Leitura Orante
Mt 6,19-23
"Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for límpido, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!
Os tesouros no céu
Com absoluta clareza os evangelhos registram a denúncia de Jesus à acumulação das riquezas. Nos primeiros séculos do cristianismo os Padres da Igreja, notadamente Basílio, Ambrósio, João Crisóstomo, Cirilo de Alexandria, já caracterizavam a acumulação da riqueza como sendo fruto da injustiça. Nos evangelhos a ambição da riqueza é descartada com a proclamação da bem-aventurança dos pobres. Lucas acrescenta a esta bem-aventurança a lamentação sobre os ricos. Segundo a "doutrina da retribuição" do Primeiro Testamento, presente em certos ambientes cristãos, o enriquecimento pessoal seria sinal da benção de Deus e a pobreza seria sinal de castigo. Jesus rejeita tais concepções, com uma inversão de critérios. Esta inversão atinge frontalmente o projeto de acumulação capitalista. A injusta acumulação de bens torna o coração tão corrompido quanto às riquezas acumuladas. Os tesouros no céu são conquistados pela união de coração e de vontade com Deus, com o empenho no resgate e no cultivo da vida, particularmente entre os excluídos. O olho é a lâmpada do coração. O olho fixo nas riquezas traz trevas ao coração. O olho sensível ao sofrimento do irmão é luz para o coração.
Mt 6,19-23
"Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for límpido, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!
Os tesouros no céu
Com absoluta clareza os evangelhos registram a denúncia de Jesus à acumulação das riquezas. Nos primeiros séculos do cristianismo os Padres da Igreja, notadamente Basílio, Ambrósio, João Crisóstomo, Cirilo de Alexandria, já caracterizavam a acumulação da riqueza como sendo fruto da injustiça. Nos evangelhos a ambição da riqueza é descartada com a proclamação da bem-aventurança dos pobres. Lucas acrescenta a esta bem-aventurança a lamentação sobre os ricos. Segundo a "doutrina da retribuição" do Primeiro Testamento, presente em certos ambientes cristãos, o enriquecimento pessoal seria sinal da benção de Deus e a pobreza seria sinal de castigo. Jesus rejeita tais concepções, com uma inversão de critérios. Esta inversão atinge frontalmente o projeto de acumulação capitalista. A injusta acumulação de bens torna o coração tão corrompido quanto às riquezas acumuladas. Os tesouros no céu são conquistados pela união de coração e de vontade com Deus, com o empenho no resgate e no cultivo da vida, particularmente entre os excluídos. O olho é a lâmpada do coração. O olho fixo nas riquezas traz trevas ao coração. O olho sensível ao sofrimento do irmão é luz para o coração.
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