terça-feira, 27 de julho de 2010

Encontro de Catequistas

Neste domingo (25/08) tivemos mais um Encontro de formação para Catequistas. Com a presença da Irmã Lúcia, de Avelinópolis, que nos brindou com uma belíssima reflexão sobre o Reino de Deus. Ao término do encontro o grupo estava bastante animado para dar continuidade à tarefa de anunciar o Reino de Deus. Parabéns ao grupo de catequistas que participou deste encontro.


ESCOLA BÍBLICA PAROQUIAL



Neste mês de Julho nós concluímos a escola bíblica paroquial. Esta escola iniciou em setembro de 2005. Foram vários anos de contato com a Palavra de Deus.No final a turma que perseverou só tem a louvar e agradecer em primeiro lugar a Deus e depois a Diocese/ Paróquia por nos favorecer este tempo oportuno de formação. No dia 22 de agosto, às 19:30 hs, celebraremos a MISSA de ação de graças.


ACONTECEU NOSSO III CONJOCA


Espetacular o nosso III congresso para jovens católicos (CONJOCA), em Capelinha da Conceição.
Tivemos um dia recheado de orações, louvor, convivência, gincanas, Santa Missa e muito mais....
Valeu Jovens! Nota 1000 pela sua participação.
Parabéns, Pe Carlinhos pela bela inspiração!
Parabéns, Comunidade da Capelinha da Conceição pela acolhida e realização do congresso.

Até o próximo....






segunda-feira, 26 de julho de 2010

Feira da Pechincha



Esse foi um momento de descontração do Movimento de Cursilho, que realizou a Feira da Pechincha na Vila Santa Lúcia. Este trabalho tem a finalidade da partiha dos bens e da evangelização.

5º Encontro de Viúvas

Com a bênção de Deus, pela intercessão de Santa Francisca Romana, celebramos o nosso 5º Encontro de Viúvas.
Às vésperas do dia dos Avós, meditamos sobre nossa realidade de vida com avós e a oração e propostas para o nosso grupo.Nosso 6º Encontro será dia 1º de setembro. A Senhora que é viúva, está convidada! Com orações, viúvas de Santa Francisca Romana.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

III CONJOCA....


Você é convidado a participar conosco!!!! Vá até a Secretaria Paroquial e adquira a sua vaga gratuitamente!!! Saída do ônibus da Porta da Igreja Matriz as 07:00 hs da manhã!
Jesus explica a parábola do semeador
Mt 13,18-23

- Então escutem e aprendam o que a parábola do semeador quer dizer. As pessoas que ouvem a mensagem do Reino, mas não a entendem, são como as sementes que foram semeadas na beira do caminho. O Maligno vem e tira o que foi semeado no coração delas. As sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem e a aceitam logo com alegria, mas duram pouco porque não têm raiz. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Outras pessoas são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas sufocam a mensagem, e essas pessoas não produzem frutos. E as sementes que foram semeadas em terra boa são aquelas pessoas que ouvem, e entendem a mensagem, e produzem uma grande colheita: umas, cem; outras, sessenta; e ainda outras, trinta vezes mais do que foi semeado.

Palavra anunciada

há um consenso de que esta explicação da parábola do semeador é fruto da reflexão das primeiras comunidades para orientar a catequese e a missão. As diversas situações em que se encontram os grãos semeados correspondem às diversas maneiras como os membros das comunidades recebem a Palavra anunciada. Para uns a Palavra ouvida não vai além de uma religião supérflua que não questiona as grandes injustiças das estruturas sociais e econômicas. Outros se contentam com uma religião festiva e ritualista que não transforma concretamente este mundo. E há aqueles para os quais a Palavra ouvida não abala sua religião de conveniência, que convive com a ambição e o desejo de ter cada vez mais. A estas situações adversas se contrapõem aqueles que ouvem a Palavra e mudam de vida. Integram-se em comunidades fraternas e solidárias que se empenham na construção de um mundo novo, conforme a vontade de Deus.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Madalena: a primeira testemunha da Ressurreição

Leitura Orante
Jo 20,1-2.11-18

Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada. Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse:
- Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
Maria Madalena tinha ficado perto da entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, ela se abaixou, olhou para dentro e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus. Um estava na cabeceira, e o outro, nos pés. Os anjos perguntaram:
- Mulher, por que você está chorando?
Ela respondeu:
- Levaram embora o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram!
Depois de dizer isso, ela virou para trás e viu Jesus ali de pé, mas não o reconheceu. Então Jesus perguntou:
- Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?
Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu:
- Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo.
- Maria! - disse Jesus.
Ela virou e respondeu em hebraico:
- "Rabôni!" (Esta palavra quer dizer "Mestre".)
Jesus disse:
- Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
Então Maria Madalena foi e disse aos discípulos de Jesus:
- Eu vi o Senhor!
E contou o que Jesus lhe tinha dito.

As comunidades vivem a presença real de Jesus

Enquanto nos Evangelhos sinóticos são mencionadas outras mulheres, além de Maria Madalena, em visita ao túmulo de Jesus, o Evangelho de João menciona só Maria Madalena. Ficando ali, chorando, embora cheia de amor no coração, vê Jesus, de pé, mas não o reconhece. Nela, temos a expressão da dificuldade dos discípulos em entender a ressurreição. Fixada no evento da morte, não percebe a ressurreição. Ao ser chamada pelo nome, reconhece Jesus e pensa em retê-lo, como presença corpórea. Jesus a adverte e diz viver agora uma nova realidade, em resença de seu Pai e de nosso Pai. As comunidades vivem a presença real de Jesus, identificado fisicamente com os irmãos, particularmente os mais excluídos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que tipo de terreno sou?


Leitura Orante Mt 13,1-9
Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa, foi para a beira do lago da Galiléia, sentou-se ali e começou a ensinar. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou num barco e sentou-se; e o povo ficou em pé na praia. Jesus usou parábolas para ensinar muitas coisas. Ele disse:
- Escutem! Certo homem saiu para semear. Quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Mas as sementes que caíram em terra boa produziram na base de cem, de sessenta e de trinta grãos por um.
E Jesus terminou, dizendo:
- Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Jesus, esclarecedor do mistério do Reino dos Céus

As parábolas, partindo de imagens de fatos da vida comum, por comparações, são elaboradas para a compreensão das palavras de Jesus, movendo os ouvintes a se comprometerem com o projeto do Reino de Deus. Enquanto o Evangelho de Mateus reúne ao todo 22 parábolas, o Evangelho de Marcos reúne apenas 6 e o de Lucas ultrapassa ambos, com 31 parábolas. A parábola de hoje é comum aos três evangelistas. Ela poderia ser mais bem denominada como "parábola dos terrenos", pois o seu núcleo são os diversos terrenos nos quais cai a semente, nos quais o leitor deve procurar sua identificação. Com esta parábola do semeador, Mateus inicia um bloco de sete, dando ao conjunto a forma de um discurso de Jesus, esclarecedor do mistério do Reino dos Céus. Depois da parábola, vem a explicação do porquê falar em parábolas (Mt 13,10-17), e, em seguida, a explicação detalhada de seu significado.

terça-feira, 20 de julho de 2010

É da família de Jesus quem faz a vontade de Deus

Leitura Orante
Mt 12,46-50

Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Compromisso em fazer a vontade do Pai

Jesus, colocando os laços de sangue em segundo plano diante da vontade de Deus, descarta o valor das origens genealógicas, elaboradas pelo Judaísmo surgido no pós-exílio. Todos são chamados independentemente de raça ou de qualquer deus nacionalista ou apropriado por algum império. O chamado é o compromisso em fazer a vontade do Pai. Esta é a obra vivificante no empenho de que todos tenham vida. A família de Jesus une-se em torno da libertação, do serviço, da solidariedade, da misericórdia, da acolhida aos pobres, da prática da justiça, da defesa dos direitos humanos, do direito à alimentação, do direito à posse da terra e à moradia, do direito de todos a constituir dignamente sua família. As genealogias associavam-se ao direito à posse da Terra Prometida. Para Jesus, a Terra Prometida é toda a terra. Prometida a todos os povos. É a terra a serviço da vida, e não a terra ocupada por guerras de conquista em vista do acúmulo de riqueza e de poder, com a exclusão dos pequenos e oprimidos. Maria, mais do que por seus laços de sangue com Jesus, é bem-aventurada por sua união à vontade do Pai: "Faça-se em mim segundo a tua palavra".

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O pedido de um milagre

Leitura Orante
Mt 12,38-42

Então alguns mestres da Lei e alguns fariseus disseram a Jesus:
- Mestre, queremos ver o senhor fazer um milagre.
Jesus respondeu:
- Como as pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre, mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas. No Dia do Juízo a Rainha de Sabá vai se levantar e acusar vocês, pois ela veio de muito longe para ouvir os sábios ensinamentos de Salomão. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Salomão.

O sinal da presença de Deus entre nós é o amor

Esta narrativa é encontrada, também, de maneira mais simples, no Evangelho de Marcos. Em Marcos nenhum sinal será dado aos escribas e fariseus que provocam Jesus (cf. 15 fev.). A partilha dos pães já havia sido o sinal da autenticidade e do amor de Jesus. O Evangelho de Marcos caracteriza-se pela apresentação de Jesus, Filho de Deus encarnado, na simplicidade de sua humanidade e de sua comunicação amorosa. O Evangelho de Mateus tem um caráter mais cristológico, isto é, apresenta Jesus compreendido como aquele que, depois da morte sacrifical, mereceu a ressurreição. O sinal do profeta Jonas, mencionado em Mateus, significa a ressurreição de Jesus. Percebe-se aqui um texto elaborado para a orientação das comunidades oriundas do Judaísmo, que se formaram após a crucifixão de Jesus. O sinal da presença de Deus entre nós é o amor semeado nos corações pelo Espírito Santo, que se manifesta nos relacionamentos humanos do dia a dia, na humildade de cada lar, na rotina do trabalho, na vida comunitária e nas
lutas para a criação de um mundo novo possível.

sábado, 17 de julho de 2010

O servo escolhido de Deus

Leitura Orante
Mt 12,14-21

Então os fariseus que estavam ali saíram e começaram a fazer planos para matar Jesus.
Quando Jesus soube disso, foi embora dali, e muita gente o seguiu. Ele curou todos os que estavam doentes e mandou que não contassem nada a ninguém a respeito dele. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha dito: "Disse Deus: Aqui está o meu servo que escolhi, aquele que amo e que dá muita alegria ao meu coração.
Eu porei nele o meu Espírito, e ele anunciará o meu julgamento a todos os povos.
Não discutirá, nem gritará, nem fará discursos nas ruas.
Não esmagará o galho que está quebrado, nem apagará a luz que já está fraca.
Ele agirá assim até que a causa da justiça seja vitoriosa.
E todos os povos vão pôr nele a sua esperança."

Os fariseus sentem-se ameaçados em seu poder

O Judaísmo surgido no pós-exílio da Babilônia era uma teocracia (político-religiosa) das elites que retornaram deste exílio e oprimia o próprio povo semita, particularmente os camponeses. Jesus fala e age libertando o povo da opressão da sinagoga, do Templo e da Lei. Restaura-lhe dignidade e promove a vida. Os fariseus sentem-se ameaçados em seu poder, diante de tal subversão, e tomam a decisão de matar Jesus. Este último refugia-se em outro lugar, seguido pelas multidões, e cura a todos. Mateus escreve para uma comunidade de cristãos oriundos do Judaísmo. Sua intenção é demonstrar que Jesus, a partir de sua atividade taumatúrgica, vem realizar as promessas proféticas das Escrituras. Recorre a um texto de Isaías, adaptando-o: "Eis o meu servo, que escolhi [.]" (Is 42,1-4). O verdadeiro servo de Deus é Jesus, investido pelo Espírito para sua missão. Ele é manso e não praticará a violência.
Contudo, com absoluta firmeza anunciará às nações o direito e a justiça, transformando a sociedade.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A família de Jesus

