segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Com cinco pães e dois peixes Jesus alimenta a multidão

Leitura Orante
Mt 14,13-21

Ao saber o que havia acontecido, Jesus saiu dali num barco e foi sozinho para um lugar deserto. Mas as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra. Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, ficou com muita pena deles e curou os doentes que estavam ali.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Eles não precisam ir embora. Dêem vocês mesmos comida a eles.
Eles disseram:
- Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
- Pois tragam para mim! - disse Jesus.
Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.

Verdadeiro banquete da vida

Este episódio do pão partilhado entre Jesus, seus discípulos e as multidões, é narrado pelos quatro evangelistas. Mateus, seguindo Marcos, narra este episódio em seguida à narrativa do banquete de herodes (cf. 31 jul.), e em contraposição a ele. Em torno de herodes reuniram-se as elites do poder, em um banquete de aniversário. O desfecho do que seria uma comemoração da vida revela a verdadeira identidade dos celebrantes: é uma festa de morte, que termina com a cabeça de João Batista servida em uma bandeja. Por outro lado, longe das elites da cidade, em meio rural popular, Jesus reúne multidões e partilha com elas pães e peixes, saciando a todos. Este é o verdadeiro banquete da vida, o banquete da partilha que eleva os excluídos e os integra no Reino de Deus.

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