segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Jesus fala outra vez da sua morte e da sua ressurreição

Mt 17,22-27

Um dia os discípulos estavam se reunindo na Galiléia, e Jesus disse a eles:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado.
E os discípulos ficaram muito tristes.
O imposto do Templo
Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro:
- O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?
- Paga, sim! - respondeu Pedro.
Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse:
- Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?
- São os estrangeiros! - respondeu Pedro.
- Certo! - disse Jesus. - Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu.

Pedro é questionado sobre o pagamento do imposto

Vindo de Cesareia de Filipe, por três vezes Jesus advertirá os discípulos sobre as provações que o esperam em Jerusalém, para onde se dirigem. Em Cafarnaum Pedro é questionado sobre o pagamento do imposto do Templo de Jerusalém. Depois da destruição do Templo, os romanos passaram a cobrá-lo para o Templo de Júpiter Capitolino em Roma. Pedro afirma a submissão de Jesus a este pagamento. Jesus esclarece Pedro. Os reis e poderosos criam impostos que oneram o povo para sustentar suas elites. Não é assim com os filhos de Deus em seu Reino. Contudo, Jesus, nesse momento, para não escandalizar, consente no pagamento. O episódio simbólico do peixe sugere que os discípulos contam com a providência de Deus e, mesmo sob o jugo do poder, exercem sua liberdade em espaços conquistados fora do alcance deste poder.

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