Leitura Orante
Mt 12,46-50

Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Fazer a vontade do Pai

Esta narrativa cria uma tensão quando Jesus fala às multidões enquanto, do lado de fora, ficam sua mãe e seus irmãos, que procuram falar com ele. O que está em foco é uma reformulação da família em vista do cumprimento da vontade do Pai, conforme pedimos na oração do Pai-Nosso. A conversão pessoal implica a conversão da família. Uma renovação dos valores supõe uma reformulação das relações familiares. No Judaísmo são os laços sanguíneos que constituem os elos genealógicos que vinculam às origens abraâmicas de povo eleito. Jesus apresenta como critério de pertinência à sua família divina não os laços sanguíneos, mas o cumprimento da vontade do Pai, que está nos céus. De um modo mais geral, as tradições familiares são perpetuadas em vista da posse de bens, gozo de privilégios ou de submissão à ordem das estruturas da sociedade injusta. À medida que a família se compromete com fazer a vontade do Pai, ela se abre para a partilha, a solidariedade e a acolhida aos mais excluídos, sem preconceitos e com amor transformador. Maria, acompanhando seu filho, guardava em seu coração tudo que observava e ia amadurecendo sua compreensão a respeito da revelação de Jesus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu lhes darei descanso

Leitura Orante
Mt 11,28-30

- Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que eu exijo de vocês são fáceis, e a carga que eu ponho sobre vocês é leve.


Jesus a todos convida ao seu seguimento

Jesus a todos convida ao seu seguimento. Ele se dirige a todas as pessoas em todos os tempos. É o Jesus simples, humano, sensível, que se faz presente entre nós, com suas palavras carinhosas e sedutoras, que são luz e vida. Os discípulos, no tempo de Jesus, viviam sob o jugo da Lei. Os escribas e fariseus amarravam fardos pesados sobre seus ombros (Mt 23,4), sob a forma dos inúmeros preceitos legais, as exigências de ofertas, as discriminações, as humilhações e as exclusões. Jesus oferece o jugo do cumprimento da vontade do Pai. Esta vontade é o dom da vida eterna, e o caminho é a prática das bem-aventuranças, que levam a um estado de felicidade divina e a uma alegria comunicativa. O mundo, dominado pelos ambiciosos e poderosos, também amarra fardos pesados tanto sobre os inseridos no sistema global, quanto sobre os excluídos, cada um a seu modo. As opressões sob formas diversificadas, as ansiedades, as frustrações, os estresses urbanos, a violência e o medo que provocam a carência, a fome, a doença, a miséria. Jesus, manso e humilde de coração, oferece a sua paz. O mesmo coraçãozinho que batia junto com o coração de Maria, em seu ventre. É o Jesus humano, com seu coração compassivo, que convivendo conosco nos revela o Pai, nos comunica seu Espírito de amor, nos ilumina e conforta, nos estimula à luta e nos dá a vida eterna.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Deus se revela aos simples

Leitura Orante
Mt 11,25-27

Naquela ocasião Jesus disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos! Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.

A revelação de Jesus

Nesta breve oração de louvor, seguida da afirmação da união de conhecimento entre o Filho e o Pai, encontramos semelhanças de estilo com outras passagens do Evangelho de João, relativas a Jesus: dirigir-se diretamente ao Pai, em oração de louvor (Jo 11,41b-42); tudo entregue pelo Pai e a revelação do Filho (Jo 17,6); o conhecimento entre o Filho e o Pai (Jo 17,25-26). De maneira sublime é afirmada a acolhida dos pequeninos pelo Pai. Os pequeninos são os pobres bem-aventurados, simples e humildes, privados e carentes, em busca do socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão. Os sábios e entendidos são os autossuficientes peritos da Lei e os que, usando seus dons, ascenderam ao poder tornando-se opressores e, bem instalados em seus privilégios, não querem mudanças. Os critérios de valor, a partir da ótica do amor de Deus, são incompatíveis com os critérios do mundo de privilégios, riqueza e poder. Completando a oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai, que é a fonte da sua revelação. Em Deus a relação de conhecimento é relação de amor. A revelação de Jesus é para o mundo, para todos que têm fome e sede de justiça, e são solidários com os pobres, pequeninos e excluídos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

As cidades que não creram

Leitura Orante Mt 11,20-24

Então Jesus começou a acusar as cidades onde tinha feito muitos milagres. Ele fez isso porque os seus moradores não haviam se arrependido dos seus pecados. Jesus disse:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam vestido roupa feita de pano grosseiro e teriam jogado cinzas na cabeça! Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida. E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos! Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum.

