sexta-feira, 3 de junho de 2011

Alegria como o nascimento de um bebê

Leitura Orante
Jo 16,20-23a

Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada.

As palavras de Jesus as consolam e alegram

Na seqüência desta fala de despedida de Jesus, na última ceia, o tema é a alegria duradoura. A tristeza é passageira. Aqui, a comparação com o dar à luz da mulher tem o sentido de mostrar a transitoriedade da angústia. Paulo usará, várias vezes, a imagem do parto para afirmar sua paternidade e maternidade em relação às suas comunidades.
A tristeza que os discípulos sentem no momento da despedida de Jesus é passageira. João ao escrever estas palavras tem presente as suas comunidades. Estas, vivendo momentos difíceis de perseguição, sentiam a ausência de Jesus e angustiavam-se. As palavras de Jesus as consolam e alegram. Jesus verá os discípulos novamente. Não por um retorno ao mundo, mas pela permanência dos discípulos nele e ele nos discípulos. Jesus e o Pai farão, dos discípulos, sua morada celeste, o que trará a estes uma alegria que não lhes poderá ser tirada. Então não será necessário perguntar nada a Jesus, pois o Espírito Santo enviado conduzirá as discípulos à verdade plena.
As comunidades vivem seu compromisso missionário na alegria da comunhão com Jesus e o Pai, conduzidas pelo Espírito da Verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário