todos, homens e mulheres.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Discussão sobre o jejum


Lc 5, 33-39

Naquele tempo, 33os fariseus e os mestres da lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem". 34Jesus, porém, lhes disse: "Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão". 36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: "Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; se não vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser colocado em odres novos. 39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor".

Comentário do Evangelho

O velho e o novo

Vivendo numa sociedade religiosa muito tradicional e conservadora, a pregação de Jesus colocou a novidade que trazia em conflito com os esquemas esclerosados, dos quais as lideranças religiosas não queriam abrir a mão.
A questão do jejum situa-se neste contexto. Os mestres da Lei e os fariseus, seguidos pelos discípulos de João, davam grande valor à prática do jejum, mostrando-se muito fiéis a esta tradição. Por isso, a orientação dada aos discípulos contrastava com o pensamento deles. Mesmo sem negar o valor do jejum, Jesus lhe dava pouca importância. Sua missão centrava-se em algo muito mais importante: levar as pessoas à prática do amor, a melhor forma de se mostrarem reconhecidas a Deus e ser-lhe agradáveis.
A compreensão e a aceitação do ponto de vista de Jesus supunha predisposição para abraçar a novidade que proclamava, sem colocar obstáculos. Querer misturar as coisas seria como remendar roupa velha com um pedaço de pano novo, ou depositar vinho novo em recipientes velhos. Ambas as situações seriam desastrosas: a roupa ganharia um rasgão ainda maior e o vinho se derramaria todo. Mais prudente seria fazer a roupa toda com pano novo, e guardar o vinho em recipientes novos.
Assim, os discípulos foram alertados sobre a incompatibilidade entre o novo, pregado por Jesus, e o velho defendido pelos líderes religiosos. A prudência exigia que fossem cautelosos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Decisão da Reunião Plenária extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Anicuns

Foi Aprovado o parecer de suspensão sugerido pelas vigilâncias Sanitárias e epidemiológicas que emitiu parecer contrário à realização da festa do Peão de Anicuns e também Festa de São Francisco de Assis.

Ficou aprovado também que este parecer tem efeito técnico, sobre a questão da Pandemia H1N1, sem intenção de impedir as ações de lazer no municipio.

Foi aprovado também nesta Assembléia, que a intenção da Secretaria Municipal de Saúde é proceder ações preventivas, e de promoção da saúde humana acima de qualquer outra intenção de caráter que não a de ações básicas de Saúde.

Evangelho do dia - Os primeiros chamados




Lc 5,1-11

Certo dia Jesus estava na praia do lago da Galiléia, e a multidão se apertava em volta dele para ouvir a mensagem de Deus. Ele viu dois barcos no lago, perto da praia. Os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes. Jesus entrou num dos barcos, o de Simão, e pediu que ele o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se e começou a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, Jesus disse a Simão:
- Leve o barco para um lugar onde o lago é bem fundo. E então você e os seus companheiros joguem as redes para pescar.
Simão respondeu:
- Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o senhor está mandando jogar as redes, eu vou obedecer.
Quando eles jogaram as redes na água, pescaram tanto peixe, que as redes estavam se rebentando. Então fizeram um sinal para os companheiros que estavam no outro barco a fim de que viessem ajudá-los. Eles foram e encheram os dois barcos com tanto peixe, que os barcos quase afundaram. Quando Simão Pedro viu o que havia acontecido, ajoelhou-se diante de Jesus e disse:
- Senhor, afaste-se de mim, pois eu sou um pecador!
Simão e os outros que estavam com ele ficaram admirados com a quantidade de peixes que haviam apanhado. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão, também ficaram muito admirados. Então Jesus disse a Simão:
- Não tenha medo! De agora em diante você vai pescar gente.
Eles arrastaram os barcos para a praia, deixaram tudo e seguiram Jesus.

Comentário do Evangelho

Chamado dos primeiros discípulos

Lucas insere o chamado dos primeiros discípulos, Pedro, Tiago e João, no contexto de uma pregação de Jesus e de uma pesca milagrosa. Jesus, no início de seu ministério, conhecendo este grupo de pescadores, percebe a solidariedade e a prática comunitária vivida entre eles. Em continuidade a esta experiência de pescadores, eles são,
agora, chamados à missão, na qual é fundamental o espírito solidário e comunitário. A Palavra de Jesus, acolhida com confiança no coração, nos move à comunhão de vontade com Deus, tornando-nos proclamadores da vida plena para todos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ilusões de Ótica

Olhe fixamente para os pontos que estão no centro da imagem abaixo durante 30 Segundos, logo após olhe sem piscar para uma parede branca ou feche os olhos e terá uma surpresa!