Tiro e Sidônia

Concluído o "discurso missionário" em que Mateus reúne várias sentenças de Jesus, seguem-se um julgamento sobre "esta geração" que rejeitou João Batista e Jesus e uma lamentação sobre três cidades. Esta dura lamentação está também em Lucas inserida no envio dos "setenta e dois" em missão. A lamentação não se dirige às grandes cidades helênicas da Galileia, como Séforis e Tiberíades. As cidades imprecadas são de médio porte, sob influência de sinagogas locais. Corazim e Betsaida situavam-se ao norte de Cafarnaum, todas às margens do Mar da Galileia. Cafarnaum é a cidade da residência de Jesus. As cidades comparadas são: Tiro e Sidônia, cidades gentias, na costa norte mediterrânea, e malvistas pelos judeus; Sodoma e Gomorra são cidades-símbolo da corrupção na tradição de Israel, destruídas por castigo divino no Primeiro Testamento. A censura às cidades tem o sentido de censura ao poder político-religioso nelas sediado.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quem recebe vocês está recebendo a mim

Leitura Orante
Mt 10,34-11,1

- Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar. Quem procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, porque é meu seguidor, terá a vida verdadeira.
- Quem recebe vocês está recebendo a mim; e quem me recebe está recebendo aquele que me enviou. Quem receber um profeta, porque este é profeta, terá uma parte da recompensa dele; e quem receber uma pessoa boa, porque ela é boa, terá uma parte da recompensa dela.
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem, apenas por ser meu seguidor, der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa.
Quando acabou de dar essas ordens aos seus doze discípulos, Jesus saiu daquele lugar e foi ensinar e anunciar a sua mensagem nas cidades que ficavam perto dali.

O discípulo dá continuidade à obra de Jesus

Encerrando o Sermão da Montanha, Mateus nos apresenta mais alguns ditos e sentenças de Jesus. A frase inicial tem o impacto da contradição do senso comum. A paz de Jesus não é como a paz do mundo oprimido pelos poderosos, e ele vem trazer a espada da verdade e da justiça que liberta os oprimidos das ideologias deste mundo. A própria família está sob a influência destas ideologias tradicionais e sofre o impacto da mensagem de Jesus. Toma-se a cruz não por amor ao sofrimento, mas pelo empenho na evangelização, com destemor das ameaças daqueles que não querem a libertação dos pobres oprimidos, explorados e humilhados. Fracassar para o mundo, porém comprometer-se com o projeto de Jesus, é o caminho da vida eterna. Em missão, o discípulo dá continuidade à obra de Jesus.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ser discípulos e missionários

Leitura Orante
Mt 10,16-23

- Escutem! Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Sejam espertos como as cobras e sem maldade como as pombas. Tenham cuidado, pois vocês serão presos, e levados ao tribunal, e serão chicoteados nas sinagogas. Por serem meus seguidores, vocês serão levados aos governadores e reis para serem julgados e falarão a eles e aos não-judeus sobre o evangelho. Quando levarem vocês para serem julgados, não fiquem preocupados com o que deverão dizer ou como irão falar. Quando chegar o momento, Deus dará a vocês o que devem falar. Porque as palavras que disserem não serão de vocês mesmos, mas virão do Espírito do Pai de vocês, que fala por meio de vocês.
- Muitos entregarão os seus próprios irmãos para serem mortos, e os pais entregarão os filhos. Os filhos ficarão contra os pais e os matarão. Todos odiarão vocês por serem meus seguidores. Mas quem ficar firme até o fim será salvo. Quando vocês forem perseguidos numa cidade, fujam para outra. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês não acabarão o seu trabalho em todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do Homem.


Perseverança, na alegria e na paz

Aqueles que são portadores da paz vão encontrar lobos pelos caminhos. São aqueles poderosos que devoram os pobres e fracos na ânsia de crescerem em suas riquezas. Não se amam. Armam-se até os dentes e fazem as guerras, às custas de vidas inocentes entre os agressores e os agredidos. Sustentam estruturas socioeconômicas injustas, elaboram leis que os favorecem. Têm nas mãos os meios de comunicação que iludem e corrompem. Assim, interferem na cultura com falsos valores que criam divisões no seio das próprias famílias. Neste quadro de trevas brilham os bem-aventurados, injuriados e perseguidos por sua fidelidade a Jesus, o Filho do homem. Por sua perseverança, na alegria e na paz, constroem um mundo novo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Ser d'Ele" (Jesus) e fazer parte "dos seus"

Leitura Orante
Mt 10,7-15

Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar. Não levem guardados no cinto nem ouro, nem prata, nem moedas de cobre. Nesta viagem não levem sacola, nem uma túnica a mais, nem sandálias, nem bengala para se apoiar, pois o trabalhador tem o direito de receber o que precisa para viver.
- Quando entrarem numa cidade ou povoado, procurem alguém que queira recebê-los e fiquem hospedados na casa dessa pessoa até irem embora daquele lugar. Quando entrarem numa casa, digam: "Que a paz esteja nesta casa!" Se as pessoas daquela casa receberem vocês bem, que a saudação de paz fique com elas. Mas, se não os receberem bem, retirem a saudação. E, se em alguma casa ou cidade as pessoas não quiserem recebê-los, nem ouvi-los, saiam daquele lugar. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: no Dia do Juízo, Deus terá mais pena das cidades de Sodoma e de Gomorra do que daquela cidade.

Somos introduzidos no Reino pela conversão

A narrativa do envio missionário dos Doze apóstolos está presente nos três Evangelhos sinóticos. Ela é semelhante ao envio dos setenta e dois em Lucas. Percebe-se que ela exprime normas para a ação missionária nas primeiras comunidades, a partir da memória do ministério de Jesus. O núcleo do anúncio é a proximidade do Reino dos Céus. É o anúncio que tem suas raízes na pregação de João Batista e de seu batismo. O Reino está próximo, isto é, está perto de nós, ao nosso alcance, para ser vivido no dia a dia. Somos introduzidos no Reino pela conversão, ou seja, pela mudança de vida, assumindo o compromisso da luta e a prática da justiça. A novidade do Reino é a superação deste mundo dominado pelos poderosos que ambicionam e acumulam riqueza e poder, praticam a injustiça, semeando a morte, oprimem e excluem as maiorias. O discípulo e o missionário são portadores da paz que é desejada por todos os povos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Os chamados a serem apóstolos

Leitura Orante Mt 10,1-7

Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus. Jesus enviou esses doze homens, dando-lhes a seguinte ordem: - Não vão aos lugares onde vivem os não-judeus, nem entrem nas cidades dos samaritanos. Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto."

Jesus entre as multidões

Os três evangelistas sinóticos associam a escolha e o envio dos Doze a um sumário da missão de Jesus entre as multidões. Lucas situa esta escolha associada a um momento de oração de Jesus, seguindo-se o referido sumário; Mateus, por sua vez, situa a escolha dos Doze após o sumário da missão, no qual as multidões carentes, "como ovelhas sem pastor", motivam um apelo missionário. No envio dos Doze, Mateus é o único a mencionar a recomendação restritiva à ida "às ovelhas perdidas de Israel", com a exclusão dos territórios pagãos e das cidades dos samaritanos. Nos demais evangelistas a missão é universal, sem restrições, podendo-se perceber até uma prioridade aos gentios. Jesus viveu e exerceu seu ministério na Galileia, território predominantemente gentílico, e teve uma boa acolhida entre os samaritanos (Jo 4). O caráter restritivo de Mateus pode exprimir uma limitação circunstancial da missão ao ambiente judaico, a partir dos convertidos judeo-cristãos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Primeira Eucaristia

No dia 27 de Junho, 45 crianças receberam Jesus na Eucaristia.
"A primeira comunhão das crianças é um incentivo para que elas se tornem verdadeiras discípulas de Jesus Cristo e continuem esse processo da fé, com a crisma e a catequese permanente, onde elas possam realmente aprofundar sua fé", de acordo com o presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, Dom Eugéne Rixen.







Ser missionário faz parte da identidade cristã

Leitura Orante
Mt 9,32-38

Quando eles foram embora, algumas pessoas levaram a Jesus um homem que não podia falar porque estava dominado por um demônio. Logo que o demônio foi expulso, o homem começou a falar. Todos ficaram admirados e afirmavam:
- Nunca vimos em Israel uma coisa assim!
Mas os fariseus diziam:
- O chefe dos demônios é quem dá a esse homem poder para expulsar demônios.
Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.


Jesus prossegue seu ministério libertador

Com uma breve narrativa inicial de exorcismo e cura de um possesso mudo, réplica resumida da narrativa em 12,22-32, Mateus completa a coletânea de dez milagres (caps. 8 e 9), com a qual ele prepara o discurso apostólico que se segue (cap. 10). As narrativas de milagres revelam a prática libertadora e vivificante de Jesus. A cura do possesso suscita um violento conflito com os fariseus. O poder institucional escandaliza-se com a prática de Jesus e procura difamá-lo e desacreditá-lo. A seguir, temos o sumário do andamento da obra missionária. É o prelúdio do discurso apostólico. Ele compreende três observações sobre desenvolvimento do ministério de Jesus: Jesus prossegue seu ministério libertador; as multidões continuam a acompanhá-lo; a tarefa é enorme. Jesus, desde o início, ao chamar discípulos mais próximos a si, já tinha o propósito de integrá-los e partilhar com eles este seu ministério.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A fé que salva


Leitura Orante
Mt 9,18-26


Enquanto Jesus estava falando ao povo, um chefe religioso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
- A minha filha morreu agora mesmo! Venha e ponha as mãos sobre ela para que viva de novo.
Então Jesus foi com ele, e os seus discípulos também foram.
Certa mulher, que fazia doze anos que estava com uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele. Pois ela pensava assim: "Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada."
Jesus virou, viu a mulher e disse:
- Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé.
E naquele momento a mulher ficou curada.
Depois Jesus foi para a casa do chefe religioso. Quando viu os que tocavam música fúnebre e viu a multidão numa confusão geral, disse:
- Saiam todos daqui! A menina não morreu; ela está dormindo!
Então começaram a caçoar dele. Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou. E a notícia a respeito disso se espalhou por toda aquela região.

Jesus vem restaurar a vida

Nesta narrativa de dois milagres é feito o contraste entre uma mulher pobre, excluída, e um homem importante, excludente. O homem, chefe da sinagoga, pede a Jesus por sua filha morta. A mulher, excluída pelo sistema religioso por ser portadora de um fluxo de sangue, do qual não conseguia se curar (crítica ao sistema social), toca na veste de Jesus. Ela era impura, mas no toque em Jesus o que prevalece não é esta impureza, mas sim a pureza de Jesus que se comunica à mulher. Jesus a chama de "filha" e declara sua libertação: "Tua fé te salvou". É a fé que leva ao abandono a Jesus, confiando e sendo fiel no cumprimento de suas palavras. Na casa de Jairo Jesus é recebido com zombarias. À filha de Jairo, Jesus chama de "menina". Ele a pega pela mão e ela se levanta. Jesus vem restaurar a vida, sem excluir ninguém.

sábado, 3 de julho de 2010

Jesus e Tomé

Leitura Orante
Jo 20,24-29

Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de "o Gêmeo", não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé:
- Nós vimos o Senhor!
Ele respondeu:
- Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer!
Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vocês!
Em seguida disse a Tomé:
- Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!
Então Tomé exclamou:
- Meu Senhor e meu Deus!
- Você creu porque me viu? - disse Jesus. - Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!

Para crer não é necessário ver

Nos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) o nome de Tomé é mencionado apenas uma única vez, compondo a lista dos Doze apóstolos. No Evangelho de João, Tomé aparece em quatro situações: na narrativa da ressurreição de Lázaro, em um diálogo na última ceia, neste detalhado diálogo com o Ressuscitado e na pesca milagrosa na Galileia, também com o Ressuscitado. Este episódio do Evangelho de hoje, de certo modo, relativiza as narrativas de visões do Ressuscitado. No episódio do encontro do túmulo vazio, o discípulo que Jesus amava creu sem ver o Ressuscitado (Jo 20,8). Para crer não é necessário ver. A fé brota da experiência de amor que os discípulos tiveram no convívio com Jesus, e da mesma experiência de amor que se pode ter, hoje, nas relações fraternas de acolhimento, de doação e serviço, de misericórdia e compaixão, na fidelidade às palavras de Jesus.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Arraiá em louvor a São Pedro e São Paulo

Realizamos neste último dia 27 em nossa paróquia, mais um grande Arraiá em Louvor a São Pedro e São Paulo. Foi um momento muito alegre onde tivemos o prazer de receber muitas pessoas na Praça Irmã Lidwina. Vários movimentos e pastorais participaram fazendo uma deliciosa praça de alimentação, além de dançarem a tradicional quadrilha.

Durante o evento foi tocado vários sucessos do forró católico da dupla Ambrósio e Grampulino, e se você quiser adquirir este cd, procure a Secretaria Paroquial.

Queremos agradecer a você que participou, a Empresa Cadu Produções, e a todos que de uma forma ou outra ajudaram para a realização deste.


Jesus chama Mateus

Leitura Orante
Mt 9,9-13

Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:
- Venha comigo.
Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos:
- Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus ouviu a pergunta e respondeu:
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: "Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais." Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons.

Jesus, com sua prática, revela o projeto do Pai

Junto ao Mar da Galileia, em Cafarnaum, Jesus já havia chamado os quatro primeiros discípulos, que eram humildes pescadores (cf.30 nov.). Jesus se dirige, agora, ao publicano Mateus (Levi). Esta narrativa do chamado de Mateus realça a proposta de Jesus de abertura e acolhimento aos excluídos pelo Judaísmo. Nela, podemos perceber também os três círculos de proximidade a Jesus. Do lado de fora estão os fariseus, que rejeitam e são agressivos em relação a Jesus. Em um círculo intermediário estão os publicanos e pecadores (multidão), excluídos e esperançosos, que são tocados pelas palavras de Jesus e aproximam-se dele. E o círculo dos discípulos, que tomam posição decidida no seguimento de Jesus. O Judaísmo repudiava qualquer convívio com os excluídos, particularmente a refeição comum com eles. Jesus, com sua prática, revela o projeto do Pai, o Reino de misericórdia, onde a vida é promovida. Opõe-se à sociedade financeira de mercado e lucro, que exige o sacrifício dos excluídos para progredir.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A alegria da boa nova do Reino chegue a todos


Leitura Orante
Mt 9,1-8

Jesus entrou num barco, voltou para o lado oeste do lago e chegou à sua cidade. Então algumas pessoas trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Coragem, meu filho! Os seus pecados estão perdoados.
Aí alguns mestres da Lei começaram a pensar:
- Este homem está blasfemando contra Deus.
Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse:
- Por que é que vocês estão pensando essas coisas más? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
- Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
O homem se levantou e foi para casa. Quando o povo viu isso, ficou com medo e louvou a Deus por dar esse poder a seres humanos.

O poder de perdoar os pecados

Mateus resume a narrativa de Marcos da cura do paralítico, narrada com detalhes pitorescos (cf. 15 jan.). Ela está incluída em uma seção de dez milagres, com caráter persuasivo para o discurso apostólico que virá a seguir. A cura do paralítico é sinal do perdão dos pecados, fruto do amor misericordioso de Jesus. O pecado tinha um caráter de impureza para o Judaísmo. A purificação só poderia ser feita no Templo, mediante ofertas, em nome de Deus. Tocado pela fé tanto do paralítico como do grupo que o carregava, Jesus chama-o de "filho" e proclama o perdão de seus pecados. Ao se irritarem e acusarem Jesus de blasfêmia, os fariseus e mestres da Lei pretendem condenar Jesus por ter desconsiderado o espaço privilegiado do Templo. Em Jesus ("Filho do homem", "humano"), Deus dá aos humanos o poder de perdoar os pecados, pelo amor.